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segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Folheto Aberto: o Cordel em cena - Edição 2018

Na semana em que o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) irá registrar a Literatura de Cordel como patrimônio cultural imaterial brasileiro, o projeto Leitura na Cordelteca da FFP realiza nos dias 19 e 20 de setembro mais uma edição do evento Folheto aberto: o Cordel em cena.

O evento, em parceria com a Rede Sirius de Bibliotecas, irá acontecer na Faculdade de Formação de Professores da UERJ e contará com a participação do presidente da Academia Brasileira de Cordel, Gonçalo Ferreira da Silva. Estarão presentes cordelistas, pesquisadores, professores e estudantes da rede pública de ensino.

Entre versos, rimas e cantoria, a Literatura de Cordel é uma expressão cultural popular que abrange não apenas as letras, mas também a música e a ilustração. É um gênero literário, veículo de comunicação, ofício e meio de sobrevivência para inúmeros cidadãos brasileiros. Mais uma vez esse projeto de extensão, coordenado pela professora Maria Isaura Rodrigues Pinto, incentiva estudos e práticas pedagógicas e artística que exaltam a nossa cultura popular. O objetivo é divulgar a Literatura de Cordel no município de São Gonçalo e cidades adjacentes, região metropolitana do Estado do Rio de Janeiro.

Biblioteca CEHD – UERJ/Campus São Gonçalo

FOLHETO ABERTO: O CORDEL EM CENA - PROGRAMAÇÃO
PROJETO LEITURAS NA CORDELTECA DA FFP
COORDENAÇÃO: Prof.ª Dr.ª MARIA ISAURA RODRIGUES PINTO
Equipe organizadora: Rejane Monteiro (UERJ/Bibliotecária - Rede Sirius), Larissa Moredison Nicolau e Thais da Silva Cardoso Godinho (UERJ/ FFP - Bolsistas do Projeto)
Local: Salão de Eventos na FFP

PRIMEIRO DIA:19-09-2018 

14h: Abertura:
Conhecendo a Cordelteca da FFP
14h:Mesa Redonda
Projeto de Extensão Leitura na Cordelteca da FFP
  • Prof.ª Maria Isaura Rodrigues Pinto (UERJ/FFP)

Heroínas Negras Brasileiras em 15Cordéis: na contramão do silenciamento
  • Prof.ª Maria Betânia Almeida Pereira (UERJ/FFP)

Literatura de Cordel e Ensino de História: a saúde pública no período da ditadura militar
  • Rejane Monteiro (UERJ/ Rede Sirius/ PPGHS)

O Cordel e o Rap: oficina de rapel
  • Luciana Carina de Oliveira (UERJ/PROFLETRAS)

Literatura de Cordel e Ilustração: prática de leitura e produção textual
  • Rosana da Silva Malafaia (UERJ/PROFLETRAS)

Um Estudo Afroperspectivista para Além da Narrativa de Cordel
  • Luiza Helena Dias Braga (UFRRJ)

15h30min:  Oficina de Fanzines
Fanzine: expressividade, criatividade e autoralidade
  • Alberto de Souza e Andrea Gomes Barbosa (IFF)
Cordelteca


SEGUNDO DIA: 20-09-2018

10h – Abertura
Trabalhando com o cordel nas escolas – vivências

10:30h: O Cordel na Sala de Aula
  • Larissa Moredison Nicolau e Thais da Silva Cardoso Godinho (UERJ/ FFP – bolsistas do projeto Leitura na Cordelteca)

11h: Apresentações de Bolsistas do PIBIB (UERJ/FFP)
Outro Olhar sobre o Cordel – Colégio Estadual Oswaldo Ornellas
Roda de Tambores – Colégio Estadual Santos Dias

14h: Apresentação Musical
  • Cordas, Violas e Canções
Professores e alunos da Rede Pública de Ensino – Escola Estadual Melchíades Picanço

14:30h
Ações culturais em Bibliotecas Universitárias: estudo de caso das atividades desenvolvidas na Cordelteca Gonçalo Ferreira da Silva na FFP/ UERJ
  • Júlia Cunha Deps Miguel (UNIRIO)

15h: Encontro com Poetas Populares – Participação especial do poeta Gonçalo Ferreira da Silva, presidente da Academia Brasileira de Literatura de Cordel (ABLC).
Cordel de Saia: a produção feminina na literatura de cordel
  • Dalinha Catunda e Rosário Pinto

17h30min: Confraternização – Café do Gonçalo
Inscrições gratuitas no dia do evento.
Os participantes receberão certificado.
Não percam!
Gonçalo Ferreira da Silva – Presidente da ABLC (Academia Brasileira
de Literatura de Cordel ) e patrono da Cordelteca na FFP.


