terça-feira, 31 de maio de 2011

Emprestar ebooks: complicar o que era simples

O empréstimo de livros em bibliotecas públicas costumava ser uma atividade simples: Comprar, catalogar, divulgar, emprestar e manter os livros em bom estado de conservação. Mas isso tudo está a mudar com a crescente popularidade dos livros eletrônicos.

As bibliotecas tentam prestar o mesmo serviço para ebooks tal como faziam para as cópias impressas mas deparam, frustradas, com uma série de regras dos editores que ditam que livros estarão disponíveis em formato electrónico, quanto tempo as bibliotecas podem deter os direitos digitais dos títulos e as restrições de empréstimo aplicáveis​​.

Isto é confuso para os leitores que assumem terem as bibliotecas o mesmo controle sobre ebooks como sobre as cópias impressas, e é também frustrante para os bibliotecários.


Enviado por Teresa Silva.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Encontro “200 anos da Typographia Silva Serva”

Com o objetivo de celebrar o bicentenário da tipografia Silva Serva, a Escola de Biblioteconomia da UNIRIO, com o apoio do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UERJ, do Real Gabinete Português de Leitura e da Fundação Biblioteca Nacional, convida para um encontro reunindo pesquisadores cujas abordagens perpassam os mais variados escopos do tema.

O encontro será realizado no próximo dia 15 de junho, quarta-feira, de 9h às 18h no Real gabinete Português de Leitura, Rua Luís Camões, 30 - Centro, Rio de Janeiro, RJ.

A Typographia Silva Serva, inaugurada em 1811 na cidade de Salvador pelo português Manuel Antônio da Silva Serva, foi a primeira tipografia particular autorizada a funcionar no país. Sua atuação possibilitou a disseminação da literatura no país.

Maiores informações:

Enviado por Luciana Avellar.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Divulgada a logomarca comemorativa dos 50 anos da Rede Sirius

Neste ano de 2011, a Rede Sirius celebra o seu cinquentenário. Como parte dos eventos marcados para o período e no intuito de simbolizar o Jubileu de Ouro da rede de bibliotecas da Uerj, o Núcleo MID criou uma marca comemorativa para a data. Esta marca será usada nos documentos oficiais da Rede durante o período de comemorações, nos demais materiais impressos e virtuais da Rede, como o site e o blog.

A marca é um exercício figurativo, que apresenta elementos conhecidos do universo das bibliotecas, dando destaque à imagem de uma pessoa lendo. O elemento personificador fala da grande vocação das bibliotecas, de sua essência de servir ao leitor e - no caso específico da Rede Sirius - ao estudante, à academia da qual somos parte. É ele, simbolizado também na imagem do bibliocanto, quem é o ponto de partida e quem sustenta nosso trabalho, trabalho este que se fecha na data que agora comemoramos, simbolizada no bibliocanto direito com o número 50. Eis nosso ciclo: o leitor, os livros e o tempo.

(clique na imagem para visualizá-la em tamanho maior)

Enviado por Marcos Vasconcelos.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Biblioteca de Manguinhos promove nova Oficina de Histórias em Quadrinhos

(clique na imagem para ampliar)

A Biblioteca Parque de Manguinhos, vinculada à Secretaria de Estado de Cultura (SEC), promoveu no último sábado (21/05) mais uma edição das Oficinas Herói HQ. Elas acontecem no Espaço MM, no segundo andar da biblioteca. Nesse sábado, o artista e animador gráfico Daniel de Oliveira Garcia mostrará sua arte e contará histórias para a garotada.
O projeto foi iniciado em 26 de março deste ano e é destinado ao público infanto-juvenil, na faixa de 8 a 18 anos. Dentro do projeto já aconteceram sete oficinas, de contação de histórias, desenhos e histórias em quadrinhos. Através delas, os participantes aprendem a criar, implementar e publicar digitalmente suas próprias HQs.

