terça-feira, 26 de junho de 2012

Conheça diferentes bibliotecas pelo Brasil

Os benefícios da leitura são imensos. Para citar um bom exemplo, a atividade exercita o cérebro, aumentando a longevidade e prevenindo doenças relacionadas às perdas de memória. Além disso, visitar uma biblioteca pode ser um passeio superprazeroso. Selecionamos 14 locais diferentes em todo o país, para você ler, pesquisar e, também, relaxar. Confira:


São Paulo

1. Biblioteca Hans Christian Andersen, conhecida como Conto de Fadas
A biblioteca fica em uma praça arborizada, na avenida Celso Garcia, 4142, no Tatuapé, em São Paulo (SP). Riquíssima em literatura infanto-juvenil, conta com espaço para leitura e anfiteatro, onde acontecem palestras com escritores e contações de histórias. Funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Aos sábados, das 9h às 16h.
Contato: (11) 2295-3447 e http://bibliotecacontosdefadas.wordpress.com

2. Biblioteca Mário de Andrade
Com muitos livros raros, a Biblioteca Mario de Andrade é hoje uma das mais importantes do país e já tem 3,3 milhões de itens, entre livros, periódicos e outros. Conta também com coleção de artes, sala de estudos e de atualidades. Fica na rua da Consolação, 94. Cada coleção tem um horário próprio de funcionamento. A Coleção Circulante, Coleção São Paulo, Sala de Atualidades e a Sala de Estudos estão abertas de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 20h30. E sábados, das 10h às 17h. A Coleção das Artes fica aberta até às 19h e a Coleção de Obras Raras, Mapoteca e Multimeios fica até às 17h, mas a visita deve ser agendada antes.
Contato: (11) 3256-5270 e http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bma/historico/index.php?p=7653

3. Biblioteca de São PauloToda segunda-feira, a BSP está fechada para limpeza e manutenção. Por causa disso, o ambiente é limpo, livre de mofo e agradável. Além de grande acervo, a biblioteca já conta com adaptações para cadeirantes e os funcionários são capacitados para se comunicarem em Libras (Língua Brasileira de Sinais). Há ainda clubes de leituras, oficina de xadrex e grupos de discussão de literatura. Fica na avenida Cruzeiro do Sul, 2.630, em Santana, São Paulo. Funciona de terça a sexta-feira, das 9h às 21h. Sábados, domingos e feriados, das 9h às 19h.
Contato: (11) 2089-0800 e http://bibliotecadesaopaulo.org.br/

4. Biblioteca Monteiro Lobato

A Biblioteca Monteiro Lobato tem 44 mil (Foto: Divulgação) exemplares em seu acervo, entre livros teóricos, peças teatrais, livros técnicos, histórias em quadrinhos, títulos infanto-juvenis e livros escolares, revistas, atlas, entre outros. Oferece ainda diversas atividades gratuitas, como contação de histórias, sessões de cinema, teatro e exposições. Tudo isso na rua General Jardim, 485, Vila Buarque, São Paulo. Funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h e, aos sábados, das 10h às 17h. As salas de Leitura, Gibiteca e a área de periódicos também estão abertas aos domingos das 10h às 14h.
Contato: (11) 3256-4122 e http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/monteiro_lobato/index.php?p=9 (bcsp.mlobato@prefeitura.sp.gov.br)


Rio de Janeiro, RJ

5. Real Gabinete Português de LeituraAmantes da história brasileira e da cultura portuguesa precisam conhecer essa biblioteca. É o maior acervo de obras portuguesas existente no Brasil, com 300 mil volumes. Alguns, ainda manuscritos, outros, obras raras, precisam de autorização especial para ser consultados. Fica na rua Luís de Camões, 30, Centro, Rio de Janeiro. Funciona de segunda a sexta-feira, das 9 às 18h.
Contato: (21) 2221-3138 e http://www.realgabinete.com.br (gabinete@realgabinete.com.br)

