segunda-feira, 11 de julho de 2011

Bibliotecas-parque: o que são e como funcionam?

Esta semana foi reinaugurada a Biblioteca Pública de Niterói. Além das mudanças estruturais, o espaço foi adaptado para os padrões de uma biblioteca-parque. Mas o que isso significa exatamente? Ciente do seu papel como agente propagador da informação, a Imprensa Oficial imprimiu folders de divulgação sobre o projeto. O objetivo é que toda a sociedade tome conhecimento e usufrua desse novo sistema.

O folder colorido estampa a diversidade que pauta o modelo da biblioteca-parque. Através dele, o cidadão poderá conhecer os principais objetivos e os pilares fundamentais – ético, estético e técnico, que marcam as atividades culturais desenvolvidas. Além disso, há uma lista dos serviços oferecidos e os endereços das bibliotecas do estado do Rio que estão inseridas nesse modelo.

A Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro quer constituir uma rede de bibliotecas-parque. A primeira foi a de Manguinhos, inaugurada em abril de 2010, e até agora mais dois espaços se juntaram ao projeto: a Biblioteca Pública do Estado e a de Niterói. A idéia é trabalhar o conteúdo dessas bibliotecas a partir de um programa de laboratórios da palavra, o PalavraLab, e de atividades culturais, tudo oferecido gratuitamente.

Inspiração colombiana

Medellín, na Colômbia, era uma cidade marcada pelo narcotráfico e pela violência, mas a partir de 2006, com a inauguração de bibliotecas-parque – uma biblioteca com um parque, para que os leitores possam usufruir da leitura ao ar livre – a cidade elevou o seu nível educacional, fator que contribuiu para a diminuição do índice de violência.

Inspirando-se nesse projeto, foi implantada em Manguinhos, no Rio de Janeiro, a primeira biblioteca-parque brasileira, em um espaço de 3,3 mil m². Essa área foi totalmente urbanizada, e se transformou no local de maior concentração de equipamentos sociais em uma comunidade carente da cidade, um complexo com ludoteca, coleção de histórias em quadrinhos, filmoteca, sala de leitura para portadores de deficiências visuais, acervo digital de música, cineteatro, cafeteria, acesso gratuito à Internet em 40 computadores disponíveis ou através da rede wi-fi. Uma sala, denominada Meu Bairro, serve para reuniões da comunidade.

Para mais informações sobre o projeto Biblioteca-Parque, visite o site da Secretaria de Cultura Estadual.


Enviado por Leila Andrade.

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