A previsão é de que até junho tenham sido realizadas 12 oficinas em Manguinhos. Além disso, a Superintendência de Leitura e Conhecimento da SEC planeja dar continuidade às Oficinas no Espaço MM, com mais quatro delas no decorrer dos próximos 12 meses, com duração de oito semanas ,cada. A ideia é criar um modelo auto-sustentável com jovens da comunidade para que eles passem a exercer a monitoria do Espaço MM .

Espaço MM

O projeto MM tem o objetivo de proporcionar um espaço lúdico e dinâmico dentro da Biblioteca de Manguinhos e instigar os jovens a criar suas próprias histórias dentro e fora do espaço. A proposta do trabalho foi elaborada em Manguinhos, através de pesquisas feitas pelo grupo de pesquisa TEDH, da PUC RJ, patrocinadas pela Fundação MacArthur, dos EUA, sobre as formas de fabricação e socialização dos jovens na cultura.

A sigla MM foi inspirada em uma troca entre Manguinhos e a Fundação MacArthur, que patrocina o projeto YOUmedia – um espaço inovador para jovens e novas mídias nas Bibliotecas Públicas nos EUA – e diversas pesquisas que fundamentam a conceituação do Espaço MM. Além disso, a sigla MM faz um trocadilho com os chocolates M&M, já que a idéia do projeto é criar um local jovem de leitura e criação em novas mídias, que seja tão atraente e prazeroso como comer chocolates coloridos.

Uma equipe de voluntários, formada por designers, educadores, psicólogos, pesquisadores e jovens monitores treinados atuam no projeto. A proposta é estabelecer no futuro um modelo auto-sustentável e treinar bibliotecários e monitores jovens das próprias comunidades próximas às Bibliotecas Parque.

Segundo uma das coordenadoras do Espaço, Roberta Purper Brandão, o balanço foi positivo nas oficinas realizadas, que reuniram cerca de 60 participantes, revelando o grande potencial criativo do público infanto-juvenil que frequenta o Espaço MM, com descobertas criativas e belíssimas, além da grande produção.

- Cada participante consegue criar pelo menos uma página de HQ por oficina e os mais assíduos já produziram histórias de mais de cinco páginas. Incentivamos qualidade e quantidade e os ajudamos a resolver questões de coerência, norma culta, técnica, arte e design das Histórias em Quadrinho. Imprimimos as HQ na própria Biblioteca no final de cada oficina, para os jovens levarem suas produções para casa e publicamos algumas das histórias digitalmente, através do blog do nosso grupo de pesquisa – disse ela, informando ainda que o material produzido é utilizado também para pesquisas do grupo TEDH na PUC-RJ, principalmente para justificar a importância de um espaço de inclusão digital e de alargamento cultural e criativo para a população jovem no Rio de Janeiro.

Roberta esclareceu que as oficinas são um projeto piloto e as temáticas e histórias obedecem às demandas e aos interesses dos jovens. Dessa forma, o tema "herói" já foi ampliado, explorando agora assuntos como: línguas e culturas (português, inglês e japonês), História (colonização e exploração marítima) e diversas lendas. Mas, segundo ela, os principais heróis das HQ são os próprios autores e as histórias giram em torno de seus familiares, amigos, e animais domésticos.

De acordo ainda com a coordenadora, o objetivo é publicar e divulgar as produções na web e através de livros impressos, criando uma rede social jovem voltada especificamente para o público infanto juvenil das Bibliotecas Parque. Incentivar ainda a publicação de livros colaborativos e conectar a rede social MM às outras redes similares como as do projeto YOUmedia e o Digital Youth Network, nas Bibliotecas públicas nos EUA.


Assessoria de Comunicação Social
Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro

Enviado por Luciana Avellar.

Portal centraliza sites de jornais do mundo inteiro

O portal espanhol Kiosco.net é um enorme repositório de sites de jornais do mundo inteiro. Pode ser acessado em espanhol, inglês ou francês. Só do Brasil são mais de 20 jornais de vários estados. Vale uma visita.

