sexta-feira, 29 de julho de 2011

''É preciso flexibilizar a propriedade intelectual'', diz Lawrence Lessig

Lawrence Lessig, professor de direito de Harvard (EUA), defende a flexibilização das regras de propriedade intelectual. Autor de livros como "Remix", disponível gratuitamente sob uma licença da "Creative Commons", Lessig diz que é preciso haver liberdade para que a cultura comercial conviva com a do compartilhamento - que ganha cada vez mais espaço na internet. Lessig, que virá ao Brasil para o fórum HSM Negociação 3.0, que acontece em 23 e 24 de agosto, concedeu entrevista à Carolina Matos da Folha de S.Paulo. Abaixo, alguns trechos da entrevista.

"Propriedade intelectual

Precisamos de mais pensamento empírico e menos religião no que diz respeito à propriedade intelectual. É verdade que, com a internet e as tecnologias disponíveis, as empresas têm hoje menos condições de "controlar" o uso de suas marcas. Mas, junto com o risco, vem uma grande oportunidade para as companhias. Quando 50 mil pessoas no Facebook voltam as atenções para um produto porque amigos usaram a marca [em um "remix"] e recomendaram [o vídeo] ao seu círculo de contatos, isso é mil vezes mais eficaz que o resultado obtido através de um anúncio.

Compartilhamento

Exceto em questões de privacidade, espero que nunca tenhamos um mundo onde seja possível controlar o uso de ideia. Leis de direitos autorais não controlam ideias; patentes regulam só invenções. E a lei das marcas registradas assegura somente a integridade na esfera comercial. As ideias devem se espalhar livremente pelo globo.

Propriedade intangível

A lei sempre compreendeu a diferença entre o que é propriedade tangível e o que é intangível, e essas diferenças devem ser protegidas. A mudança, hoje, é que estamos rodeados por muito mais propriedade intangível do que antes, e as leis que regulam o que é intangível foram criadas para o mundo antigo, e não para o novo. As pessoas e as empresas sentem a mudança, que é profunda, e se dividem em dois grupos: o que tenta fazer valer as velhas regras no novo mundo e o que tenta descobrir as regras certas para o novo mundo. Eu faço parte do segundo grupo.

Geração de criminosos

Vivemos uma era em que nossos jovens deixaram de ver televisão para fazer televisão. E temo que estejamos produzindo uma geração de criminosos por causa do sistema de regulação desatualizado. A lei do direto autoral poderia ser atualizada para servir melhor aos interesses de artistas e evitar transformar crianças em criminosos. Deveríamos estar fazendo isso. Ideias como "uso justo" têm que ser centrais e protegidas para possibilitar a existência de ambas as culturas criativas: a comercial e a do compartilhamento.

E é preciso haver liberdade, que significa permissão para qualquer um usar sua capacidade de criar. O "Creative Commons" oferece a autores a possibilidade de marcar seus conteúdos com as liberdades que pretendem que a obra carregue."

(da Folha de São Paulo)

Enviado por Sandra Mueller.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

"Bicicloteca" empresta livros para moradores de rua em São Paulo

A Revolução dos Bichos, de George Orwell (1903-1950), é o livro que mais impressionou o ex-morador de rua Robson Mendonça, 60, gaúcho de Alegrete. Por gostar de ler, e não poder pegar nada emprestado de bibliotecas públicas por não ter comprovante de endereço, ele tinha um sonho. Quando melhorasse de vida, criaria uma biblioteca só para pessoas da rua. Ontem, em pleno Marco Zero da capital paulista, na praça da Sé, lá estava ela. A bicicloteca -uma bicicleta equipada com um baú atrás com centenas de livro dentro- fez a sua estreia. "Até agora [por volta das 15h] 80 livros foram retirados", diz Mendonça, exibindo a lista de nomes escritos à mão em um caderno. Quem pega um livro tem duas opções: ou passa adiante para quem quiser ler, ou devolve para a bicicleta.

Todo acervo do projeto, bancado exclusivamente por parceiros privados, é fruto de doações. No baú, títulos de Truman Capote, Lima Barreto e Graciliano Ramos. Mendonça conta que perdeu a mulher e dois filhos em um acidente. Essa foi uma das causas que o levou para a rua, onde permaneceu por seis anos, até 2003. "Perdi tudo após um golpe. Com documentos falsos, levaram o que tinha na conta do PIS/PASESP", diz. Hoje, ele dirige uma ONG para pessoas das ruas. "Atendemos 380 desde janeiro".