6. Biblioteca Euclides da Cunha
A biblioteca conta com uma coleção de obras Euclidianas e de outros autores, que analisam as obras do patrono Euclides da Cunha. Além disso, há coleções disponíveis em braile e uma coleção de teses, com monografias de educação, ciências sociais e letras. Há também um acervo de livros e folhetos de assuntos diversos e periódicos informativos. Localizada no Palácio Gustavo Capanema, na rua da Imprensa, 16, 4º andar, centro, no Rio de Janeiro, funciona de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 17h30.
Contato: (21) 2220-4140 e http://www.bn.br/portal/?nu_pagina=3

7. Biblioteca Rocambole
Para difundir a literatura infantil e formar novos leitores, a biblioteca Rocambole desenvolve atividades culturais como oficinas criativas, exibição de vídeos, empréstimos de livros para sócios e contação de histórias. Funciona de quartas, quintas e sextas-feiras, das 9h às 12h. Escolas têm atendimento especial, mediante agendamento, das 14h às 17h. Fica na Rua da Imperatriz, 220, em Petrópolis (RJ).
Contato: (24) 2245-4182, (24) 2245-4162, (24) 2245-7735 (agendamento) e http://bibliotecarocambole.blogspot.com.br/ (mimp.rocambole@museus.gov.br)


Curitiba, PR

8. Biblioteca Pública do ParanáAcervo de 400 mil livros, mais periódicos, fotografias, mapas e materiais multimídias são encontrados na Biblioteca Pública do Paraná. A gigante área (mais de oito mil metros quadrados) atende em média 3 mil pessoas, emprestando 2 mil exemplares por dia. Fica na rua Cândido Lopes, 133, no centro de Curitiba. Funciona de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 20h e, aos sábados, das 8h30 às 13h. Há ainda uma seção infantil, que fica aberta de segunda a sexta, das 8h30 às 18h30 e, aos sábados, das 8h30 às 13h.
Contato: (41) 3221-4900 e http://www.bpp.pr.gov.br

9. Goethe Institut

Estudantes e fãs da cultura alemã podem conferir obras da literatura e da história alemã, na língua original e também em português, sobretudo títulos relacionados às artes, música, teatro e filosofia. A biblioteca fica na rua Reinaldino S. de Quadros, 33 , em Curitiba. O horário de atendimento varia conforme o dia da semana. Na maioria dos dias, porém, funciona das 15h30 às 20h30.
Contato: (41) 3262-8244 e http://www.goethe.de/ins/br/cur/bib/auo/ptindex.htm (biblioteca@curitiba.goethe.org)


Florianópolis, SC

10. Biblioteca Pública de Santa CatarinaCom mais de 115 mil volumes, a Biblioteca Pública de Santa Catarina reúne obras gerais, literatura catarinense, nacional e internacional, além de revistas e jornais. Também possui um setor de obras raras, de literatura (9.200 títulos), braile (com 4 mil volumes) e infanto-juvenil. Funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h15. Aos sábados, das 8h às 11h45, na rua Tenente Silveira, 343, centro, Florianópolis.
Contato: (48) 3028-8063 e http://www.biblioteca.sc.gov.br (biblio@fcc.sc.gov.br)


Natal, RN

11. Biblioteca Engenheiro Vulpiano Cavalcanti de Araújo Filho
Com um acervo pequeno, de 4 mil exemplares, esta biblioteca conta com livros, periódicos, CDs, DVDs, obras em braile e da literatura infanto-juvenil. Seu diferencial, porém, é que ela é especializada no meio ambiente, por isso, oferece um bom acervo nessa área. Funciona de segunda à sexta, das 8h às 13h30, na rua Raimundo Chaves, 2000, Lagoa Nova, em Natal.
Contato: biblioteca.semurb@natal.rn.gov.br e http://www.natal.rn.gov.br/semurb/paginas/ctd-99.html


Fortaleza, CE

12. Biblioteca Inspiração Nordestina Fortaleza
Possui acervo de livros e periódicos voltado para as áreas de Desenvolvimento Regional, Economia, Arte, Cultura e Literatura além de mapas, vídeos, DVDs, dicionários, enciclopédias gerais e específicas. A Biblioteca está instalada em espaço moderno e funcional, com salas de leitura, DVD, cabines para audiolivro, auditório, e espaço de inclusão digital, denominado Biblioteca Virtual, com acesso à Internet. A biblioteca está localizada na rua Floriano Peixoto, 941, 3º andar, do Centro Cultural Banco do Nordeste. Funciona de terça-feira a sábado: das 10h às 19h e aos domingos, das 12h às 17h45.Contato: http://www.facebook.com/bibliotecasccbnb