Enviado por Robson Dias.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Acervos pessoais ''encalham'' em livrarias

Quando se entra naquela livraria de obras antigas, com cheiro de páginas lidas e relidas e títulos que parecem fundamentais só pela imponência da capa de couro, pode-se ter a impressão de que se trata apenas de mais um sebo do centro de São Paulo. O que não se imagina é que naquelas estantes estão décadas de dedicação, investimentos e empenho de colecionadores e bibliófilos em encontrar as obras mais especiais. São as bibliotecas pessoais - que a Livraria Calil, descrita acima, comercializa -, que movimentam um mercado vultoso e internacional.

A diferença básica desta livraria para as outras é a preferência por vender bibliotecas pessoais inteiras, sem desmembrá-las - embora haja também obras avulsas nas prateleiras. Ali, estão acervos que valem de US$ 120 mil a US$ 2 milhões. Na verdade, falar em dólar está desatualizado. A compra e a venda de acervos valiosos são agora em euros.

"O mercado está globalizado. Recebi ofertas da Turquia e dos Estados Unidos por algumas coleções, mas preferi não vender. Acho que essas obras devem ficar no Brasil", explica Maristela Calil, herdeira da livraria e hoje sua administradora. Ela explica ainda o que distingue uma biblioteca pessoal de um lote: a biblioteca tem mais de mil volumes.

Entre as coleções mais significativas sob sua tutela está a do próprio pai, Líbano Calil. "Já avaliaram o acervo como o terceiro mais importante do Brasil, atrás do de José Mindlin e da família Safra", diz Maristela. São 15 mil volumes sobre assuntos brasileiros, encaixotados à espera de um comprador. Maristela já tentou vender para os governos federal, estadual e municipal. Sem sucesso. "O diretor da Biblioteca Nacional me disse que compraria se eu encontrasse um patrocinador", espanta-se Maristela. Com a coleção do pai, seriam vendidas as bibliotecas do jurista e agitador cultural Luiz Arrobas Martins, com 14 mil volumes, e do professor José Pedro Galvão de Sousa, com 7 mil. A do ex-prefeito de São Paulo, José Carlos de Figueiredo Ferraz, também está lá, mas seus familiares autorizaram que as obras fossem vendidas separadamente.

Famílias que optam por vender bibliotecas, e não doá-las, acreditam que o trabalho de uma vida inteira do bibliófilo tem valor e merece um preço. Muitas vezes, são famílias tradicionalíssimas, que, por estarem em dificuldades financeiras, preferem não falar. "Como são, em geral, pessoas conhecidas no meio social ou universitário, elas não gostam de ser identificadas para não serem mal interpretadas", afirma Eurico Brandão Júnior, do sebo Brandão. Ele afirma que chega a comprar cinco bibliotecas assim por mês - geralmente com mais de 2 mil exemplares cada. "Paguei R$ 15 mil pela última, que tinha acervo de 3 mil volumes, de História, Sociologia e Filosofia."

Também há quem prefira vender a coleção para instituições de renome, justamente para ter a garantia de que o acervo não se perderá - e ficará bem cuidado. "Minha família decidiu que venderia a biblioteca de 15 mil volumes de meu pai (o crítico literário João Alexandre Barbosa, morto em 2006) ao Instituto Moreira Salles, porque eles demonstram ter um cuidado técnico muito grande", afirma filho, o poeta Frederico Barbosa.

Novos ricos. Já os compradores variam de perfil: podem ser professores universitários, intelectuais, escritores, colecionadores de raridades - os mais fanáticos até checam sistematicamente os obituários dos jornais para ver se algum notório bibliófilo morreu e sua biblioteca entrará no circuito. E, cada vez mais, novos ricos que precisam de uma biblioteca respeitável para as recém-compradas mansões. "Já vendi uma biblioteca a um banqueiro que comprou sem nem ver os livros", lembra Maristela.

Há um esgotamento, inclusive de espaço, nas livrarias. "Para estocar um livro em São Paulo, excluindo a manutenção e a mão de obra, gastam-se mensalmente R$ 0,05 por unidade", explica Gunter Zibell, da livraria Bibliomania.

