sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Folha de São Paulo disponibiliza 90 anos de história na internet

No dia em que comemora seus 90 anos, a Folha coloca na internet a versão fac-similar das suas edições desde 1921. São cerca de 1,8 milhão de páginas, incluindo as edições da "Folha da Noite", da "Folha da Manhã" e da "Folha de S.Paulo".

A Folha é o primeiro dos grandes jornais brasileiros a digitalizar seu acervo integral e a colocá-lo à disposição dos leitores.

O processo demorou cerca de um ano. Envolveu dezenas de pessoas do jornal e a contratação da empresa Digital Pages. O custo estimado foi da ordem de R$ 3 milhões, o que inclui a digitalização, o armazenamento e o espaço em servidores capazes de suprir a demanda que será criada na internet. Nesta fase inicial, qualquer pessoa poderá ter acesso gratuito por meio do site http://acervo.folha.com.br.

"Após um período de degustação aberto a todos, o acesso gratuito será mantido só para assinantes do jornal. É uma ferramenta poderosa para pesquisas e uma vantagem a mais para o leitor fiel da Folha", afirma Antonio Manuel Teixeira Mendes, superintendente do jornal.


(do jornal Folha de São Paulo)

Enviado por Leila Andrade.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Exposição da Biblioteca Nacional exibe monstros mitológicos

A Memória da Ciência não é um tema fácil porque abarca todas as ciências e, em cada uma delas, existem infinitos aspectos a serem considerados, tanto no universo da arte que evoluiu para ciência; quanto no da ciência que se subdividiu, multiplicando-se em distintas abrangências. No Livro raro, a ciência é multifacetada, é novidadeira, tem abordagens que não fazem distinção entre o científico e o literário, entre ciência e fantasia. Então, uma dessas abordagens foi escolhida para a Exposição: um bestiário de figuras extraordinárias, descritas como manifestações monstruosas em suas representações iconográficas no Livro Raro.

A variedade dessas descrições e representações (monstros heráldicos, mitológicos, lendários, hipotéticos ou avistados por enfáticas testemunhas) evidentemente não está esgotada nesta Exposição, porque ainda há muito a desvelar.

O tema, aparentemente banal, requereu a busca em diferentes registros de distintas áreas de conhecimento (Medicina, Relatos de Viagens, História, Geografia, Poesia, Biologia, Biografias, Estudos da Natureza, Ecologia e Biodiversidade), oferecendo 16 livros e 12 imagens, dos séculos XVI a XIX, sobre criaturas cuja existência é sugerida, sobre animais fabulosos e sobre pessoas com anomalias que eram interpretadas como monstruosidades – a maioria de significativa ocorrência no imaginário popular.

Os registros imagéticos memoriais revelaram que muito do que vemos hoje e que pensamos ser resultado de mentes criativas é, na verdade, produto da pesquisa no Livro Raro. Por isso, não seria exagero afirmar que a pesquisa do Livro Raro, qualquer que seja o tema, nunca é simples, jamais é inocente e, acima de tudo, é sempre surpreendente.

Ana Virginia Pinheiro
Chefe da Divisão de Obras Raras


Enviado por Eliane Prata.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Núcleo MID expõe trabalhos de bibliotecas

O Núcleo MID está montando uma exposição com os trabalhos elaborados pelos bibliotecários da Rede, que foram apresentados em congressos e mostras internas. Quem tiver algum banner que queira compartilhar basta entrar em contato com o Núcleo. A mostra ficará em exposição até o dia 18 de março.

Enviado por Luciana Avellar.

Porque o iPad jamais substituirá os jornais

Uma propaganda engraçada sobre a extinção da mídia impressa. Quer dizer, não para a mídia impressa.