Brasília, DF

13. Biblioteca Nacional de Brasília
Essa é a mais dinâmica das 26 bibliotecas do Distrito Federal. Conta com saraus, oficinas, encontros com autores, mediação de leituras, entre outras atividades. Tem também um espaço infantil, para atender escolas e creches, com computador ligado à internet, livros e jogos, além de saladas de leitura para toda a comunidade. A biblioteca funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 20h45 e, aos sábados e domingos, das 9h às 17h45, no Setor Cultural Sul, lote 2, Edifício da Biblioteca Nacional, em Brasília.
Contato: (61) 3325-6257 e http://www.bnb.df.gov.br


Campo Grande, MS

14. Biblioteca Pública Estadual Dr. Isaías Paim
Com 30 mil títulos disponíveis para empréstimo ou consulta no local, a Biblioteca Pública Estadual Isaías Paim possui uma área de acervo regional, com temas escritos por autores do Mato Grosso do Sul, com cinco mil livros. Ainda há uma seção de obras raras, com 1.500 exemplares. Fica na avenida Fernando Côrrea da Costa, 559, 2º andar, em Campo Grande e funciona de segunda à sexta-feira, das 8h às 18h.
Contato: (67) 3316- 9161 e http://bibliotecapublicaisaiaspaim.blogspot.com.br

(Fonte: Abril)

Enviado por Luciana Avellar.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Espaço do Saber: Biblioteca Nacional na Rio+20

Além de representações diplomáticas e chefes de estado discutindo os rumos do planeta, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) preserva um lugar especial para o conhecimento. É o Espaço do Saber, onde livros impressos e digitais relacionados ao tema da conferência estão à disposição dos visitantes.
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A iniciativa coordenada pela Bibioteca Nacional conta com extensa programação, que inclui saraus de poesias e oficinas de criação literária, até 6ª, dia 22 – quando o encontro termina. Quer saber mais? Então, visite o nosso espaço! Ele fica no Galpão da Cidadania (Rua Barão de Tefé, nº 75), na zona portuária do Rio. A entrada é franca.

(Fonte: Blog da BN)

Enviado por Paula Vieira.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Rede Sirius promove curso em Excelência no Atendimento

Aconteceu no sábado, dia 16 de junho, para 27 servidores recém concursados (Bibliotecários e Assistentes Administrativos), no Auditório Wanda Coelho e Silva, o curso: "Excelência do Atendimento ao Usuário de Unidades de Informação", ministrado pela Bibliotecária Luciana dos Santos Nahuz (SESC/DF).

O curso, de caráter introdutório, teve como objetivo, garantir a qualidade no relacionamento e na comunicação entre profissionais e os usuários das bibliotecas, minimizando o desgaste natural do atendimento, seja pessoal, por telefone ou e-mail; e abordou entre outros temas, o trabalho em equipe, a motivação, a autoimagem e autoestima.

Em um ambiente descontraído, os servidores expressaram livremente suas opiniões sobre suas práticas, contracenaram uns com os outros encenando os acontecimentos do cotidiano da biblioteca e participaram de dinâmicas visando o fortalecimento do trabalho em equipe.

A Rede Sirius agradece a presença de todos e informa que numa nova turma receberá o treinamento no próximo semestre.









Enviado por Rosangela Salles.

Biblioteca do projeto Humanidade 2012 é inaugurada

Foi inaugurada no início da noite desta quinta-feira (14), no Forte de Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro, a Biblioteca do projeto Humanidade 2012. Instalado na Capela, espaço central do projeto que acontece em paralelo à conferência Rio+20, o local reúne cerca de sete mil livros indicados por mais de 100 personalidades de diversas áreas, como Caetano Veloso, Jô Soares, Lula, Marina Silva, Fernando Henrique Cardoso, Daniel Filho, Fernanda Montenegro e Fernanda Torres, entre outros.

Durante a cerimônia informal, como destacou a cenógrafa e idealizadora da Capela, Bia Lessa, alguns dos doadores leram trechos de seus livros favoritos. O cantor, compositor e escritor Jorge Mautner aproveitou a ocasião para homenagear o músico Nelson Jacobina, morto no último dia 31.