Líbano Calil passou 50 anos procurando títulos muito específicos, que compusessem um acervo especializado em assuntos brasileiros. A biblioteca está à venda há 17 anos. "Alguém pode considerar esse dinheiro empatado. Um livreiro, como eu, considera que está investido", argumenta Maristela.

(do jornal O Estado de São Paulo)

Enviado por Sandra Mueller.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Médicos da Uerj põem à prova sistema de cotas

(Nota: A notícia não fala de bibliotecas, especificamente, mas sem dúvida é motivo de orgulho para todos os que trabalham na Uerj. Uma mostra do pioneirismo, da qualidade e da responsabilidade e compromisso da instituição para com a sociedade. M.V.)

Os defensores falam em justiça social. Os críticos invocam a meritocracia. No acalorado debate sobre a política de cotas sociais e raciais nas universidades públicas sobram argumentos por todos os lados. Dois pontos permeiam inevitavelmente a discussão: a capacidade dos cotistas em acompanhar o ritmo das aulas e a possibilidade de queda na qualidade do ensino das universidades.

O Estado fez um levantamento no curso mais disputado (Medicina) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), a primeira a adotar as cotas no País. No vestibular de 2004, foram aprovados 94 jovens (43 cotistas). Apenas oito alunos - quatro cotistas - não se formaram em dezembro do ano passado, como previsto.

O Estado localizou 90% dos jovens que chegaram à festança black-tie de formatura: 35 eram cotistas; 44, não. O caminho natural, após seis anos de faculdade, é fazer residência, o estágio de dois ou três anos em que os médicos se especializam em hospitais universitários ou da rede pública. O desafio é grande. As provas são mais disputadas que o vestibular. Nelas não há sistema de cotas. Passa quem sabe mais. É a meritocracia em estado puro.

Fazer residência garante não só mais conhecimento da medicina como salários melhores no futuro. Dos 35 cotistas localizados, 25 passaram nas provas. Os outros 9 cotistas nem tentaram entrar para residência. Ou porque não sabiam que especialidade escolher ou porque tinham pressa em trabalhar em plantões e ganhar muito mais que os R$ 2,2 mil da bolsa residência. Médicos recém-formados, mesmo sem especialização e prática, chegam a ganhar R$ 12 mil por mês, um valor inimaginável para a família de qualquer cotista. Entre os 44 não cotistas, 37 estão na residência.


(do jornal O Estado de São Paulo)

Enviado por Marcos Vasconcelos.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

A Rede Sirius consolida sua comunicação interna em Fórum de Discussão

A comunicação institucional na Rede Sirius, seguindo a tendência de eliminar o uso de papel impresso e promover a utilização de meios eletrônicos, inaugura o seu Fórum de Discussão, ferramenta que promoverá a consolidação da comunicação interna da Rede, que por ser bastante descentralizada, em diversos campi e cidades do estado do Rio de Janeiro, sempre enfrentou muitos problemas nesse aspecto.

O novo Fórum de Discussão será um espaço onde todos os documentos, manuais e regulamentos da Rede poderão ser encontrados; dúvidas e procedimentos poderão ser discutidos e soluções compartilhadas com rapidez e segurança entre as unidades da Rede Sirius. O uso do Fórum tornará desnecessário o uso de meios diferentes para divulgar a mesma mensagem, diminuirá redundâncias e dará confiabilidade à comunicação da Rede. Todas as pessoas que trabalham na Rede Sirius terão acesso direto à informação (institucional/ oficial/ relacionada ao trabalho), sem a necessidade de intermediários; a cooperação para a solução de problemas será facilitada e incentivada; o esclarecimentos de dúvidas e divulgação de notícias, procedimentos e padrões será mais ágil e teremos um acesso rápido ao histórico de problemas e soluções através de simples pesquisa. Além disso, o Fórum será um repositório atualizado de arquivos e documentos administrativos e técnicos da Rede.