Enviado por Marcos Vasconcelos.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Tablets começam a substituir livros em escolas e universidades

A extensa lista de material escolar no início do ano letivo está sendo substituída por um único item. No lugar da mochila abarrotada de livros, cadernos e lápis, um computador portátil de menos de 1 kg reúne todas as necessidades do aluno e começa a fazer parte do ambiente escolar. É uma das mudanças proporcionadas pela revolução dos tablets, formato que promete substituir a maioria dos notebooks e desktops nos próximos anos.

“A minha ideia é usar o iPad para fazer anotações e substituir o caderno. Acho a minha letra muito feia, nem eu entendo, às vezes”, conta Samuel Silva, de 15 anos, que está no 2º ano do Ensino Médio do Colégio Batista Mineiro, em Belo Horizonte (MG). "Para as aulas de Física e Matemática, vou comprar um caderno tradicional, já que fica muito ruim fazer gráficos usando o dedo", disse Samuel, que comprou o iPad no dia do lançamento do tablet da Apple no Brasil, em dezembro.

“Em 2010, eu já usava o iPhone para a minha organização escolar. Não uso agenda há dois anos. Pretendo substituir os livros de literatura pelo iPad também”, conta o estudante, que está lendo “1984”, de George Orwell, no tablet. Samuel já conseguiu autorização da coordenadora da escola para usar o equipamento em aula. "Descobri outros dois alunos do colégio que também estão usando iPad".

Leia mais:

(do G1)

Enviado por Marcos Vasconcelos.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Enciclopédias perdem espaço nas livrarias e bibliotecas

Imagine você, leitor, encontrar cerca de dez volumes de uma enciclopédia respeitada com livros de capa dura e papel de qualidade, jogados na lixeira. Pois foi o que aconteceu com este repórter, que se deparou com a cena no prédio onde mora: uma coleção inteira da renomada Larousse em vias de ser descartada sumariamente.

Porém, o pior estava por vir. Resgatada, o passo seguinte se tornou quase que uma missão impossível. Ao tentar doar os livros a sebos e bibliotecas do Centro de Ribeirão Preto, ninguém aceitou a coleção. Foi preciso entrar em contato com uma ONG que desenvolve um projeto de incentivo à leitura, para conseguir um lugar seguro para os livros.

"O computador acabou com as enciclopédias. A única opção é vender esses livros para a reciclagem", afirma Hildete Regina Gomes, funcionária do Sebo do Brechó.


(do jornal A Cidade)

Enviado por Marcos Vasconcelos.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Biblioteca CTC/C em obras

A Biblioteca de Geologia, Geografia e Oceanografia (CTC/C) encontra-se fechada para obras de mudança de layout. A obra, uma antiga reivindicação da comunidade usuária e dos servidores da Biblioteca, iniciou-se em 9 de fevereiro com previsão de conclusão em 60 dias pela empresa Trema. Este prazo não inclui o serviço de limpeza geral e a reorganização do acervo. Portanto a previsão de reabertura está prevista para a terceira semana de maio de 2011.

Para minimizar os transtornos que toda obra acarreta, a equipe de servidores estará em revezamento para atender aos usuários no 1. andar, bloco B, sala 1019, sala de reuniões da Rede Sirius, de segunda a sexta-feira de 8h às 18h com os seguintes serviços:

- Emissão de Nada Consta;
- Orientação para elaboração de Teses e Dissertações, pela bibliotecária Barbara Jardim, mediante agendamento prévio, através dos telefones 2334 0351 e 2334 0810 ou pelos e-mails ctcc@uerj.br e barbara_sjardim@yahoo.com.br ;
- Devolução de livros;
- Inscrição de novos alunos; e
- Renovação de inscrição.

Enviado por Hilda Lima.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Bibliotecas espanholas começam a emprestar livros digitais

MADRI - Para tomar mil livros emprestados de uma biblioteca, o leitor precisa de, no mínimo, uma van. E, claro, muita lábia para convencer o bibliotecário. Mas, em 15 bibliotecas públicas do país, já não há mais tantas complicações. Basta uma tabuleta digital e um cartão de memória. É o começo do projeto aprovado em dezembro pelo Ministério da Cultura para que as bibliotecas públicas comecem a disponibilizar livros digitais.

