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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

O livro e a internet: cinco mitos sobre a idade da informação

A confusão em torno da natureza da chamada idade da informação levou a uma situação de falsa consciência coletiva. Não é culpa de ninguém, e sim, um problema de todos porque ao tentarmos nos orientar no ciberespaço, frequentemente apreendemos coisas de forma errada e esses equívocos se disseminam tão rapidamente que são incorrigíveis. Considerados em seu conjunto, constituem a origem de uma proverbial não-sabedoria. Cinco deles se destacam:

1. "O livro morreu." Errado: são impressos a cada ano mais livros que no ano anterior. Até agora, foram publicados um milhão de novos títulos em 2011, no mundo inteiro. Na Grã-Bretanha, em um único dia – a "super quinta-feira", 1º de outubro de 2010 – foram publicadas 800 novas obras. Em relação aos Estados Unidos, os números mais recentes só cobrem 2009 e não fazem distinção entre livros novos e novas edições de livros antigos. Mas o número total – 288.355 – sugere um mercado saudável e o crescimento em 2010 e 2011 provavelmente será muito maior. Além disso, estes números, fornecidos por Bowker, não incluem a explosão na produção de livros "não-tradicionais" – mais 764.448 títulos produzidos por edições dos próprios autores ou editados, a pedido, por microempresas. E o negócio de livros também está crescendo em países emergentes, como a China e o Brasil. Qualquer que seja a forma de avaliar, a população de livros está crescendo, não decrescendo e, com certeza, não está morrendo.

Deterioração dos textos digitais

2. "Entramos na idade da informação." Este anúncio normalmente é entoado com solenidade, como se a informação não existisse em outras épocas. Mas toda era é uma era da informação, cada uma à sua maneira e de acordo com a mídia disponível nesse momento. Ninguém negaria que os modos de comunicação estão mudando rapidamente, talvez tão rapidamente quanto na época de Gutenberg, mas é um equívoco interpretar essa mudança como sem precedentes.

3. "Agora, toda a informação está disponível online." O absurdo dessa afirmação é óbvio para quem quer que já tenha feito pesquisa em arquivos. Somente uma mínima fração do material arquivado já foi lido alguma vez, muito menos foi digitalizado. A maioria das decisões judiciais, assim como a legislação – tanto estadual, quanto federal –, nunca apareceu na web. A imensa divulgação de regulações e relatórios por órgãos públicos permanece, em grande parte, inacessível aos cidadãos a quem diz respeito. O Google avalia que existem no mundo 129.864.880 livros e afirma ter digitalizado 15 milhões deles – ou cerca de 12%. Como conseguirá preencher a lacuna se a produção continuar a se expandir a uma média de um milhão de novas obras por ano? E como será divulgada maciçamente, e online, a informação em formatos não-impressos?

Metade dos filmes realizados antes de 1940 sumiu. Qual o percentual do atual material audiovisual que sobreviverá, ainda que numa aparição fugaz, na web? Apesar dos esforços para preservar os milhões de mensagens trocadas por meio de blogs, e-mails e instrumentos manuais, a maior parte do fluxo diário de informação desaparece. Os textos digitais deterioram-se muito mais facilmente que as palavras impressas em papel. Brewster Kahle, o criador do Internet Archive, avaliava, em 1997, que a média de vida de uma URL era de 44 dias. Não só a maioria das informações não aparece online, como a maioria das informações que alguma vez apareceu provavelmente se perdeu.

Transição para a ecologia digital

4. "As bibliotecas são obsoletas." Biblioteconomistas do país inteiro relatam que nunca tiveram tantos clientes. Em Harvard, nossas salas de leitura estão cheias. As 85 bibliotecas vinculadas ao sistema da Biblioteca Pública de Nova York estão abarrotadas de gente. As bibliotecas fornecem livros, vídeos e outro tipo de material, como sempre fizeram, mas também preenchem novas funções: acesso a informação para pequenas empresas, ajuda nos deveres de casa e atividades pós-escolares das crianças e informações sobre emprego para desempregados (o desaparecimento dos anúncios "precisa-se" nos jornais impressos tornou os serviços da biblioteca fundamentais para os desempregados).