Com o Fórum inicia-se um novo modo de se fazer comunicação na Rede, mais rápido, confiável e também interativo. Nesta era de informação instantânea em que o compartilhamento rápido de informação já virou rotina, é necessária e urgente a apropriação desta tecnologia, e desta nova forma de se comunicar em favor de nosso trabalho.

O Fórum (somente para usuários cadastrados) pode ser acessado através do endereço http://www.redesirius.uerj.br/forum. O cadastramento para o uso do Fórum será realizado entre os dias 16 e 20 de maio, diretamente no Núcleo Informat. Informe-se pelo ramal 40954 ou pelo e-mail informat.sirius@uerj.br.

Enviado por Marcos Vasconcelos.

Site ajuda a evitar erros com o português do novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa

Com o intuito de ajudar nesta transição entre a antiga e a nova ortografia, foi lançado o site Um Português. O site possui um verificador ortográfico. Você copia ou digita o texto a ser analisado e ele, além de corrigir as palavras que estão escritas de modo incorreto, também lhe explica o porquê dos erros. Esta é uma iniciativa muito interessante e útil.

Ajudem a divulgar o site: http://umportugues.com/

Enviado por Ângela Debeis.

Apresentação sobre normalização de Trabalhos Acadêmicos

 No dia 11 de maio próximo passado, a Biblioteca CTC/B realizou uma apresentação sobre normalização de trabalhos acadêmicos e portais de pesquisas para os alunos da Engenharia Ambiental. Com o apoio do Professor Júlio Fortes, a Biblioteca fez a sua estréia neste tipo de apresentação que contou com a participação de um grande número de alunos. É importante ressaltar a parceria junto aos professores na divulgação desse trabalho desenvolvido pelas Bibliotecas, além de promover a utilização de algumas ferramentas de pesquisa fruto de parcerias da Universidade com outras instituições, como por exemplo, o Portal CAPES e IBICT (BDTD, CCN e COMUT). Acreditamos que essa iniciativa promove a integração entre professores, alunos e biblioteca na melhoria da qualidade da produção acadêmica e otimização dos serviços prestados.

Enviado por Rosane Bueno e Charles William.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Estudantes de Ohio receberão e-books livres

O sistema universitário de Ohio, nos EUA, anunciou recentemente uma parceria com a plataforma de conteúdo aberto Flat World Knowledge. O projeto piloto distribuirá livros digitais didáticos a mil estudantes, sendo que os formatos (para vários tipos de e-books e também em áudio) podem ser escolhidos pelos próprios alunos. Os que preferirem o material impresso, terão, a um baixo custo, como é política da Flat World Knowledge.

As licenças dos livros foram custeadas pela Ohio Board of Regents, organização que monitora as condições da educação superior em Ohio e incentiva a aplicação de iniciativas inovadoras – principalmente com foco na redução de custos dos cursos para os estudantes universitários.

Para mais informações, acesse: http://ohiotextbookhq.ning.com/

(do Luis Nassif Online)

Enviado por Teresa Silva.

terça-feira, 10 de maio de 2011

BNDES convida para os eventos da 9ª Semana de Museus

Será realizada entre os dias 16 a 22 de maio de 2011 a 9ª Semana de Museus do BNDES. Nesta edição, o BNDES oferecerá relatos das instituições beneficiadas com projetos apoiados pelo Banco, como Museu Histórico Nacional - RJ, Museu de Artes e Ofícios - MG e Museus de Areia - PB, entre outros. Também será apresentada uma palestra sobre digitalização em papel, a ser preferida pela equipe da Biblioteca Brasiliana da USP. Uma série de documentários históricos filmados na região amazônica e no nordeste fazem parte das exibições de películas raras restauradas com apoio do BNDES. A semana será encerrada com oficinas de elaboração de projetos culturais.

Todos os eventos são gratuitos e a participação estará sujeita à lotação das salas.

Para obter mais detalhes da programação, acesse a Agenda de Eventos do BNDES.

