terça-feira, 12 de abril de 2011

Conservação, o restauro e o espaço

A delicadeza e fragilidade das obras raras são admiráveis. Para sua preservação, iniciativas de restauro devem contar com o apoio de uma equipe bem treinada, atividades de conservação preventivas – envolvendo a ação de funcionários e a conscientização de usuários – e um local que permita seu armazenamento adequado. As bibliotecas brasileiras têm se aperfeiçoado nessas atividades, formando profissionais especializados e promovendo reformas que permitam melhor armazenamento de seus acervos, principalmente nesse setor de obras especiais.

Na Biblioteca Central César Lattes, da Universidade Estadual de Campinas, o “espaço físico destinado a abrigar os livros raros, tornou-se insuficiente para armazenar novas coleções”, afirmam Marta do Val e Tereza de Carvalho, da Diretoria de Coleções Especiais e Obras Raras da Unicamp. Mas o problema está com os dias contados. A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) aprovou uma verba de 11 milhões para a construção de um novo edifício, ao lado da Biblioteca Central, para abrigar tal acervo. A conclusão da construção está prevista para daqui a dois anos. Porém, ainda não é certo que todas as obras raras espalhadas pela universidade serão reunidas no local. Já se sabe que serão integrados os acervos documental e bibliográfico da Coleção Sérgio Buarque de Holanda que estão, respectivamente, no Siarq (Arquivo Central do Sistema de Arquivos) e na própria BCCL. Diante disso, “as perspectivas são as melhores possíveis principalmente em relação à preservação e conservação desse acervo”, garantem do Val e Carvalho.


(da revista ComCiência)

Enviado por Marcos Vasconcelos.

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