quinta-feira, 25 de junho de 2009

Reflexões sobre a questão da regulamentação

Navegando por blogs ligados às bibliotecas capturei uma postagem que achei interessante. Reproduzo abaixo:


Assistindo a toda a discussão que se faz em torno da regulamentação da profissão de jornalista, deparo com a seguinte afirmação do Ministro Gilmar Mendes: “Ela vai suscitar outros debates em relação a outras profissões regulamentadas“. E ainda: “Se não houver necessidade de conhecimento científico, (o pré-requisito do diploma) vai ser considerado inconstitucional“. Isso me fez observar qual a lista de profissões regulamentadas segundo a CBO.Penso que um eventual questionamento sobre a regulamentação de nossa profissão é possível. Há países que a profissão não é regulamentada (a Argentina, por exemplo).
Qual a opinião de vcs? Seria bom ou prejudicial?

Fonte: http://bsf.org.br/

Postado por Alberto Calil Junior

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Professor monta biblioteca em carrinho de supermercado no interior de SP

Um professor de Ipiguá, a 457 km de São Paulo, desenvolveu uma forma criativa de estimular as pessoas a ler no município. A cidade de 3,9 mil moradores não tinha nenhuma biblioteca. A solução foi levar os livros às casas dos moradores em um carrinho de supermercado.

A realidade de Ipiguá é a mesma de 840 municípios do país. Mas o professor José Roberto da Silva achou que poderia mudar um pedaço desse quadro. Primeiro, organizou uma gincana na escola, com a tarefa de arrecadar livros usados. “Nós arrecadamos 1.036, e dividimos em infantil, infanto-juvenil, adulto e gibis”, conta o professor.

Depois, foi só contar com a ajuda de um grupo de alunos, arrumar um carrinho de supermercado e estava criada a biblioteca ambulante, que percorre a cidade em busca de novos leitores. A chance de poder emprestar um livro na porta de casa é um incentivo a mais para a leitura. Em dois meses de trabalho, o grupo já vê os resultados: foram emprestados quase 300 livros.

De porta em porta, uma das alunas faz a propaganda, explicando que o grupo passa na casa depois de 15 dias para buscar os livros. Empurrar o carrinho é tarefa para o estudante Daniel Vargas, o maior da turma. “Anda, cansa um pouco, a gente tem hora que para um pouquinho para descansar. Mas vale a pena”, afirma.

As fichas são organizadas, e trazem uma oportunidade para quem gosta de ler. “Às vezes eu estou triste, daí abro os meus livrinhos e muda tudo. Já saio, vou tomar um cafezinho”, conta a aposentada Luzia dos Santos.

Quem não lê há muito tempo também retoma o hábito, e quem está começando a ler já começa com o pé direito. Na calçada mesmo, um menino se encanta com as figuras do livro. “É um ótimo começo, ele está a prendendo a ver, a identificar as figuras, logo as palavras, e vai pegar gosto pela leitura”, conta o pai da criança.

O menino Lucas, de 8 anos, é o campeão da leitura. Em 15 dias, leu 16 livros. “Você não fica aquele menino que não sabe nada, você fica aquele menino que sabe tudo já, que lê, que sabe escrever”.

Fonte: O Globo Online

terça-feira, 23 de junho de 2009

UERJ é maior beneficiada em Programa de Apoio às Universidades Estaduais

Trinta e três propostas da UERJ foram contempladas pelo programa de Apoio às Universidades Estaduais 2009. A Universidade foi a maior beneficiada pelo edital deste ano. O resultado da seleção foi divulgado esta semana pela Fundação Carlos Chagas Filho de Apoio a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). A soma dos recursos alocados este ano para o programa alcança R$8,4 milhões destinados para financiar projetos de infra-estrutura, recuperação e modernização do parque científico e tecnológico.

Cabe ressaltar que dentre as propostas contempladas, duas promoverão melhorias nas bibliotecas, são elas:
- Excelência da Pós-graduação em Educação: infraestrutura para biblioteca do CEH/UERJ. De autoria da Professora Elizabeth Fernandes de Macedo.
- Ampliação física do material bibliográfico da biblioteca da Faculdade de Formação de Professores da Uerj (CEH/D), da Professora Iza Terezinha Gonçalvez Quelhas.

É a parceria do Centro de Educação e Humanidades com a Rede Sirius - Rede de Bibliotecas Uerj dando frutos mais uma vez!

