Chega de doutrinação marxista.
Basta de Paulo Freire.
Os dizeres estavam em raros cartazes ou faixas vistos nos protestos contra o governo do PT e da presidente Dilma Rousseff.
Entretanto, foram o gatilho para um levante de admiradores do filósofo Paulo Freire, um dos educadores mais respeitados do Brasil e do mundo.
Autor de Pedagogia da Autonomia e uma série de livros que visam ao empoderamento do estudante, dentro de suas singularidades, o intelectual teve sua extensa obra traduzida para diversos idiomas. Inspirou várias linhas de pesquisa mundo afora.
O acervo dele está disponível na internet (clique aqui para acessar).
Leia mais.
(do jornal Brasil Post)
Enviado por Marcos Vasconcelos.
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quinta-feira, 9 de abril de 2015
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Biblioteca, para que te quero?

RIO - Já parou para observar a biblioteca da sua escola? Mesas, cadeiras, estantes, prateleiras e, claro, livros são os principais itens para ela funcionar bem. Mas não é só isso: é preciso também que ela tenha um acervo atualizado, edições em quantidade o suficiente para suprir a demanda dos alunos, profissionais especializados para atender, além de um espaço para pesquisar e estudar com sossego. Ela oferece todas essas condições? Se a sua resposta é não, infelizmente a biblioteca do seu colégio se enquadra na realidade da maioria das escolas do país, sejam elas públicas ou privadas. De acordo com a presidente do Conselho Federal de Biblioteconomia (CFB), Nêmora Arlindo, o Brasil ainda precisa caminhar muito para chegar a um patamar semelhante ao de países desenvolvidos.
- Verificamos muitas vezes, em fiscalizações, que a biblioteca é apenas o lugar onde são armazenados os livros, sem o menor cuidado. E ela não se resume apenas ao espaço físico, mas também aos serviços que são oferecidos - explica.
Em uma biblioteca ideal, diz a presidente do CFB, os alunos têm atividades de leitura, e tudo o que se passa ali tem relação com o projeto pedagógico da escola. Tem que ter uma boa iluminação, salas de reunião para trabalhos em grupo e também de estudo reservado. E funcionários preparados para ajudar os estudantes a encontrar aquilo de que precisam.
A Megazine visitou as bibliotecas dos colégios São Bento, CAp UFRJ, CAp Uerj e o estadual Júlia Kubitschek, de formação de professores. Com um acervo de cerca de 22 mil volumes e 140 periódicos jornais e revistas brasileiras e estrangeiras, o São Bento, que obteve o primeiro lugar no ranking das escolas a partir dos resultados do Enem, oferece uma biblioteca espaçosa e com acervo variado. A queixa frequente dos alunos, de acordo com a bibliotecária Isabel Maria Ferrão Sampaio, é a falta dos livros da série "Crepúsculo", de Stephenie Meyer.
- As nossas aquisições são guiadas pelo projeto pedagógico. Como o São Bento é uma escola católica, ainda estamos avaliando a pertinência do livro - explica ela.
As estudantes do Júlia Kubitschek também estão ansiosas pela série, mas agora estão em fase de comemoração pela recente reestruturação da biblioteca, que há pouco mais de quatro meses voltou a funcionar diariamente. Antes disso, ela só abria em dois dias na semana, quando a
professora responsável, além de dar aulas, tinha tempo disponível.
- A gente precisava ter um espaço maior para os livros e para as pessoas, além de títulos mais atualizados. Ainda há muita coisa velha por aqui, mas já melhorou bastante - comentou a estudante do 2 ano Bianca de Lima, de 16 anos.
As instalações também são as maiores preocupações dos alunos dos colégios de aplicação da UFRJ e da Uerj. No federal, a avaliação que os estudantes fazem é de que a biblioteca é boa, mas precisa se expandir.
- A biblioteca sofre com os problemas de infraestrutura do colégio. Precisamos de um prédio inteiro para atender as necessidades de alunos e professores - acredita o representante do grêmio Vicente Saraiva, de 17 anos.
No estadual, a vice-presidente do grêmio estudantil, Luiza Carrera, de 17 anos, reclama que a falta de espaço desestimula a visita dos alunos:
- Não cabe todo mundo que precisa, e isso faz com que os alunos não sintam vontade de ir lá buscar livros.
Funcionária da biblioteca, Luciane Paes diz que muitas vezes é preciso trancar o espaço por causa da lotação, mas que há planos de aumentar o lugar.
De acordo com Marcelo Soares, diretor de políticas de formação, materiais didáticos e de tecnologias para educação básica do MEC, 65% das escolas de ensino médio dispõem de bibliotecas. A qualidade delas, porém, só vai ser averiguada agora, em uma pesquisa de campo que será concluída ano que vem.
- A meta é fazer um mapeamento da situação das bibliotecas escolares nos diferentes estados. Com esse estudo, o ministério poderá elaborar políticas e investimentos mais eficazes.
Nêmora Arlindo, do CFB, lembra que exigir uma boa biblioteca é um direito do estudante.
- O aluno pode reclamar com a direção da escola, com as pessoas responsáveis e também pode procurar o conselho regional de biblioteconomia do seu estado - recomenda.
"Biblioteca, para que te quero", Publicada em 15/06/2009 às 23h46m, Natália Soares, Jornal O Globo. Foto: biblioteca do CAp.UERJ. Foto Marco Antonio Cavalcanti / Agência O Globo
Por Marcos Vasconcelos
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Até teólogo e bibliotecário dão aula de física
Olha só colegas nossos mais uma vez "apagando o incêndio" da educação brasileira:
"Dos professores de quinta a oitava série do país, 26,6% não têm a habilitação legal exigida para dar aulas nesse nível, que é diploma de ensino superior com licenciatura. Do total de docentes desse nível, 21,3% não têm nenhuma graduação e 5,3% têm diploma superior, mas sem a licenciatura.
(...)
Física é o caso mais emblemático. Dos professores da disciplina no ensino médio, apenas 25% foram formados por algum curso universitário específico da área -contra 34% que estudaram matemática. A lista conta ainda com químicos, bibliotecários e teólogos.
(...)
Para Barbosa Filho, o fato de os salários pagos a docentes de física e química da rede pública serem equivalentes aos de professores de outras disciplinas afasta do magistério os profissionais dessas áreas. Eles acabam indo para profissões com mais retorno financeiro. (...)"
A notícia completa está no link abaixo
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=63728
Enviado por Teresa Silva.
"Dos professores de quinta a oitava série do país, 26,6% não têm a habilitação legal exigida para dar aulas nesse nível, que é diploma de ensino superior com licenciatura. Do total de docentes desse nível, 21,3% não têm nenhuma graduação e 5,3% têm diploma superior, mas sem a licenciatura.
(...)
Física é o caso mais emblemático. Dos professores da disciplina no ensino médio, apenas 25% foram formados por algum curso universitário específico da área -contra 34% que estudaram matemática. A lista conta ainda com químicos, bibliotecários e teólogos.
(...)
Para Barbosa Filho, o fato de os salários pagos a docentes de física e química da rede pública serem equivalentes aos de professores de outras disciplinas afasta do magistério os profissionais dessas áreas. Eles acabam indo para profissões com mais retorno financeiro. (...)"
A notícia completa está no link abaixo
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=63728
Enviado por Teresa Silva.
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