Eles reclamam de interferência da Sociedade de Amigos da Biblioteca Nacional (Sabin), administradora da revista, na "política editorial" da publicação
Os dez integrantes do conselho editorial da Revista de História, da
Biblioteca Nacional, anunciaram na segunda-feira um pedido coletivo de
demissão. Eles reclamam de interferência da Sociedade de Amigos da
Biblioteca Nacional (Sabin), administradora da revista, na "política
editorial" da publicação.
O impasse teve início em março. O jornalista Celso de Castro Barbosa, autor de um artigo sobre o livro "A Privataria Tucana", foi demitido pelo então editor da revista, Luciano Figueiredo, que faz parte do conselho. Logo depois, Figueiredo foi dispensado pela Sabin sem que os conselheiros fossem consultados decisão que os revoltou.
Segundo o presidente do conselho, o historiador Alberto da Costa e Silva, membro da Academia Brasileira de Letras, desde a criação da revista, a participação das duas partes estava clara. À Sabin, cabia a administração dos recursos; ao conselho, a preparação e política editorial da publicação. "Ora, se a política é ditada por seu conselho, é óbvio que o cargo de editor teria de ser definido por nós", disse.
Na carta de demissão, o conselho culpa a "intransigência do presidente da Sabin", Jean-Louis Lacerda Soares. A gota d'água veio na semana passada. "Quando o presidente da Sabin nos anunciou que havia iniciado o processo para escolha do novo editor da revista, ficou claro que o conselho não tinha mais independência para atuar na revista", disse Costa e Silva.
Em nota, a Fundação Biblioteca Nacional (FBN) lamentou "profundamente" a decisão do conselho. "A Sabin já foi notificada sobre a necessidade de, caso manifeste interesse pela continuidade da parceria, apresentar sua proposta técnica de edição e gestão, que será devidamente avaliada pela FBN", informou.
O impasse teve início em março. O jornalista Celso de Castro Barbosa, autor de um artigo sobre o livro "A Privataria Tucana", foi demitido pelo então editor da revista, Luciano Figueiredo, que faz parte do conselho. Logo depois, Figueiredo foi dispensado pela Sabin sem que os conselheiros fossem consultados decisão que os revoltou.
Segundo o presidente do conselho, o historiador Alberto da Costa e Silva, membro da Academia Brasileira de Letras, desde a criação da revista, a participação das duas partes estava clara. À Sabin, cabia a administração dos recursos; ao conselho, a preparação e política editorial da publicação. "Ora, se a política é ditada por seu conselho, é óbvio que o cargo de editor teria de ser definido por nós", disse.
Na carta de demissão, o conselho culpa a "intransigência do presidente da Sabin", Jean-Louis Lacerda Soares. A gota d'água veio na semana passada. "Quando o presidente da Sabin nos anunciou que havia iniciado o processo para escolha do novo editor da revista, ficou claro que o conselho não tinha mais independência para atuar na revista", disse Costa e Silva.
Em nota, a Fundação Biblioteca Nacional (FBN) lamentou "profundamente" a decisão do conselho. "A Sabin já foi notificada sobre a necessidade de, caso manifeste interesse pela continuidade da parceria, apresentar sua proposta técnica de edição e gestão, que será devidamente avaliada pela FBN", informou.
(Fonte: O Globo)
Enviado por Paula Vieira.
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