Enviado por Luciana Avellar.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Biblioteca, para que te quero?


RIO - Já parou para observar a biblioteca da sua escola? Mesas, cadeiras, estantes, prateleiras e, claro, livros são os principais itens para ela funcionar bem. Mas não é só isso: é preciso também que ela tenha um acervo atualizado, edições em quantidade o suficiente para suprir a demanda dos alunos, profissionais especializados para atender, além de um espaço para pesquisar e estudar com sossego. Ela oferece todas essas condições? Se a sua resposta é não, infelizmente a biblioteca do seu colégio se enquadra na realidade da maioria das escolas do país, sejam elas públicas ou privadas. De acordo com a presidente do Conselho Federal de Biblioteconomia (CFB), Nêmora Arlindo, o Brasil ainda precisa caminhar muito para chegar a um patamar semelhante ao de países desenvolvidos.

- Verificamos muitas vezes, em fiscalizações, que a biblioteca é apenas o lugar onde são armazenados os livros, sem o menor cuidado. E ela não se resume apenas ao espaço físico, mas também aos serviços que são oferecidos - explica.

Em uma biblioteca ideal, diz a presidente do CFB, os alunos têm atividades de leitura, e tudo o que se passa ali tem relação com o projeto pedagógico da escola. Tem que ter uma boa iluminação, salas de reunião para trabalhos em grupo e também de estudo reservado. E funcionários preparados para ajudar os estudantes a encontrar aquilo de que precisam.

A Megazine visitou as bibliotecas dos colégios São Bento, CAp UFRJ, CAp Uerj e o estadual Júlia Kubitschek, de formação de professores. Com um acervo de cerca de 22 mil volumes e 140 periódicos jornais e revistas brasileiras e estrangeiras, o São Bento, que obteve o primeiro lugar no ranking das escolas a partir dos resultados do Enem, oferece uma biblioteca espaçosa e com acervo variado. A queixa frequente dos alunos, de acordo com a bibliotecária Isabel Maria Ferrão Sampaio, é a falta dos livros da série "Crepúsculo", de Stephenie Meyer.

- As nossas aquisições são guiadas pelo projeto pedagógico. Como o São Bento é uma escola católica, ainda estamos avaliando a pertinência do livro - explica ela.

As estudantes do Júlia Kubitschek também estão ansiosas pela série, mas agora estão em fase de comemoração pela recente reestruturação da biblioteca, que há pouco mais de quatro meses voltou a funcionar diariamente. Antes disso, ela só abria em dois dias na semana, quando a
professora responsável, além de dar aulas, tinha tempo disponível.

- A gente precisava ter um espaço maior para os livros e para as pessoas, além de títulos mais atualizados. Ainda há muita coisa velha por aqui, mas já melhorou bastante - comentou a estudante do 2 ano Bianca de Lima, de 16 anos.

As instalações também são as maiores preocupações dos alunos dos colégios de aplicação da UFRJ e da Uerj. No federal, a avaliação que os estudantes fazem é de que a biblioteca é boa, mas precisa se expandir.

- A biblioteca sofre com os problemas de infraestrutura do colégio. Precisamos de um prédio inteiro para atender as necessidades de alunos e professores - acredita o representante do grêmio Vicente Saraiva, de 17 anos.

No estadual, a vice-presidente do grêmio estudantil, Luiza Carrera, de 17 anos, reclama que a falta de espaço desestimula a visita dos alunos:

- Não cabe todo mundo que precisa, e isso faz com que os alunos não sintam vontade de ir lá buscar livros.

Funcionária da biblioteca, Luciane Paes diz que muitas vezes é preciso trancar o espaço por causa da lotação, mas que há planos de aumentar o lugar.

De acordo com Marcelo Soares, diretor de políticas de formação, materiais didáticos e de tecnologias para educação básica do MEC, 65% das escolas de ensino médio dispõem de bibliotecas. A qualidade delas, porém, só vai ser averiguada agora, em uma pesquisa de campo que será concluída ano que vem.

- A meta é fazer um mapeamento da situação das bibliotecas escolares nos diferentes estados. Com esse estudo, o ministério poderá elaborar políticas e investimentos mais eficazes.

Nêmora Arlindo, do CFB, lembra que exigir uma boa biblioteca é um direito do estudante.

- O aluno pode reclamar com a direção da escola, com as pessoas responsáveis e também pode procurar o conselho regional de biblioteconomia do seu estado - recomenda.