"Quero lembrar que Nelson, meu parceiro e militante durante 42 anos, também colaborou com esta biblioteca", disse Mautner, que leu um trecho do poema "Telegrama de Moscou", de Carlos Drummond de Andrade, dedicado ao amigo.

Já a atriz Renata Sorrah escolheu parte da peça de teatro "A gaivota", do dramaturgo russo Anton Tchekhov. "Ele tinha uma visão do perigo, de que (o mundo) pode acabar", justificou Renata, que acrescentou: "A gente tem que levar adiante a generosidade e o carinho das pessoas que estão aqui."

A cineasta, roteirista, produtora de cinema Isabel Diegues, a atriz Cissa Guimarães e o filósofo Pedro Duarte, entre outros, também participaram do pequeno sarau, que teve no encerramento o cantor e compositor Bernardo Lobo (filho de Edu Lobo). Ele cantou a capella a canção "Mãe natureza", parceria com Eduardo Kireger.

Após o término do Humanidade 2012, que termina no próximo dia 22, a biblioteca será doada para uma comunidade pacificada do Rio de Janeiro.

"Esta não é apenas uma biblioteca de livros, mas uma biblioteca de gente. A cultura liberta", proclamou Bia Lessa, anunciando que o espaço será batizado com o nome de sua mãe, a educadora Terezinha Gonzaga Ferreira.

Enviado por Rede Sirius.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

I Encontro de Informação para Pesquisa Científica, 25 a 29/6, no Rio de Janeiro

A Biblioteca da Escola de Enfermagem (BENF), da Universidade Federal Fluminense (UFF), realizará entre os dias 25 a 29 de junho, o I Encontro de Informação para Pesquisa Científica. O evento pretende abordar quetões relevantes para estudantes, docentes e demais interessados em pesquisa científica, bem como divulgar ferramentas que auxiliam o processo de criação e divulgação de trabalhos científicos. Maiores informações sobre o evento e sua programação completa, acesse o blog: http://bibliotecadaescoladeenfermagem-uff.blogspot.com.br/

As vagas são limitadas, com inscrições gratuitas que poderão ser feitas de 8 a 20 de junho. Informações: inscricoes_benf@vm.uff.br

Enviado por Fabiana Pinto.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Ourinhos, SP, promove oficina sobre acessibilidade em bibliotecas

Curso será realizado na Biblioteca Municipal no dia 19 de junho. Interessados em participar podem se inscrever pela internet.

Ourinhos, SP, vai sediar uma das oficinas oferecidas pelo Sistema de Bibliotecas Públicas do Estado de São Paulo.

Com temática voltada à acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência em bibliotecas públicas, a atividade será realizada dia 19 de junho, na Biblioteca Municipal Tristão de Athayde, em parceria com o programa VivOurinhos da Secretaria Municipal de Cultura.

Todas as capacitações serão coordenadas por Renata Almeida, que há doze anos atua como pesquisadora e consultora em acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência. Segundo Renata, "serão apresentados conceitos de acessibilidade, inclusão de pessoas e desenho universal em bibliotecas públicas e espaços culturais, abordando perspectivas legais, éticas e estéticas".

A atividade será realizada durante todo o dia. A Biblioteca Municipal Tristão de Athayde fica na Rua São Paulo, 149. Os interessados em participar podem se inscrever no portal Aprender Sempre. As inscrições são gratuitas e mais informações podem ser obtidas pelo telefone para (14) 3326.4458.

(Fonte: O Globo)

Enviado por Paula Vieira.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Sai todo conselho de revista da Biblioteca Nacional

Eles reclamam de interferência da Sociedade de Amigos da Biblioteca Nacional (Sabin), administradora da revista, na "política editorial" da publicação

Os dez integrantes do conselho editorial da Revista de História, da Biblioteca Nacional, anunciaram na segunda-feira um pedido coletivo de demissão. Eles reclamam de interferência da Sociedade de Amigos da Biblioteca Nacional (Sabin), administradora da revista, na "política editorial" da publicação.