Os biblioteconomistas atendem às necessidades de seus clientes de muitas maneiras novas, principalmente guiando-os através dos mistérios do ciberespaço para material digital relevante e confiável. As bibliotecas nunca foram armazéns de livros. Embora continuem a fornecer livros no futuro, também funcionarão como centros nervosos para a informação digitalizada – tanto em termos de vizinhança, quanto dos campi universitários.

5. "O futuro é digital." Relativamente verdadeiro, mas equivocado. Em 10, 20 ou 50 anos, o ambiente da informação será esmagadoramente digital, mas a predominância da comunicação eletrônica não significa que o material impresso deixe de ser importante. Pesquisa feita na História do Livro, disciplina relativamente recente, demonstrou que novos modos de comunicação não substituem os velhos – pelo menos no curto prazo. Na verdade, a publicação de manuscritos se expandiu após Gutenberg e continuou progredindo por três séculos. O rádio não destruiu o jornal, a televisão não matou o rádio e a internet não extinguiu a TV. Em cada caso, o ambiente de informação se tornou mais rico e mais complexo. É essa a experiência por que passamos nesta fase crucial de transição para uma ecologia predominantemente digital.

Leia mais:

(do Observatório da Imprensa.)

Enviado por Marcos Vasconcelos.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Enciclopédias perdem espaço nas livrarias e bibliotecas

Imagine você, leitor, encontrar cerca de dez volumes de uma enciclopédia respeitada com livros de capa dura e papel de qualidade, jogados na lixeira. Pois foi o que aconteceu com este repórter, que se deparou com a cena no prédio onde mora: uma coleção inteira da renomada Larousse em vias de ser descartada sumariamente.

Porém, o pior estava por vir. Resgatada, o passo seguinte se tornou quase que uma missão impossível. Ao tentar doar os livros a sebos e bibliotecas do Centro de Ribeirão Preto, ninguém aceitou a coleção. Foi preciso entrar em contato com uma ONG que desenvolve um projeto de incentivo à leitura, para conseguir um lugar seguro para os livros.

"O computador acabou com as enciclopédias. A única opção é vender esses livros para a reciclagem", afirma Hildete Regina Gomes, funcionária do Sebo do Brechó.


(do jornal A Cidade)

Enviado por Marcos Vasconcelos.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Folha de São Paulo, Valor Econômico e O Estado de São Paulo: acesso gratuito

Está disponível no site da Rede Sirius, com acesso através do IP da UERJ, a Newspaper Direct.

A Newspaper Direct é uma base de publicações de onde podem ser acessados em torno de 1700 jornais de 92 países em 48 línguas diferentes. Dentre eles, descatamos os Jornais brasileiros: Folha de São Paulo, Valor Econômico e O Estado de São Paulo.

Os jornais podem ser acessados apenas de computadores da UERJ, sendo que o acesso simultâneo é limitado em quatro micros.

Clique aqui e fique sabendo do que acontece pelo mundo!

Enviado por Luciana Avellar.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Leituras de Fernando Pessoa estão disponíveis na web

Conhecer o que lia Fernando Pessoa, as anotações que fazia nos seus livros, como ideias para poemas surgiam durante suas leituras. Agora, isso vai ser possível a qualquer pessoa: já está disponível na internet a biblioteca digital do poeta português, no site da casa-museu dedicada a ele (http://casafernandopessoa.cm-lisboa.pt).

Os livros são os que acompanharam o poeta desde a adolescência - na época em que ele ainda morava na África do Sul. "O livro mais antigo é do século 19, quando Pessoa tinha 12 a 14 anos. São livros que vão desde essa época até sua morte, com 47 anos", conta o professor Jerônimo Pizarro, responsável pelo trabalho. O último livro foi parar na biblioteca do escritor em outubro de 1935, um mês antes de sua morte.


(Por Jair Rattner, do Estado de São Paulo.)

Enviado por Marcos Vasconcelos.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Google homenageia o Menino Maluquinho

(Do Terra) - A página brasileira do Google levou ao ar um doodle especial neste domingo para marcar as três décadas do Menino Maluquinho. O personagem do cartunista Ziraldo, famoso por usar uma panela na cabeça, foi lançado em 1980, em um livro que vendeu mais de 2,5 milhões de exemplares. Na página do buscador, o rosto do Menino Maluquinho tomou o lugar da letra "o", e o "g" ganhou uma panela na cabeça. Os doodles - mudanças no logotipo do Google - já são uma tradição em dias comemorativos. Natal, Carnaval, Ano Novo, feriados e aniversários importantes são celebrados no site.