"Biblioteca, para que te quero", Publicada em 15/06/2009 às 23h46m, Natália Soares, Jornal O Globo. Foto: biblioteca do CAp.UERJ. Foto Marco Antonio Cavalcanti / Agência O Globo

Por Marcos Vasconcelos

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Internet é fonte de informação mais popular

Reproduzindo matéria retirada do Infoplantão: http://info.abril.com.br/noticias/internet/internet-e-fonte-de-informacao-mais-popular-17062009-43.shl

NOVA YORK - A internet é, por larga margem, a mais popular fonte de informação e a escolha preferencial para obter notícias, de acordo com pesquisa feita nos EUA.

Mas apenas uma pequena fração dos adultos americanos considera que sites como o Facebook ou o MySpace sejam boas fontes de notícias e menos pessoas optariam pelo Twitter.

Mais de metade dos entrevistados durante a pesquisa da Zogby Interactive afirmaram que selecionariam a internet, se tivessem de escolher uma única fonte de notícias; 21% optou pela televisão e 10% por rádio e jornais.

Apenas 10% dos entrevistados descreveram os sites de redes sociais como importantes em termos noticiosos, e apesar do entusiasmo da mídia com relação ao Twitter, apenas 4% dos pesquisados recorreriam ao serviço para informação.

A internet também foi selecionada como a mais confiável das fontes de notícia por cerca de 40% dos adultos, ante os 17% que optaram pela televisão, os 16% que ficaram com jornais e os 13% com o rádio.

"A pesquisa reforça a idéia de que os esforços dos jornais e estações de televisão e rádio estabelecidos para conduzir os consumidores aos sites que esses veículos mantêm na web estão funcionando", afirmou a Zogby em comunicado.

Quase metade dos 3.030 adultos entrevistados na pesquisa online afirmaram que os sites dos grandes jornais nacionais eram importantes para eles, seguidos por 43% de entrevistados que disseram o mesmo sobre os sites de canais de TV.

Os blogs são vistos como menos necessários do que os sites, e apenas 28% dos entrevistados declararam que blogs que compartilham de seus pontos de vista político são importantes.

"Que os sites da mídia noticiosa tradicional sejam considerados por larga margem como mais importantes que os sites de blogs (a maioria dos quais expressam opiniões desprovidas de informações objetivas) pode ser visto como desdobramento positivo para a mídia como um todo", acrescentou a Zogby.

Por Alberto Calil Junior

terça-feira, 16 de junho de 2009

A Internet como auxílio a pesquisa I

Pode a internet nos auxiliar em nossas vidas como profissionais da informação ou como estudantes? Ou talvez a pergunta a ser feita deveria ser: Em que a internet pode nos auxiliar?

Com a intenção de responder a esta questão vamos periodicamente postar dicas de usos que podemos fazer das inúmeras ferramentas que estão disponíveis na grande rede.
Vamos começar com as Start Pages, o que são?

Start Pages são plataformas que possibilitam a personalização de uma espécie de "casa" na internet. Em uma start page é possível adicionar "links" que nos são úteis, tais como, e-mail, agenda, notícias, blogs e que podemos visualizar em nossa start page na medida em que são atualizados. Existem diversos serviços disponíveis pela web.

Netvibes: http://www.netvibes.com/

Pageflakes: http://www.pageflakes.com/

Igoogle: http://www.google.com/ig

Em uma próxima postagem vamos navegar pelo Igoogle, que é a start page que utilizo. A idéia do post é compartilhar alguns usos que fazemos dos recursos existentes na Web, dessa forma seria interessante que outras postagens com usos de outros recursos surgissem.

Por Alberto Calil Junior

A realidade das bibliotecas escolares

Saiu no caderno Megazine do O Globo de 16 de junho uma reportagem sobre as bibliotecas escolares do estado do Rio. Algumas bibliotecas foram apresentadas. Entre elas, a biblioteca da CAp UERJ, onde a colega Luciane Paes deu um depoimento mencionando a falta de espaço físico na biblioteca para os alunos estudarem.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Capes e Elsevier ofereceram acesso livre a artigos

Acordo vai permitir acesso aos artigos científicos publicados em periódicos da Elsevier por autores vinculados a instituições brasileiras

Dentro de alguns meses, os artigos científicos escritos por pesquisadores brasileiros em periódicos da editora holandesa Elsevier poderão ser consultados livremente no mundo inteiro. Essa iniciativa é resultado de um acordo entre o Portal de Periódicos da Capes e a Elsevier.

