terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Dicas para organizar os livros em casa

Quem gosta de ler e não abre mão do papel, sempre encontra grande dificuldade para organizar os livros de forma a encontrá-los mais facilmente no futuro. O ponto fundamental para acabar com essa angústia é estabelecer uma lógica prática e funcional: ordem alfabética, editora, temas ou qualquer outra classificação que lhe faça sentido. O ideal é escolher aquela que não exija muito esforço para que você encontre os livros.

Segundo especialistas, um dos métodos mais eficazes é usar a classificação por grandes temas como música, gastronomia, autores nacionais ou internacionais. Algumas pessoas, no entanto, têm bibliotecas com muitos exemplares pertencentes a um único assunto e, nestas situações, a alternativa é segmentar em grupos menores relacionados ao tema principal.

Outra possibilidade para organizar a estante é agrupar segundo o nome das coleções ou mesmo por ordem alfabética. “Este último modelo deve ser analisado com cuidado, já que a bagunça voltará caso muitas pessoas tenham acesso aos exemplares”, lembra a home organizer Ingrid Lisboa.

A dificuldade na arrumação também pode aparecer quando os títulos forem variados. Para resolver o problema, nada melhor do que classificar por obras literárias ou não.

“Há diversas maneiras de organizar uma biblioteca pessoal. O que vai direcionar o trabalho é pensar em como os livros são procurados no dia a dia”, diz Verônica Cavalcanti, personal organizer e consultora do Senac Rio. “A organização não ficará 100% bonita, mas deverá ser harmoniosa”, ressalta.

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(do Jornal O Dia)

Enviado por Marcos Vasconcelos.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Cerca de 8 milhões de moradores do campo têm acesso a livros pelo Arca das Letras

Aproximadamente 1,5 milhão de famílias moradoras do campo têm hoje acesso à leitura pelo Arca das Letras, programa de bibliotecas rurais do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). O Arca das Letras instalou, em média, três bibliotecas por dia em áreas rurais do País e, somente em 2011, foram mais de 800 no total.  Desde 2003, são 8,8 mil bibliotecas implantadas em mais de 3,2 mil municípios, e 17,5 mil agentes de leitura capacitados, o que beneficiou cerca de oito milhões de pessoas em todo o Brasil. Neste ano, o MDA quer estender o programa para todas as famílias em situação de pobreza extrema no Brasil.

O objetivo do programa é incentivar a leitura no meio rural em localidades como assentamentos da reforma agrária, associações de crédito fundiário, colônias de pescadores, comunidades ribeirinhas, quilombolas, indígenas e de agricultura familiar. A maior parte dos leitores são crianças e jovens, que chegam a representar mais de 70% dos frequentadores das bibliotecas. O atendimento do programa é prioritário nas comunidades em situação de pobreza, a maioria concentrada nas regiões Norte e Nordeste do País.

O modelo do Arca das Letras foi importado por Cuba, Timor Leste e Moçambique, onde as bibliotecas também foram implantadas em comunidades rurais. A metodologia também foi compartilhada com o governo da Colômbia.

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(do site Pantanal News)

Enviado por Marcos Vasconcelos.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

A evolução do livro

Um interessante gráfico que mostra a evolução dos livros na história.

(clique na imagem para vê-la ampliada)

Enviado por Sandra Müeller.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

O livro e a internet: cinco mitos sobre a idade da informação

A confusão em torno da natureza da chamada idade da informação levou a uma situação de falsa consciência coletiva. Não é culpa de ninguém, e sim, um problema de todos porque ao tentarmos nos orientar no ciberespaço, frequentemente apreendemos coisas de forma errada e esses equívocos se disseminam tão rapidamente que são incorrigíveis. Considerados em seu conjunto, constituem a origem de uma proverbial não-sabedoria. Cinco deles se destacam:

1. "O livro morreu." Errado: são impressos a cada ano mais livros que no ano anterior. Até agora, foram publicados um milhão de novos títulos em 2011, no mundo inteiro. Na Grã-Bretanha, em um único dia – a "super quinta-feira", 1º de outubro de 2010 – foram publicadas 800 novas obras. Em relação aos Estados Unidos, os números mais recentes só cobrem 2009 e não fazem distinção entre livros novos e novas edições de livros antigos. Mas o número total – 288.355 – sugere um mercado saudável e o crescimento em 2010 e 2011 provavelmente será muito maior. Além disso, estes números, fornecidos por Bowker, não incluem a explosão na produção de livros "não-tradicionais" – mais 764.448 títulos produzidos por edições dos próprios autores ou editados, a pedido, por microempresas. E o negócio de livros também está crescendo em países emergentes, como a China e o Brasil. Qualquer que seja a forma de avaliar, a população de livros está crescendo, não decrescendo e, com certeza, não está morrendo.