O impasse teve início em março. O jornalista Celso de Castro Barbosa, autor de um artigo sobre o livro "A Privataria Tucana", foi demitido pelo então editor da revista, Luciano Figueiredo, que faz parte do conselho. Logo depois, Figueiredo foi dispensado pela Sabin sem que os conselheiros fossem consultados decisão que os revoltou.

Segundo o presidente do conselho, o historiador Alberto da Costa e Silva, membro da Academia Brasileira de Letras, desde a criação da revista, a participação das duas partes estava clara. À Sabin, cabia a administração dos recursos; ao conselho, a preparação e política editorial da publicação. "Ora, se a política é ditada por seu conselho, é óbvio que o cargo de editor teria de ser definido por nós", disse.

Na carta de demissão, o conselho culpa a "intransigência do presidente da Sabin", Jean-Louis Lacerda Soares. A gota d'água veio na semana passada. "Quando o presidente da Sabin nos anunciou que havia iniciado o processo para escolha do novo editor da revista, ficou claro que o conselho não tinha mais independência para atuar na revista", disse Costa e Silva.

Em nota, a Fundação Biblioteca Nacional (FBN) lamentou "profundamente" a decisão do conselho. "A Sabin já foi notificada sobre a necessidade de, caso manifeste interesse pela continuidade da parceria, apresentar sua proposta técnica de edição e gestão, que será devidamente avaliada pela FBN", informou.

(Fonte: O Globo)

Enviado por Paula Vieira.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Ministra da Cultura inaugura biblioteca na Favela da Rocinha

Ana de Hollanda participou de evento na comunidade. Biblioteca tem espaço reservado para autorias da própria comunidade.

A terceira Biblioteca Parque do Rio foi inaugurada nesta segunda-feira (4) na Favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio. O espaço, que é um centro de convivência e área de lazer, ocupa um prédio de cinco andares no interior da comunidade. Durante a solenidade, a ministra da Cultura Ana de Hollanda destacou que a diversidade cultural do Rio é muito grande e é preciso levar isso em consideração.

“Nós que trabalhamos com a cultura temos que pensar que quem faz a cultura é o povo. Nosso papel é dar ferramentas para eles desenvolverem isso”, afirmou a ministra, que percorreu as instalações da biblioteca ao lado do governador Sérgio Cabral, do vice-governador, Luiz Pezão, da secretária Estadual de Cultura, Adriana Rattes, e do presidente da Empresa de Obras Públicas do Estado (Emop), Ícaro Moreno.

A ministra também destacou a importância do livro e da cultura no combate à violência. “Para mudar a violência e o medo é necessário começar pela cultura”, afirmou Hollanda, lembrando que o projeto da Biblioteca Parque é inspirado na Colômbia, onde a ideia deu certo.

Construído como parte do PAC, a C4-Biblioteca Parque da Rocinha tem nos seus 1.600 metros quadrados DVDTeca, cineatro, sala multiuso para cursos, estúdios de gravação e edição audiovisual, setor de leitura e internet comunitária, cozinha-escola e café literário.

Autores da favelaA expectativa é que a biblioteca receba 215 mil pessoas por ano, entre moradores da região e de bairros vizinhos. Com acervo com capacidade para 15 mil livros, a Biblioteca Parque da Rocinha reserva um espaço dedicado aos autores da comunidade.

“Fiz o livro em homenagem a minha mãe e às mulheres da Rocinha. Minha mãe nasceu, cresceu e morreu analfabeta e eu me formei em História na PUC. É uma emoção ímpar participar disso aqui hoje”, afirmou Fernando Ermiro da Silva, 41 anos, autor de um livro de contos, que trabalha como produtor cultural da biblioteca. O espaço também possui livros em braile para deficientes visuais e um espaço totalmente dedicado às crianças, com livros infantis e atividades que estimulam a leitura.
Durante a solenidade de inauguração, houve apresentação de um grupo de samba, dançarinos de funk e de poesia. De acordo com Cabral, o projeto só foi possível porque a comunidade não é mais dominada por traficantes de drogas.

“Só foi possível porque resolvemos não aceitar mais o controle paralelo dentro das comunidades. É uma mudança de hábito e de cultura que passa por mudar a polícia e a política de segurança pública”, afirmou o governador. “Facção agora é a do bem. Temos que trazer o povo de Manguinhos e do Alemão aqui”, disse Cabral.