Desde janeiro deste ano, quando um autor submete um manuscrito para publicação em um periódico da Elsevier, ele tem a opção de escolher se o artigo pode ou não ter seu acesso liberado. Para isso, é necessário que ele esteja afiliado a uma instituição de ensino e pesquisa brasileira e que tenha seu trabalho financiado com verbas públicas. Será a Capes quem vai indicar quais artigos ficarão disponíveis para consulta. A liberação acontecerá após um período, que varia conforme a área do conhecimento da pesquisa publicada.

"O acordo é um reconhecimento da importância da parceria entre Capes e Elsevier no desenvolvimento da Pesquisa no Brasil e busca contribuir para que o País continue alcançando novos patamares de excelência em Ciência e Tecnologia", afirmou Dante Cid, Diretor Regional de Vendas e Marketing da América do Sul da Elsevier. Segundo ele, a solução vai aumentar ainda mais visibilidade da produção científica brasileira, que estará disponível inclusive para pesquisadores e instituições que não têm acesso ao Portal de Periódicos.

Fonte: http://www.periodicos.capes.gov.br/

Postado por: Alberto Calil

terça-feira, 2 de junho de 2009

UE quer saber se livros do google violam direito de autor

Abaixo reportagem retirada da Exame informática e postada no blog "A informação".

A Comissão Europeia vai investigar se o projecto de digitalização de livros que o Google está a levar a cabo nos EUA viola os direitos de autor de escritores europeus.Tudo começou com uma tomada de posição de políticos alemães, hoje conhecida por “Recurso Heidelberg”.

Neste recurso, foram dadas a conhecer preocupações quanto à violação dos direitos de escritores europeus, que o projecto de digitalização e distribuição de livros do Google poderá ter levado a cabo nos EUA.

Ontem, Vladimir Tosovsky, ministro da Indústria Checo, enquanto representante da presidência Checa da UE, anunciou, em declrações reproduzidas pela PC Pro que «a Comissão Europeia vai estudar cuidadosamente a questão e, se for necessário, tomar posições».

A declaração do representante checo vem dar seguimento às suspeitadas levantadas pelo «Recurso Heidelberg», que terá ganho, entretanto, aliados políticos na França e no Reino Unido.

O projecto do Google visa a digitalização e distribuição de milhões de livros através da Net. O “rei” dos motores de busca terá assinado um acordo com várias editoras para o efeito, não se livrando da polémica e de um processo nos tribunais norte-americanos.

O acordo prevê a digitalização e distribuição de livros já editados em papel contempla uma alínea que permite que autores/editores que estejam em desacordo saiam do “cardápio” livreiro do Google.

Para os responsáveis pelo «Recurso Heidelberg» o líder dos motores de busca não terá feito tudo para acautelar os direitos dos autores europeus: «A acções do Google são inconciliáveis com os princípios da lei de autor da UE, que estipulam que o consentimento do autor tem de ser obtido antes dos seus trabalhos serem reproduzidos ou tornados públicos na Internet.», lê-se no documento apresentado pelos políticos alemães.

O Google não perdeu tempo a reagir – desta feita, a agradecer a hipótese de explicar à Comissão Europeia o acordo que firmou com escritores e editores norte-americanos.

Fonte: http://a-informacao.blogspot.com/

Por Alberto Calil Junior

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Até teólogo e bibliotecário dão aula de física

Olha só colegas nossos mais uma vez "apagando o incêndio" da educação brasileira:

"Dos professores de quinta a oitava série do país, 26,6% não têm a habilitação legal exigida para dar aulas nesse nível, que é diploma de ensino superior com licenciatura. Do total de docentes desse nível, 21,3% não têm nenhuma graduação e 5,3% têm diploma superior, mas sem a licenciatura.
(...)
Física é o caso mais emblemático. Dos professores da disciplina no ensino médio, apenas 25% foram formados por algum curso universitário específico da área -contra 34% que estudaram matemática. A lista conta ainda com químicos, bibliotecários e teólogos.
(...)
Para Barbosa Filho, o fato de os salários pagos a docentes de física e química da rede pública serem equivalentes aos de professores de outras disciplinas afasta do magistério os profissionais dessas áreas. Eles acabam indo para profissões com mais retorno financeiro. (...)"

A notícia completa está no link abaixo
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=63728

Enviado por Teresa Silva.