Considerado organizador de informações e dicionário de sinônimos, o bibliotecário não vê seu mercado de trabalho ameaçado pela internet. Pelo contrário, William Okubo, de 36 anos, bibliotecário da Mário de Andrade, em São Paulo, diz que toda a informação, independente do formato, precisa ser organizada, e sites como o Google acabam ampliando o mercado para estes profissionais. Conheça um pouco mais sobre a profissão no Guia de Carreiras desta terça-feira (8/3).
“Nem sempre a informática tem a solução para tudo. Organizar a informação será sempre necessário, por mais que a tecnologia se desenvolva, o homem estará por trás dela”, afirma Okubo.
Para Okubo, enciclopédias e dicionários podem cair em desuso, porém as bibliotecas ainda guardam documentos, memórias e histórias que não estão digitalizadas. “Pode acontecer de daqui a 50 anos, o bibliotecário não ter mais o espaço físico de trabalho dentro de um escritório, por exemplo. Vai trabalhar on-line, dando informações a distância e fazendo o trabalho de filtro para as pessoas não perderem tanto tempo pesquisando.”
O profissional formado em biblioteconomia está habilitado a trabalhar em bibliotecas e centros de documentação e memória. No curso de graduação, o estudante aprende técnicas e códigos para organizar acervos de livros, documentos ou fotografias.
(do G1)
Enviado por Marcos Vasconcelos.
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