Enviado por Rejane Amaral

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Bibliotecário lança editora voltada à temática afro-brasileira

Vagner Amaro: bibliotecário, jornalista e gestor cultural.
Foto: arquivo pessoal
Uma de suas motivações foi o fato de tentar, sem sucesso, adquirir livros de autores negros contemporâneos para a biblioteca na qual trabalhava
A ausência de escritores negros na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) deste ano foi motivo de muitas críticas ao evento por parte de autores e do público em geral. “Se não lemos todos os passos criativos da nação, estamos lendo uma nação em pedaços, estamos lendo uma nação incompleta”, afirmou há época a escritora Conceição Evaristo. Paulo Werneck, curador da festa, afirmou que a organização havia tentado convidar autores negros, mas não conseguiu trazê-los.

O fato parece não ser um caso isolado. No Brasil inteiro muitos destes autores negros publicam apenas em pequenas editoras, muitas vezes bancando suas próprias edições em pequenas tiragens e, por este motivo, vendem seus livros em eventos menores e não chegam às grandes livrarias e distribuidoras. Percebendo este cenário, o bibliotecário e jornalista Vagner Amaro resolveu lançar uma editora, a Malê, voltada à temática afro-brasileira.

Embora recém criada, a Malê vem se consolidando no mercado como uma alternativa aos autores negros, mas também aos leitores e bibliotecários que muitas vezes encontram dificuldades em adquirir obras neste seguimento. Nesta entrevista à Revista Biblioo, Amaro relata suas motivações para desenvolver o projeto, além de falar da contribuição que sua formação como bibliotecário deu ao seu negócio. Ele ainda critica o mercado que dificulta e subvaloriza o trabalho dos pequenos editores.

Como surgiu a ideia da editora e porque o foco na literatura afro-brasileira?

A ideia da editora surgiu do meu trabalho como bibliotecário e do meu cuidado com o desenvolvimento da coleção da biblioteca escolar em que trabalho. Ao tentar enriquecer o acervo com autores negros contemporâneos percebi que não conseguia adquirir muitos títulos e iniciei uma investigação para entender o motivo.  Descobri que muitos destes autores publicam em editoras pequenas ou bancam suas próprias edições em pequenas tiragens e por este motivo vendem seus livros em eventos menores e não chegam as grandes livrarias e distribuidoras, o que dificulta que sejam conhecidos e que seus livros sejam comprados.  Descobri também que muitos títulos, ao esgotarem as primeiras pequenas tiragens, não são reimpressos e fica simplesmente impossível consegui-los. É claro que um acervo é formado e desenvolvido de acordo com uma certa ideologia hegemônica na academia, no mercado e na sociedade em geral. Ao tentar garantir maior diversidade ao acervo e timidamente alterar esta estrutura que diz o que deve e o que não deve ser lido, encontrei estas dificuldades e, ao mesmo tempo, a inspiração para criar a editora e colaborar para modificar este quadro.

Leia mais.
(da Revista Biblioo)


Enviado por Luciana Avellar.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Rubem Fonseca faz 90 anos esbanjando vitalidade e novos projetos

Reportagem publicada no último sábado, dia 09 de maio, no Caderno Prosa do jornal O Globo, traça um perfil do escritor Rubem Fonseca e fala das homenagens pelos 90 anos do autor de clássicos da literatura contemporânea como “Feliz Ano Novo”, “Lúcia Mccartney”, “Bufo & Spallanzani” e “Agosto”. Ele está lançando a coletânea “Histórias curtas” (Editora Nova Fronteira), com 38 contos inéditos, que acaba de chegar às livrarias.

Clique aqui para ler a reportagem completa.

Enviado por Mauro Corrêa Filho

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Ana Lúcia Merege quer conquistar leitores para o gênero ‘fantástico’

Ana Lúcia Merege na Biblioteca Nacional
Bibliotecária e escritora, a carioca conjuga suas duas carreiras, pesquisando e escrevendo sobre História, Mitologia e temas correlatos, e atualmente publica uma série de fantasia épica para jovens, iniciada com o romance “O castelo das águias”.