De acordo com a secretária Adriana Rattes, a C-4 Biblioteca Parque da Rocinha integrará uma rede de bibliotecas parque iniciada com a abertura da Biblioteca Parque de Manguinhos, em 2010. "O conceito de biblioteca vem evoluindo muito, de um lugar apenas de guardar livros, de consulta de pesquisas e estudos para um centro de cultura, conhecimento e cidadania", afirmou a secretária, destacando que até janeiro deve ser inaugurada uma biblioteca no mesmo formato no conjunto de favelas do Alemão.

(Fonte: O Globo)

Enviado por Paula Vieira.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Diretor de Harvard apresenta biblioteca digital gratuita

O historiador americano Robert Darnton, 73, professor de Harvard e diretor da biblioteca da universidade, visitou nesta terça-feira a reportagem, onde participou de seminário para jornalistas da Redação.

No encontro, Darnton --que veio ao Brasil para palestra no Congresso Internacional Cult de Jornalismo Cultural-- falou sobre o projeto de criação de uma biblioteca digital americana, com acesso mundial e gratuito, que deve entrar no ar em abril de 2013.

"É uma oportunidade inédita de compartilhar nossa riqueza de conhecimento."

Filho de jornalistas e graduado em Oxford, na Inglaterra, Darnton é especialista em Iluminismo e na história do livro e da imprensa.

Entre seus trabalhos mais conhecidos estão "O Iluminismo como Negócio" (1987) e "Os Best-Sellers Proibidos da França Pré-Revolucionária" (1996), lançados no país pela Companhia das Letras.

JORNALISMO IMPRESSO

Venho de uma família de jornalistas. Meu pai, minha mãe, eu e meu irmão trabalhamos no "New York Times". Meu pai morreu no Pacífico cobrindo a Segunda Guerra. Eu não o conheci, tinha três anos.

Comecei minha carreira cobrindo crimes. Na época se dizia: "Se você consegue cobrir assuntos policiais, pode cobrir [os da] Casa Branca".

A grande questão na vida de um repórter é como narrar uma história em 500 palavras. Ele acaba transmitindo sua experiência. Não vejo notícias como realidade, mas como histórias sobre a realidade.

INTERNET

Nos EUA a mudança é profunda. Quase toda semana um jornal morre. A maior parte da receita publicitária do "The New York Times", por exemplo, vinha dos classificados. Quase todos esses anúncios migraram para o online. Mas acho que os grandes sobreviverão. A questão é descobrir um modelo para financiar a atividade jornalística na rede.

O trabalho do repórter também mudou. Mas continuo achando que o contato pessoal de um repórter com sua fonte ou acontecimento faz uma diferença enorme. Não adianta reproduzir o que está no Twitter ou nos blogs.

BIBLIOTECA DIGITAL

Quando o Google decidiu que queria digitalizar livros, procurou Harvard primeiro, pois é a maior biblioteca universitária do mundo. O Google fez lobby com outras universidades. E eles queriam ir adiante, digitalizando qualquer livro, não só os de domínio público.

Criaram uma base de dados gigante, a maioria de livros cobertos por direitos autorais. Não era um mecanismo de pesquisa, mas sim uma biblioteca com milhões de livros. A ideia era vender acesso às obras, a um preço que eles próprios estipulariam.

No final, o acordo foi vetado pela Justiça, que o viu como uma tentativa de monopólio.

Nesse meio tempo, convidei os dirigentes das bibliotecas para criarmos uma biblioteca digital com milhões de livros, como o Google, mas gratuita.

Acabamos conseguindo financiamento de fundações privadas americanas -muitas vezes elas funcionam melhor do que o governo. Em abril entra no ar uma enorme biblioteca digital que qualquer um no mundo poderá acessar sem gastar um tostão. Criar essa plataforma para partilhar conhecimento, sem empresas, está sendo a maior oportunidade da minha vida.

Os direitos autorais são um tema sensível. Teoricamente só poderemos disponibilizar obras anteriores a 1923, pois estas estão em domínio público. São 2 milhões, o que não é pouco. As demais precisam ser negociadas com os detentores dos direitos, e estamos estudando alternativas.