Deterioração dos textos digitais

2. "Entramos na idade da informação." Este anúncio normalmente é entoado com solenidade, como se a informação não existisse em outras épocas. Mas toda era é uma era da informação, cada uma à sua maneira e de acordo com a mídia disponível nesse momento. Ninguém negaria que os modos de comunicação estão mudando rapidamente, talvez tão rapidamente quanto na época de Gutenberg, mas é um equívoco interpretar essa mudança como sem precedentes.

3. "Agora, toda a informação está disponível online." O absurdo dessa afirmação é óbvio para quem quer que já tenha feito pesquisa em arquivos. Somente uma mínima fração do material arquivado já foi lido alguma vez, muito menos foi digitalizado. A maioria das decisões judiciais, assim como a legislação – tanto estadual, quanto federal –, nunca apareceu na web. A imensa divulgação de regulações e relatórios por órgãos públicos permanece, em grande parte, inacessível aos cidadãos a quem diz respeito. O Google avalia que existem no mundo 129.864.880 livros e afirma ter digitalizado 15 milhões deles – ou cerca de 12%. Como conseguirá preencher a lacuna se a produção continuar a se expandir a uma média de um milhão de novas obras por ano? E como será divulgada maciçamente, e online, a informação em formatos não-impressos?

Metade dos filmes realizados antes de 1940 sumiu. Qual o percentual do atual material audiovisual que sobreviverá, ainda que numa aparição fugaz, na web? Apesar dos esforços para preservar os milhões de mensagens trocadas por meio de blogs, e-mails e instrumentos manuais, a maior parte do fluxo diário de informação desaparece. Os textos digitais deterioram-se muito mais facilmente que as palavras impressas em papel. Brewster Kahle, o criador do Internet Archive, avaliava, em 1997, que a média de vida de uma URL era de 44 dias. Não só a maioria das informações não aparece online, como a maioria das informações que alguma vez apareceu provavelmente se perdeu.

Transição para a ecologia digital

4. "As bibliotecas são obsoletas." Biblioteconomistas do país inteiro relatam que nunca tiveram tantos clientes. Em Harvard, nossas salas de leitura estão cheias. As 85 bibliotecas vinculadas ao sistema da Biblioteca Pública de Nova York estão abarrotadas de gente. As bibliotecas fornecem livros, vídeos e outro tipo de material, como sempre fizeram, mas também preenchem novas funções: acesso a informação para pequenas empresas, ajuda nos deveres de casa e atividades pós-escolares das crianças e informações sobre emprego para desempregados (o desaparecimento dos anúncios "precisa-se" nos jornais impressos tornou os serviços da biblioteca fundamentais para os desempregados).

Os biblioteconomistas atendem às necessidades de seus clientes de muitas maneiras novas, principalmente guiando-os através dos mistérios do ciberespaço para material digital relevante e confiável. As bibliotecas nunca foram armazéns de livros. Embora continuem a fornecer livros no futuro, também funcionarão como centros nervosos para a informação digitalizada – tanto em termos de vizinhança, quanto dos campi universitários.

5. "O futuro é digital." Relativamente verdadeiro, mas equivocado. Em 10, 20 ou 50 anos, o ambiente da informação será esmagadoramente digital, mas a predominância da comunicação eletrônica não significa que o material impresso deixe de ser importante. Pesquisa feita na História do Livro, disciplina relativamente recente, demonstrou que novos modos de comunicação não substituem os velhos – pelo menos no curto prazo. Na verdade, a publicação de manuscritos se expandiu após Gutenberg e continuou progredindo por três séculos. O rádio não destruiu o jornal, a televisão não matou o rádio e a internet não extinguiu a TV. Em cada caso, o ambiente de informação se tornou mais rico e mais complexo. É essa a experiência por que passamos nesta fase crucial de transição para uma ecologia predominantemente digital.

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(do Observatório da Imprensa.)

Enviado por Marcos Vasconcelos.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Despedida de Eny, Dalva Cedrola e Leila Nice.

Prezados colegas,

Na próxima 5ª feira, dia 9/02, de 13:30h às 15:30 na Sala Jorge Amado da Biblioteca Comunitária, (1º andar - Bloco C, do Pav. Reitor João Lyra Filho), eu, Dalva Cedrola e Leila Nice estaremos nos despedindo da Universidade. Estamos aposentadas desde o dia 1º/2 e queremos compartilhar, com um lanche na biblioteca,  esta nossa entrada em um novo momento de vida com nossos amigos e companheiros de tantos anos.

Esperamos vocês.

Carinhosamente,
Eny Pires.

Curta metragem sobre livros concorre ao Oscar 2012

O curta The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore foi inspirado, segundo o autor, igualmente pelo furacão Katrina, Buster Keaton, O Mágico de Oz e seu amor pelos livros. Ele conta a história de pessoas que dedicam suas vidas aos livros e de livros que retornam o favor. Este é um dos cinco curtas-metragens animados que concorrerão ao Oscar de 2012. Pra nós, que adoramos livros e leitores, vale a pena assistir. Belíssimo!