O serviço funciona de forma parecida nas 15 bibliotecas onde já há o sistema. Depois de se registrar, o usuário recebe um e-reader repleto de livros eletrônicos e pode ficar com ele entre 15 e 45 dias. O ministério investiu 130 mil euros nas 15 bibliotecas para, entre outras coisas, a compra de 750 e-readers. Rogelio Blanco, diretor-geral da divisão de livros e arquivos do ministério, explicou que a pasta pretende expandir o serviço para todas as 54 bibliotecas públicas em um ano.


(do jornal O Globo)

Enviado por Marcos Vasconcelos.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Documentário destaca a importância dos sebos

O documentário Sebos e Sábios, produzido por Marcelo Ferraz, Nicole Monteiro, Paulo Couto Filho e dirigido por Marcelo Rennó, trata da atividade dos sebos, livrarias que vendem livros usados. Focado também no hábito da leitura, o filme destaca a importância dos profissionais do sebo, fundamentais na preservação e divulgação da cultura.


Enviado por Marcos Vasconcelos.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Ranking de downloads da BDTD/UERJ

Ao completar um ano de inclusão dos indicadores das teses e dissertações na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ (BDTD/UERJ), o Núcleo de Processos Técnicos da Rede Sirius – Rede de Bibliotecas UERJ, coordenador do projeto, apresenta as dissertações e teses que tiveram mais de 350 downloads. Isso demonstra como o repositório institucional possibilita a disseminação e a visibilidade da produção dos programas de pós-graduação da Universidade.
O sucesso da BDTD/UERJ se deve principalmente à adesão dos programas de pós-graduação e ao empenho dos bibliotecários da Rede Sirius.


Enviado por Neuza Cardim e Simone Dib.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Dica de Leitura: Cem Anos de Solidão (Gabriel Garcia Márquez)

Romance escrito pelo autor colombiano Gabriel Garcia Márquez, Cem Anos de Solidão foi publicado pela primeira vez em Buenos Aires, Argentina, no ano de 1967 e foi principalmente esta obra o que deu a seu autor o Prêmio Nobel de Literatura em 1982. Pablo Neruda afirmou, certa vez que “Cem anos de solidão” é o melhor livro em espanhol já escrito desde Dom Quixote. Esta opinião foi confirmada em 2007, no IV Congresso Internacional da Lingua Espanhola, realizado em Cartagena, Colômbia. Cem anos de solidão teve tiragem inicial de 8 mil exemplares, mas já vendeu mais de 30 milhões de exemplares, traduzidos em 35 idiomas, em todo o mundo desde o seu lançamento.

Esta obra-prima é uma espécie de hors-concours em qualquer lista de melhores romances do planeta, de tal modo que, certas horas, parece que o mundo se divide entre seus adoradores e os de Ulysses, de James Joyce. “Cien Años”, ao contrário do congênere irlandês – que fala dos acontecimentos de apenas um dia – fala sim, de um século, século onde ocorre a fantástica saga da família Buendía e sua interminável sucessão de Arcádios e Aurelianos. Tudo no livro gira em torno de uma história que, não obstante seja fantásticamente realista, é mágica e traz a mágica insondável da ilusão. Da primeira página, que fala do encantamento do protagonista ao ver o gelo pela primeira vez, até a última página, onde a magia amalgamada por mitos como o cigano Melquíades e a própria cidade de Macondo finalmente se dissipa, como toda ilusão, tudo é uma seqüência mágica de personagens e acontecimentos que traga o leitor e o intruduz nos olhos e nos cenários do livro.

Este livro está disponível nas bibliotecas CEH/B, CEH/C, CEH/D, COM e CAP/A.

Enviado por Marcos Vasconcelos.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Maior biblioteca digital brasileira é gratuita

Com seu acervo exclusivamente composto de textos completos e itens digitais integrais como sons e imagens, a Biblioteca Digital da Central de Cursos da Universidade Gama Filho ultrapassou a marca de um milhão de itens neste início de fevereiro de 2011, e torna-se a maior Biblioteca Digital do Brasil.