AMÉRICA LATINA

Hoje os olhos dos americanos estão voltados para América do Sul e Ásia. A nova geração está aprendendo espanhol e mandarim. Não acho que a cultura europeia tenha se exaurido, mas os ventos são de mudança, e a vitalidade desses dois continentes tende a ganhar mais influência.

FUTURO DO LIVRO

As pessoas dizem que os livros e as bibliotecas estão obsoletos. É loucura: temos mais pessoas hoje nas nossas bibliotecas do que nunca. Se o aluno tem que escrever um trabalho e fazer uma pesquisa, claro que ele usa o Google e a Wikipedia. Mas não basta. Ele procura um bibliotecário. Os bibliotecários desenvolveram uma nova função, que é guiar pelo ciberespaço.

As estatísticas contrariam aqueles que dizem que o livro impresso está acabando. Na China, a produção dobrou em dez anos. Em 2009 o planeta atingiu uma marca histórica de 1 milhão de novos títulos impressos no ano. Acho que os livros impressos e on-line não estão em guerra, são suplementares.

(do Jornal de Floripa)

Enviado por Marcos Vasconcelos.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Os poderes da Biblioteca

Centralização de funções indica novos rumos da FBN, mas é alvo de críticas do setor

No fim de abril, a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, anunciou oficialmente que a Fundação Biblioteca Nacional (FBN), presidida por Galeno Amorim, centralizará todas as políticas relacionadas a livros e leitura no país. Semanas antes e após o anúncio, três vazamentos de água causados por uma falha no sistema de refrigeração atingiram mais de dois mil periódicos e manuscritos da sede da Biblioteca Nacional, no Centro, e do anexo, na Praça Mauá. O estado da coleção — a maior da América Latina — e do edifício bicentenário contrasta com o anúncio da acumulação de atribuições da FBN.

Em entrevista na sede da Biblioteca, com o ar condicionado desligado para evitar novos vazamentos, Amorim sustenta que o setor de livro e leitura ganha força ao ter suas políticas concentradas numa só instituição.

— No ano passado, a Biblioteca Nacional, as políticas nacionais e a área internacional saíram fortalecidas — afirma o presidente da fundação.

A nova estrutura, que concentra sob a FBN essas três áreas citadas por Amorim, está na Casa Civil para apreciação mas, na prática, já ocorre desde janeiro de 2011, quando ele assumiu a presidência. Entretanto, apesar do alegado fortalecimento, tanto a Biblioteca Nacional quanto as políticas nacionais e internacionais vêm recebendo críticas. 

Programa paralisado em 2011

Além dos problemas na preservação do edifício da Biblioteca Nacional, o Plano Nacional do Livro e da Leitura (PNLL) ficou paralisado em 2011. Em abril do ano passado, o então secretário-executivo do PNLL, José Castilho, deixou o cargo que ocupava desde 2006, motivado pela centralização de poderes da FBN. Desde então, até abril deste ano, o programa não apresentou novas ações de fomento à leitura, sendo alvo de críticas do Colegiado Setorial de Livro, Leitura e Literatura. Galeno Amorim argumenta que o ano passado foi dedicado à formulação das ações do PNLL para 2012, anunciadas há pouco mais de um mês, com investimento de R$ 373 milhões — uma verba que não pode ser utilizada para outra finalidade por ser oriunda do Fundo Nacional de Cultura. Boa parte desse montante, no entanto, corresponde a recursos do Programa de Aceleração do Crescimento, que já estavam reservados anteriormente para a construção de bibliotecas, e não significam um novo investimento da FBN.

Por fim, o principal símbolo do projeto da FBN de difusão internacional da literatura brasileira ainda está indefinido. Em 2013, o Brasil será o convidado de honra da Feira do Livro de Frankfurt, principal evento do mundo para o setor, e precisa apresentar detalhes de sua programação já na edição deste ano, que acontece de 10 a 14 de outubro. Mas o comitê organizador da participação brasileira ainda não foi sequer oficializado. Representantes de instituições culturais da cidade alemã ouvidos pelo GLOBO criticam a lentidão no andamento dos preparativos, que incluem, além da feira, uma série de eventos culturais. 