Enviado por Ester Souza.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Projeto obriga editoras a doar livros para bibliotecas estaduais

A Câmara analisa o Projeto de Lei 3085/12, do Senado, que obriga as editoras a realizar o depósito legal de pelo menos um exemplar de suas publicações na Biblioteca Nacional de Brasília e em todas as bibliotecas estaduais e do Distrito Federal. Atualmente, a Lei 10.994/04 prevê o depósito obrigatório apenas para a Biblioteca Nacional, localizada no Rio de Janeiro.

O autor da proposta, senador José Sarney (PMDB-AP), diz que, apesar de sua relevância, as bibliotecas públicas brasileiras encontram enorme dificuldade de renovação e atualização de seus acervos. “O Brasil possui uma importante estrutura de bibliotecas sob responsabilidade dos estados, mas que padecem de subaproveitamento devido à limitação de seus acervos.”

Segundo Sarney, além dos problemas financeiros, existem também dificuldades decorrentes das limitações da estrutura de distribuição de livros no Brasil. “A concentração das principais redes de livrarias nos grandes centros urbanos tem desestimulado a distribuição de produtos culturais para as cidades de menor porte e para as localidades mais distantes”, afirma.

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

(da Agência Câmara de Notícias)

Enviado por Marcos Vasconcelos.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Servidor da Rede Sirius recebe prêmio literário

O servidor público da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e escritor carioca Paulo Roberto de Oliveira Caruso, conhecido pelo pseudônimo Oliveira Caruso, receberá, no dia 4 de fevereiro, um prêmio internacional em Curitiba (PR). Trata-se do Troféu Literarte 2012, o qual será entregue aos artistas que se destacaram no ano passado nas áreas de literatura e artes plásticas. Ele já faturou, em 2011, o Prêmio Interarte, concedido pela LITERARTE (Associação Internacional de Escritores e Artistas), em conjunto com a Academia de Letras de Goiás Velho, e o Troféu Destaque, concedido pela Academia Niteroiense de Belas Artes, Letras e Ciências.

Igualmente no ano passado, o escritor passou a integrar três academias de Letras e Artes Plásticas, a saber: ALAV (Academia de Artes e Letras de Valparaíso, no Chile); ARTPOP (Academia de Artes e Letras de Cabo Frio, no Rio de Janeiro; e ANBA (Academia Niteroiense de Belas Artes, Ciências e Letras).

Oliveira Caruso diz que: “eu escrevo desde os dez anos de idade, quando rascunhei dois livrinhos infantis e um diário de viagem, mas o faço de forma definitiva desde 15 de setembro de 2008, quando retornei à literatura. Desde lá escrevi quase vinte mil poemas e prosas, entre os quais se destacam sonetos, trovas, haikais, poemas livres, indrisos, contos e crônicas. O montante impresso já chega aos 2 metros de altura, um pouco mais alto do que eu, sendo que, se for da vontade de Deus, eu alcançarei, talvez em 2012 ainda o teto do quarto, sito a 3 metros de altura... (risos).”

No mesmo ano, o escritor foi convidado a prefaciar dois livros: "O mistério da mulher de sapatos vermelhos", de Carlos Herculano Lopes, e "Pó ético", de Bosco Esmeraldo. Ele explica que “quanto ao primeiro, tratou-se de um concurso literário de respostas à pergunta ‘qual o mistério da mulher de sapatos vermelhos?’, sendo que o diretor da Geração Editorial gostou tanto da resposta que decidiu, além de me dar o prêmio - um exemplar da obra -, utilizar a minha resposta como prefácio do livro! Eu nem pude acreditar!”. Já quanto ao segundo, Caruso explica que o escritor Bosco Esmeraldo lhe solicitara escrever um texto sobre ele, para que constasse como comentário. Contudo, ao ler o texto dedicado carinhosamente a ele, o mesmo decidiu, pela qualidade do texto, usá-lo não mais como um simples comentário, mas sim como prefácio da obra.

Oliveira Caruso participou de quarenta e sete antologias de poesia e de prosa de 2009 a 2011, o que inclui uma a ser lançada no Salão do Livro, em Paris, no primeiro semestre, e outra a ser lançada na Suíça, sendo que já possui textos publicados neste mesmo país, através do Varal Cultural. Outras antologias de que participou foram divulgadas na Argentina, no México, na Alemanha e na Áustria em 2010 e 2011.

Apesar do sucesso no mundo das letras, o escritor informa que “ainda não ousei publicar livros, visto que pretendo fazê-lo de modo organizado, para que os mesmos não se percam no tempo. Não penso em ficar enchendo o saco de amigos e parentes para comprarem livros meus simplesmente para que eu diga futuramente que um dia vendi livros meus... Pretendo de fato estimular o brasileiro a ler mais, bem mais. Quem se interessar poderá se corresponder comigo através de oliveira.caruso@gmail.com e conversar inclusive sobre literatura e nosso tão amado rock”.

Enviado por Rosangela Salles.