( do Departamento de Cultura, Entretenimento e Turismo do BNDES )

Enviado por Luciana Avellar.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Estado vai inaugurar bibliotecas-parque em Niterói e na Rocinha

Livros espalhados por todos os cantos e integração no lugar de prateleiras enfileiradas e o tradicional silêncio. O conceito da biblioteca como um espaço físico onde são preservados diversos tipos de publicações está mudando. Com os avanços das tecnologias da informação e comunicação, as bibliotecas ganharam novas definições e funções: são centros culturais e de lazer, como as bibliotecas-parques de Manguinhos, na Zona Norte do Rio, e as que serão inauguradas no mês de julho em Niterói e até setembro na Rocinha, em São Conrado.

No espaço high tech da comunidade de Manguinhos 40 computadores com acesso à internet, notebooks, livros eletrônicos, três milhões de músicas em arquivo digital e 780 filmes formam o acervo do local, que oferece ainda cursos profissionalizantes e oficinas gratuitas, além de conteúdo exclusivo para portadores de deficiências visuais. Os novos centros culturais também receberão acervos interativos e equipamentos de última geração.

- Na Biblioteca-parque do centro de Niterói, as obras serão entregues nos próximos dias. Precisaríamos de mais um mês e meio para treinar os funcionários e organizar o acervo. Na Biblioteca da Rocinha, estamos na fase de acabamento, de compra de equipamentos e de acervo. Acredito que, assim que inaugurarmos a de Niterói, vamos começar o treinamento dos profissionais da Rocinha - afirmou a secretária de cultura, Adriana Rattes.


(do Jornal do Brasil)

Enviado por Marcos Vasconcelos.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

“Biblioteca não é só o lugar de guardar livros”

Assim que assumiu a Secretaria de Estado de Cultura, Adriana Rattes fez uma visita que foi decisiva ao planejamento de sua gestão: aquela na qual conheceu as bibliotecas-parque de Medellín e as políticas de leitura de Bogotá, ambas na Colômbia. A experiência do país vizinho foi inspiradora para a criação da Biblioteca Parque de Manguinhos, que comemora seu primeiro ano de vida.

Nessa entrevista, a Secretária de Cultura conta como os números da biblioteca revelam um êxito acima do esperado: hoje, já são mais de 500 visitantes por dia. Também celebra a mudança de comportamento dos frequentadores, e revela como a palavra “afeto” foi fundamental nesse processo. Para ela, os moradores de Manguinhos estão dando um exemplo de cidadania para todo Rio de Janeiro. Um exemplo que ela espera ver repetido em Niterói e Rocinha, lugares que vão receber, nos próximos meses, bibliotecas no mesmo modelo que a de Manguinhos: um espaço de convivência de acesso livre a todos, que prega o respeito e a valorização do conhecimento.

Cultura.rj: Qual foi a fagulha que despertou a ideia das Bibliotecas Parque?

Adriana Rattes: Quando assumi a Secretaria de Cultura, descobrimos que havia no projeto do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] das Comunidades espaços destinados à atuação de políticas culturais. E começamos então a pensar que tipo de centro cultural, que espaço deveria ser desenvolvido nessas áreas. Ou seja: o que seria importante, o que seria mais necessário ou mais efetivo, no sentido de dar a cumprir a promessa do PAC, que era promover inclusão social, cidadania e qualidade de vida - no nosso caso, através da cultura. Na mesma época, fomos visitar o que naquele momento era uma experiência muito elogiada: o processo de pacificação e de requalificação das favelas de Medelín, na Colômbia. Já tínhamos ouvido falar também do projeto das bibliotecas-parque de lá, e isso acabou indo ao encontro de outra parte de nosso planejamento: a procura por políticas adequadas para o livro e a leitura. Visitamos [em 2008] bibliotecas e comunidades de Medelín e de Bogotá, que tem uma política de leitura muito intensa, extensiva e com resultados ótimos. Ficamos muito empolgados com essa ideia e decidimos que a marca da atuação da Secretaria de Cultura nas favelas e nas comunidades do PAC ou das UPPs deveria ser as Bibliotecas Parque.