Enviado por Marcos Vasconcelos

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Jornal do Brasil deixa de ser comercializado em papel.

(Da Agência Estado) Circula hoje pela última vez a edição impressa do Jornal do Brasil, fundado há 119 anos, no Rio de Janeiro. De agora em diante, o JB terá apenas a versão na internet, um recurso para superar os problemas financeiros da empresa. O passivo acumulado chega a R$ 800 milhões, em dívidas trabalhistas e fiscais.

A crise financeira se agravou na década de 90 até que, em 2001, a família Nascimento Brito arrendou a marca JB para a Docasnet, empresa de Nelson Tanure. No ano passado, outra marca de jornal arrendada pelo empresário, a Gazeta Mercantil, também deixou de circular.

Leia mais.

Enviado por Marcos Vasconcelos.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Internet é fonte de informação mais popular

Reproduzindo matéria retirada do Infoplantão: http://info.abril.com.br/noticias/internet/internet-e-fonte-de-informacao-mais-popular-17062009-43.shl

NOVA YORK - A internet é, por larga margem, a mais popular fonte de informação e a escolha preferencial para obter notícias, de acordo com pesquisa feita nos EUA.

Mas apenas uma pequena fração dos adultos americanos considera que sites como o Facebook ou o MySpace sejam boas fontes de notícias e menos pessoas optariam pelo Twitter.

Mais de metade dos entrevistados durante a pesquisa da Zogby Interactive afirmaram que selecionariam a internet, se tivessem de escolher uma única fonte de notícias; 21% optou pela televisão e 10% por rádio e jornais.

Apenas 10% dos entrevistados descreveram os sites de redes sociais como importantes em termos noticiosos, e apesar do entusiasmo da mídia com relação ao Twitter, apenas 4% dos pesquisados recorreriam ao serviço para informação.

A internet também foi selecionada como a mais confiável das fontes de notícia por cerca de 40% dos adultos, ante os 17% que optaram pela televisão, os 16% que ficaram com jornais e os 13% com o rádio.

"A pesquisa reforça a idéia de que os esforços dos jornais e estações de televisão e rádio estabelecidos para conduzir os consumidores aos sites que esses veículos mantêm na web estão funcionando", afirmou a Zogby em comunicado.

Quase metade dos 3.030 adultos entrevistados na pesquisa online afirmaram que os sites dos grandes jornais nacionais eram importantes para eles, seguidos por 43% de entrevistados que disseram o mesmo sobre os sites de canais de TV.

Os blogs são vistos como menos necessários do que os sites, e apenas 28% dos entrevistados declararam que blogs que compartilham de seus pontos de vista político são importantes.

"Que os sites da mídia noticiosa tradicional sejam considerados por larga margem como mais importantes que os sites de blogs (a maioria dos quais expressam opiniões desprovidas de informações objetivas) pode ser visto como desdobramento positivo para a mídia como um todo", acrescentou a Zogby.

Por Alberto Calil Junior

terça-feira, 16 de junho de 2009

A Internet como auxílio a pesquisa I

Pode a internet nos auxiliar em nossas vidas como profissionais da informação ou como estudantes? Ou talvez a pergunta a ser feita deveria ser: Em que a internet pode nos auxiliar?

Com a intenção de responder a esta questão vamos periodicamente postar dicas de usos que podemos fazer das inúmeras ferramentas que estão disponíveis na grande rede.
Vamos começar com as Start Pages, o que são?

Start Pages são plataformas que possibilitam a personalização de uma espécie de "casa" na internet. Em uma start page é possível adicionar "links" que nos são úteis, tais como, e-mail, agenda, notícias, blogs e que podemos visualizar em nossa start page na medida em que são atualizados. Existem diversos serviços disponíveis pela web.

Netvibes: http://www.netvibes.com/

Pageflakes: http://www.pageflakes.com/

Igoogle: http://www.google.com/ig

Em uma próxima postagem vamos navegar pelo Igoogle, que é a start page que utilizo. A idéia do post é compartilhar alguns usos que fazemos dos recursos existentes na Web, dessa forma seria interessante que outras postagens com usos de outros recursos surgissem.

Por Alberto Calil Junior