Enviado por Marcos Vasconcelos

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Planejamento Estratégico da Rede Sirius é atualizado

A versão atualizada do Planejamento Estratégico (2005-2015) da Rede Sirius, foi apresentada para 65 servidores na Sala Jorge Amado (Biblioteca Comunitária) no dia 14/07/2011. Os resultados expressivos alcançados são frutos de um trabalho coletivo de servidores e colaboradores da Rede Sirius, no qual problemas e soluções foram e são compartilhadas em benefício da qualidade de serviços e produtos de informação.

O Planejamento está disponível para consulta na página da Rede Sirius e no Fórum de Discussão.

Enviado por Rosangela Salles.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Bibliotecas e livrarias poderão adaptar-se para atender deficiente

Tramita na Câmara o Projeto de Lei 319/11, do deputado Walter Tosta (PMN-MG), que obriga livrarias e bibliotecas públicas ou privadas a providenciar meios de acesso aos seus acervos para as pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.

Além disso, esses estabelecimentos deverão dispor de pelo menos um exemplar impresso em braile para cada título do seu acervo. Para as pessoas com deficiência que, por qualquer razão, não puderem realizar a leitura em braile, a biblioteca deverá dispor de arquivo em áudio do título desejado, ou então de funcionário capaz de ler o texto.

Conforme a proposta, o arquivo em áudio da biblioteca deverá contar com fones de ouvido, para prover acesso efetivo ao livro desejado. Para o caso de retirada do arquivo em áudio para sua execução em local diverso, deverão ser disponibilizados CD ou mídia equivalente compatível com os computadores domésticos.


(do Correio do Brasil)

Enviado por Marcos Vasconcelos.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Propostas para Bibliotecas Inovadoras

A Fundação Elselvier apoia projetos de bibliotecas como forma de melhorar a qualidade de vida em países em desenvolvimento por meio do Prêmio Bibliotecas Inovadoras. Será dada preferência aqueles que demonstrarem um alto potencial de impacto social, viabilidade financeira e servirem de modelo para outras instituições e países.

As premiações variam entre US$ 5.000 e US$ 50.000 por ano de projeto, podendo atingir 3 anos no máximo.
Inscrições somente pelo site até 15 de setembro de 2011. http://www.elsevierfoundation.org/innovative-libraries/how-to-apply

Enviado por Robson Martins.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Rede Sirius disponibiliza nova base de dados

A Biblioteca CCS/C (Direito) assinou a base HEINONLINE que permite a recuperação do conteúdo integral das publicações incluindo mais de 1.500 títulos de periódicos especializados, textos de decisões da Suprema Corte dos Estados Unidos, acordos e tratados internacionais, leis federais americanas, fac-similes de 1.800 obras clássicas do Direito, entre outras fontes. HEINONLINE disponibiliza o texto completo de coleções retrospectivas a partir do primeiro número editado e oferece imagens, em formato PDF, da versão impressa das publicações pesquisadas.

Consulta à base é permitida apenas em computadores conectados à rede da UERJ e se dá através do site da Rede Sirius de Bibliotecas - http://www.rsirius.uerj.br/ - clicando nas opções "Bases e Periódicos", em seguida no link Hein Online - Base de Dados Jurídica ou através do endereço - http://home.heinonline.org/.

O acesso remoto é facultado aos docentes e alunos da pós-graduação. Para tal se faz necessário o cadastramento de e-mail institucional na DINFO e preenchimento de formulário solicitando autorização para uso do portal CAPES – o que liberará o uso do endereço Proxy da universidade. Alunos da pós-graduação devem solicitar a assinatura do chefe de departamento ou do orientador nos respectivos formulários. Técnicos da DINFO orientarão sobre a configuração no navegador de internet.

Os formulários podem ser baixados nos links abaixo:

Enviado por Leila Andrade.

Editoras brasileiras criam a Distribuidora de Livros Digitais

Os diversos setores mercadológicos brasileiros têm, cada vez mais, tentado acompanhar as novidades permitidas com o ambiente web e as tecnologias. Essa busca vem com a possibilidade de facilitar a vida das pessoas e fazer com que elas possam se tornar mais participantes nas novidades e ter mais acesso aos diversos tipos de produtos e informações disponibilizados.

Com isso, as pessoas estão cada vez mais envolvidas com essas novidades e as mudanças nas atividades do dia a dia são cada vez mais comuns. Essas mutações estão presentes também no mercado editorial. Com a chegada de aparelhos de leitura no mercado, como o Kindle e o iPad, e a popularização de lojas virtuais de livros (e-books), as editoras brasileiras estão investindo e se preparando para o mundo digital.