Como referência para esta marca, podemos citar a BDTD - Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações, mantida pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e baseada no mesmo conceito de compartilhamento de arquivos abertos, que segundo seu site possui um acervo de 152.546 itens de textos completos produzidos pelas universidades brasileiras.

Outra referência é a Biblioteca Domínio Público, mantida pelo Ministério da Educação, que disponibiliza para a população um total de 186.740 itens digitais integrais segundo seu site A Biblioteca Digital da Central de Cursos da Universidade Gama Filho é um serviço de extensão universitária que disponibiliza gratuitamente para a população a totalidade dos acervos digitais de texto completo de bibliotecas de 1.435 universidades, artigos de 48 mil periódicos científicos, além dos bancos de dados de centros de pesquisa, bibliotecas nacionais e órgãos governamentais de 62 países, através da participação no consórcio internacional OAI - Open Archives Initiative, o maior compartilhamento de informação científica da história.


(do site AdNews)

Enviado por Marcos Vasconcelos.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Trocas de livros didáticos garantem economia

Para os pais de estudantes do Ensino Fundamental e Médio, início de ano é sinônimo de gastos com material escolar, principalmente com livros didáticos e paradidáticos. Neste ano, o rombo na conta bancária promete ser ainda maior. Segundo constatou a Associação Nacional de Livrarias (ANL) o preço dos títulos educacionais sofreu um reajuste de 5% a 10% no início deste ano, devido a causas como aumento dos insumos e a nova ortografia da Língua Portuguesa. Para tentar aliviar os gastos com a lista escolar, as feiras de troca de livros têm se mostrado uma ótima opção para os responsáveis, além disso a prática estimula a preservação entre os estudantes.

O Colégio Franciscano Nossa Senhora Aparecida (Consa), de São Paulo, tomou a iniciativa de organizar anualmente uma feira de troca de livros com o objetivo de garantir economia para os pais e de incentivar a reciclagem e o cuidado com os materiais entre os alunos. "A Feira existe desde 2008 e surgiu para melhor atender aos próprios pais, que já faziam a troca de livros de maneira informal. Além de ceder a estrutura do colégio para a prática, procuramos conscientizar os alunos durante o ano quanto à importância de conservar e doar os próprios livros", explica Ana Carlota Niero Pecorari, coordenadora de Segmento do Ensino Médio do Consa.


(do portal Terra)

Enviado por Marcos Vasconcelos.

"Papai, o que você fez pelas bibliotecas?"

O consultor de internet inglês Philip Bradley tem usado o tempo livre para adaptar antigos pôsteres de modo que se encaixem na campanha Save Libraries. Partiu do clássico “Seu país precisa de você”, que virou “Sua biblioteca precisa de você”, e daí foi evoluindo a ideia em outros cartazes cujas imagens estivessem em domínio público, com destaque para vários da Primeira e da Segunda Guerra.

A pesquisa trouxe à tona curiosidades: os pôsteres da Primeira Guerra, por exemplo, costumavam destacar a responsabilidade individual e o sentimento de vergonha das pessoas, caso de um em que a menininha, no colo do pai, perguntava: “Papai, o que você fez na Grande Guerra?”. Os da Segunda Guerra, por sua vez, estimulavam a força coletiva. Ele explica em detalhes aqui, em inglês.

Seguem abaixo algumas das imagens que achei mais bacanas. Destaque para o “Eu, viajar?”, o quarto pôster, uma orientação para que as pessoas passassem as férias em casa em vez de gastar gasolina dirigindo por aí, e para o “Esqueça a culinária”, em que, na verdade, em vez de uma pilha de livros, a mulher carregava potes de comida, numa campanha pela economia de alimentos.


(dos blogs do Estadão)

Enviado por Marcos Vasconcelos.