Cultura.rj: O que mais chamou a atenção nessa visita às bibliotecas de Medelín e Bogotá?

Adriana: Primeiro, a ideia de que biblioteca não é o lugar para guardar livros ou onde as pessoas vão só para estudar. Biblioteca talvez seja o conceito mais moderno e ousado disso que que a gente convencionou chamar centro cultural. Eu digo mais moderno porque essas bibliotecas são muito bem aparelhadas, pensadas e estruturadas. E ousadas porque a proposição das bibliotecas-parque é que você cria cidadãos de primeira classe, uma vez que cria acesso à cultura, espaços de relacionamento e convivência, que toda a família pode frequentar, cuja programação e atividades são feitas para atingir a todas as idades. A melhor forma de inclusão social é através da democratização do acesso à informação e conhecimento. Outro dado muito moderno dessas bibliotecas é que elas têm uma programação muito ativa, um conteúdo intenso para além dos livros e de todo o acervo.



Enviado por Luciana Avellar.

Mais uma biblioteca é inaugurada em Iguaba Grande

A Prefeitura de Iguaba Grande, através da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, está inaugurando bibliotecas em diversas escolas do município. Nesta terça-feira, dia 26 de abril, foi a vez da Escola Municipal Margareth Pinheiro Freire, ser contemplada com uma biblioteca. O espaço recebeu o nome de Edylar Pinheiro Freire, uma das fundadoras da escola.

Neste local, além de um ótimo acervo, com livros sobre folclore, música, teatro, religião, e muitos outros assuntos, os alunos agora também encontrarão uma diversidade em materiais didáticos que inclui uma brinquedoteca e uma videoteca.

A inauguração foi realizada em um clima informal, descontraído e alegre, combinando com o aconchego do espaço. Os profissionais de educação deram o recado, expondo a importância em desenvolver nas crianças o hábito da leitura. As crianças Débora Carvalho, Juliana de Souza e Leandro Azevedo, alunos do 4º ano (3ª série) também participaram da solenidade com uma bonita apresentação, lendo textos sobre a escola e o uso racional da água.


Enviado por Marcos Vasconcelos.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Comparada com 20 anos atrás, a vida do universitário de hoje é muito mais simples

Houve um tempo em que os universitários eram assíduos frequentadores de bibliotecas (nem sempre por opçao), tinham que carregar pesados livros e desajeitados disquetes na mochila e ainda nem existia o Google para ajudar nas pesquisas. Pois hoje a vida do estudante é muito mais simples - além de um bom PC em casa, tem o netbook para levar para as aulas (foi o fim do caderno!), um Kindle com os ebooks do semestre, 2 ou 3 diferentes consoles de games para distraçao e um HD externo de terabytes de capacidade para carregar todos os documentos de forma simples e prática.

(Clique na imagem para visualizá-la em tamanho grande.)

(do BlueBus)

Enviado por Marcos Vasconcelos.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Literatura ou Biblioterapia: Biblioterapia ou Literatura?

Aqui, na Biblioteca Comunitária, o mês de abril teve todos os seus dias dedicados à mulher, pois no dia 30 comemorou-se o seu dia. Belos quadros de fundo amarelo apresentaram as protagonistas de alguns romances de Jorge Amado: Dora (Capitães da Areia), Tieta, Gabriela e Tereza Batista Cansada de Guerra, em exposição ainda, na própria biblioteca.

Jorge Amado soube como nenhum outro escritor, retratar o universo feminino em seus livros. Tieta do Agreste e Gabriela, Cravo e Canela foram publicados em muitas línguas, estampando essas protagonistas em belas capas eslovenas, gregas, inglesas, portuguesas, argentinas, israelenses, espanholas, alemãs, americanas, chinesas, persas, italianas, polonesas, tchecas, cubanas, dinamarquesas, estonianas, eslovacas, húngaras e suecas. Já Capitães da Areia, a partir de sua publicação em 1937 foi publicado em 48 idiomas e dialetos.