O ingresso no ambiente web já é uma realidade próxima para cinco editoras brasileiras. A Editora Objetiva, o Grupo Editorial Record, a Editora Sextante, a Intrínseca e a Rocco anunciaram a fundação da Distribuidora de Livros Digitais (DLD), que será uma central de hospedagem e distribuição de e-books, com foco nos títulos nacionais.


(do site In.Teração)

Enviado por Marcos Vasconcelos.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Bibliotecas-parque: o que são e como funcionam?

Esta semana foi reinaugurada a Biblioteca Pública de Niterói. Além das mudanças estruturais, o espaço foi adaptado para os padrões de uma biblioteca-parque. Mas o que isso significa exatamente? Ciente do seu papel como agente propagador da informação, a Imprensa Oficial imprimiu folders de divulgação sobre o projeto. O objetivo é que toda a sociedade tome conhecimento e usufrua desse novo sistema.

O folder colorido estampa a diversidade que pauta o modelo da biblioteca-parque. Através dele, o cidadão poderá conhecer os principais objetivos e os pilares fundamentais – ético, estético e técnico, que marcam as atividades culturais desenvolvidas. Além disso, há uma lista dos serviços oferecidos e os endereços das bibliotecas do estado do Rio que estão inseridas nesse modelo.

A Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro quer constituir uma rede de bibliotecas-parque. A primeira foi a de Manguinhos, inaugurada em abril de 2010, e até agora mais dois espaços se juntaram ao projeto: a Biblioteca Pública do Estado e a de Niterói. A idéia é trabalhar o conteúdo dessas bibliotecas a partir de um programa de laboratórios da palavra, o PalavraLab, e de atividades culturais, tudo oferecido gratuitamente.

Inspiração colombiana

Medellín, na Colômbia, era uma cidade marcada pelo narcotráfico e pela violência, mas a partir de 2006, com a inauguração de bibliotecas-parque – uma biblioteca com um parque, para que os leitores possam usufruir da leitura ao ar livre – a cidade elevou o seu nível educacional, fator que contribuiu para a diminuição do índice de violência.

Inspirando-se nesse projeto, foi implantada em Manguinhos, no Rio de Janeiro, a primeira biblioteca-parque brasileira, em um espaço de 3,3 mil m². Essa área foi totalmente urbanizada, e se transformou no local de maior concentração de equipamentos sociais em uma comunidade carente da cidade, um complexo com ludoteca, coleção de histórias em quadrinhos, filmoteca, sala de leitura para portadores de deficiências visuais, acervo digital de música, cineteatro, cafeteria, acesso gratuito à Internet em 40 computadores disponíveis ou através da rede wi-fi. Uma sala, denominada Meu Bairro, serve para reuniões da comunidade.

Para mais informações sobre o projeto Biblioteca-Parque, visite o site da Secretaria de Cultura Estadual.


Enviado por Leila Andrade.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Coreia do Sul quer trocar livros por tablets


Os estudantes de toda Coreia do Sul trocarão, até 2015, os livros de papel pelos digitais, segundo o Ministério da Educação, Ciência e Tecnologia do país.

O ministério disse que vai investir $ 2 bilhões para conversão dos livros, inserção de Wi-Fi nas escolas e fornecimento de tablets para alunos de de baixa renda.

"Nós não esperamos que a mudança para livros digitais será difícil, pois os estudantes de hoje são muito acostumados com o ambiente digital", disse uma autoridade do ministério. Espera-se que o novo plano ajude os alunos pois, caso percam alguma aula, podem fazer aulas substitutas online.

Provavelmente, o governo vai escolher os aparelhos fabricados pela sul-coreana Samsung gigante ao iPad da Apple.

A Coréia do Sul é a primeira a declarar um plano de livros digitais implementado na educação nacional e este pode ser o primeiro passo para que outros países sigam o exemplo.

(do site AdNews)

Enviado por Marcos Vasconcelos.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Biblioteca CB/B realiza apresentação de livro

Foi apresentado na biblioteca CB/B, pela Profª Marília H. Cantisando, membro da nossa Comissão de Biblioteca, o Livro "O 'ser' professor", do autor Alberto Consolaro, professor da USP de Bauru. Esse livro é importante para formação do professor universitário e seu papel com a Universidade.


Enviado por Silvia Gago.