(Fonte: Globo.com)

Enviado por Paula Vieira.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Universidade disponibiliza hoje sua Biblioteca Digital


A Unesp, no âmbito de seu Programa Memória Social, deu início oficial hoje (29), durante o 3º Ciclo de Debates do PDI, em São Paulo, SP, ao funcionamento da Biblioteca Digital da Unesp. A ação é o resultado inicial de um processo de disponibilização digital de acervos pertencentes ao sistema de bibliotecas da Unesp e aos centros de documentação da Universidade. São materiais de naturezas diversas, como livros e periódicos.

O endereço da Biblioteca Digital é: http://unesp.br/bibliotecadigital/ .

A iniciativa, tomada em parceria com a Biblioteca Nacional, o Arquivo Público do Estado de São Paulo e a Biblioteca Mário de Andrade, possibilitou, também, a reprodução de material pertencente a essas importantes instituições públicas. Para os mentores do projeto, ao dar acesso irrestrito a esse rico material, a universidade cumpre com sua responsabilidade social, democratizando o acesso à informação e contribuindo com o ensino, a pesquisa e a difusão do conhecimento.

A Biblioteca Digital é uma ação da Comissão Permanente do Programa Memória Social, presidida por Tania Regina de Luca, professora da Unesp de Assis. A ação se divide em quatro grandes núcleos: Hemeroteca; Livros; História de São Paulo e Artes Visuais.

A "Hemeroteca" reúne publicações periódicas, disponibilizadas integralmente, com possibilidade de pesquisa por título ou por palavras em seu conteúdo completo. Está ali, por exemplo, a Coleção Periódicos Paulistas, que traz uma mostra da diversificada imprensa que floresceu no Estado de São Paulo a partir do início do século XX.

Outro exemplo é a Coleção Canto Libertário (1906-1995), que reúne um grupo variado de jornais, revistas, boletins informativos e outras publicações periódicas, produzidos por correntes de pensamento libertário, nacional e internacional, desde as primeiras décadas do século XX. Esses periódicos foram doados, em 1992, pelo Centro de Memória Social, na ocasião, dirigido por Jaime Cubero e pelo historiador do movimento anarquista, Edgard Rodrigues.

O segundo núcleo “Livros” traz obras selecionadas dos acervos das bibliotecas da Unesp e de suas coleções especiais. Um exemplo é a Coleção Lívio Xavier, que traz seleção de obras do acervo do jornalista e crítico literário Lívio Xavier colecionadas ao longo de sua vida e que incluem títulos significativos publicados desde o início do século XIX. Tais obras integram um conjunto bibliográfico maior, composto de 4038 títulos e outras séries documentais sob a responsabilidade do Centro de Documentação e Memória da Unesp (Cedem).

Ainda nesse núcleo está a Coleção Obras Especiais da Unesp, que traz o início do projeto de digitalização de documentos pertencentes ao acervo das 32 bibliotecas existentes nas Unidades Universitárias, em diversas áreas de conhecimento e publicadas anteriormente a 1900. Esse acervo possibilitará o acesso a pesquisadores e demais interessados. As obras foram agrupadas conforme o assunto e relevância, formando diferentes coleções. Há arquivos sobre A Linguagem Matemática, Entomologia, Filósofos e Polêmicas Oitocentistas, Gramáticas e Dicionários Oitocentistas, e Literatura.

Já o núcleo sobre "História de São Paulo" dará acesso a documentos importantes para a reconstrução da trajetória paulista. Ele é inaugurado com a coleção Documentos Interessantes para a história e costumes de São Paulo, publicada pelo Arquivo do estado de São Paulo.

Essa coleção é formada por 95 volumes de manuscritos do século XVIII transcritos e impressos pelo Arquivo do estado de São Paulo. A publicação da coleção começou em 1894, por iniciativa de Antonio de Toledo Piza que a batizou de Documentos Interessantes, por considerar que seriam de interesse para o conhecimento de vários aspectos da história de São Paulo.

O quarto e último núcleo "Artes Visuais" divulgará imagens digitais de obras de arte públicas – arquitetura, escultura, pintura – para uso didático, sem fins lucrativos. As imagens em alta definição podem contribuir tanto para pesquisadores como para professores em todos os níveis, com o uso em conteúdos programáticos da História da Arte.

(Fonte: Unesp)

Enviado por Regina Tinoco.