As Oficinas Literárias aconteceram de 2. a 6. feira das 14:00 às 16:00h. Foram lidos, comentados e debatidos alguns capítulos de dois livros: Tieta do Agreste e Capitães da Areia. Deste, chegou-se à conclusão de que Jorge Amado, já na década de 30, denunciava o descaso e a necessidade de ser dada maior atenção aos menores abandonados, na época, mais de cem... E hoje, então?

Além de outros componentes da Oficina, tivemos a presença de um morador da Cidade de Deus que nos colocou a par da necessidade que têm os moradores de comunidades tão carentes de tudo: de infra-estrutura, da irmã, namorada, noiva, esposa e mãe que ama e cuida (vendo isso, no livro também, na figura da menina de treze anos, Dora), de segurança, emprego, comida, cultura...
Esse leitor comentou que havia entrado na biblioteca para ler seu próprio livro Capitães da Areia, quando foi comunicado pelo bibliotecário Nauro, que estava atendendo no balcão aos usuários da tarde, que acontecia na Sala Jorge Amado, localizada na própria Biblioteca Comunitária, a leitura em grupo desse livro. Tendo se interessado em nos conhecer, foi convidado a participar da Oficina. Seu depoimento foi valoroso. Esse rapaz colaborou no filme "5x favela- Por Nós Mesmos". Ele, com certeza não estava ali naquele momento por coincidência, mas sim por uma grande sincronicidade. Ele estava se atualizando ao ler esse livro, como já mencionado, publicado em 1937, pois iria depois, na própria UERJ, dar uma palestra nesse mesmo dia.

Já no livro Tieta do Agreste, publicado em 1977, vimos a preocupação do autor, através da protagonista , com o meio ambiente, além é claro da figura sensual da tão cantada em prosa e verso, mulher brasileira. Com a sua linguagem tão realista e ao mesmo tempo lírica, se assim acredita quem lê este comentário, nós mulheres, nos transportamos para aquele momento único, vivido por uma mulher, que é o da passagem da virginal adolescente Tieta se transformando em mulher... Medo, curiosidade, insegurança, instinto... Tudo isso foi muito bem debatido.

Houve também a projeção do filme Tieta que, classificado como comédia, nos levou muitas vezes ao riso e a frases como ”Eu queria ser Tieta, mas no meu tempo a sociedade condenava (e ainda condena... Casei virgem...)”. Em Tieta, com toda a maturidade de uma mulher, percebemos também muito amor e a preocupação com o bem estar de seus pais, irmãs e sobrinhos, que nem mereciam...

Através do filme Gabriela Cravo e Canela, sentimos de perto a mulher pobre, tão carente e ao mesmo tempo, tão infantil! Sedutora sim, mas de uma beleza natural, singela e muito pura. O momento em que Gabriela alisa um pássaro na gaiola e o deixa voar é de uma beleza indescritível. Simboliza a liberdade.

Não houve demanda pela projeção do filme Dona Flor e Seus Dois maridos e nem pela leitura do romance Teresa Batista Cansada de Guerra, porém a Biblioteca Comunitária está aberta para sugestões e até mesmo para quem quiser participar dessas oficinas na sua sala denominada “ Sala Jorge Amado.”

Viva então, as mulheres brasileiras, mistura de Dora, Tieta, Gabriela, Dona Flor e Tereza Batista... Tão cansadas de guerra e ao mesmo tempo, com toda sua sensualidade, paixão e luta, sendo mesmo assim, tão idealistas e amorosas. Como diz Erasmo Carlos na música "Mulher"...

"Mulher Mulher
Na escola
Em que você foi
Ensinada
Jamais tirei um 10
Sou forte
Mas não chego
Aos seus pés..."

Palmas para ela...
Palmas para nós.
Palmas para mim.

Aceita-se sugestões através do e-mail enypires@gmail.com ou pelo telefone 2334-0086.

Veja fotos das oficinas já acontecidas, neste álbum:

Enviado por Eny Pires.