Ana Lúcia Merege, 46 anos, é mestre em Ciência da Informação, pelo IBICT/UFRJ-ECO e formada em Biblioteconomia pela UNIRIO. Desde 1996, trabalha no Setor de Manuscritos da Biblioteca Nacional, onde lida com material original, fontes primárias, e desempenha funções que vão da identificação de documentos até a organização de exposições.

A experiência com manuscritos – especialmente os medievais, pelos quais é apaixonada – e as reflexões que vieram daí foram o ponto de partida para o mestrado, em que Ana discorreu acerca da sobrevivência do livro impresso. O curso, concluído em 2000, também despertou seu interesse pela mediação da leitura. Suas atividades nesses vários campos foram convergindo cada vez mais e resultaram nas suas duas primeiras publicações: o ensaio “Os contos de fadas: origem, história e permanência no mundo moderno” e o romance juvenil “O caçador”. Os títulos independentes encontraram editoras em 2009, e logo isso aconteceria com outros romances e contos, quase todos no gênero fantástico.

Atualmente, Ana publica pela Editora Draco, sediada em São Paulo, uma série de fantasia épica para jovens, iniciada com o romance “O castelo das águias”. Sua heroína é nada menos que uma mestra de sagas – contadora de histórias e professora de Literatura. Ela conta que um de seus maiores objetivos é conquistar leitores para o gênero fantástico, e para isso trabalha em várias frentes, organizando coletâneas, dando cursos, participando de eventos e, sempre que possível, visitando escolas e universidades para falar sobre o tema.

Leia mais:

(do site da FBN)

Enviado por Luciana Avellar.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Salgado Maranhão, premiado poeta maranhense, considera a biblioteca seu “parque de diversões”

Em reportagem publicada no último domingo, dia 01 de fevereiro, no Jornal O Globo, a repórter Dayana Resende conta a trajetória de sucesso do poeta maranhense Salgado Maranhão. Com 12 livros publicados e cinco grandes prêmios no currículo, entre eles o Jabuti, em 1999, com a obra “Mural dos Ventos”, o trabalho de Salgado conquistou a admiração de expoentes da literatura nacional e suas obras já cruzaram as fronteiras do país – sua obra foi traduzida para línguas como inglês, italiano, alemão, polonês e japonês.


Leia a matéria na íntegra. Clique aqui

Enviado por Mauro Corrêa Filho

terça-feira, 13 de maio de 2014

A lista de atrações da FLIP 2014 já está disponível

Jhumpa Lahiri, Andrew Solomon, Eduardo Viveiros de Castro, Charles H. Ferguson, Antonio Prata, Marcelo Gleiser, Glenn Greenwald, Cacá Diegues, Edu Lobo, David Carr e Jaguar são alguns dos autores confirmados na 12ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty, cuja programação oficial foi anunciada nesta terça-feira, na Biblioteca Parque Estadual, no Rio de Janeiro.

Os ingressos para o evento começam a ser vendidos às 10h do dia 2 de junho e a abertura contará com um show de Gal Costa aberto ao público. A programação pode ser conferida aqui http://www.flip.org.br/flip2014.php

Mauro Munhoz, diretor-presidente da Associação Casa Azul, realizadora da Flip, abriu o anúncio contando sobre o valor da biblioteca como território de cultura e a importância da tecnologia e da internet para levar o conteúdo da #Flip2014 para um público maior.

Em seguida, Gabriela Gibrail, curadora da programação infantil e juvenil da Flipinha e da Flipzona, falou sobre a programação da Flipinha 2014 e explicou que a programação infantil é "um movimento de formação de leitores." Através de um vídeo, Liz Calder, presidente da Flip, falou sobre o caráter multinacional da edição deste ano, que inclui autores de vários continentes.

Em seguida, o curador Paulo Werneck explicou que o homenageado Millôr Fernandes deu o tom da programação: "É um tom crítico, principalmente ao poder", explicou antes de apresentar cada mesa da programação principal.

Veja a programação completa da Flip 2014 no site: http://www.flip.org.br/flip2014.php

(do Facebook da FLIP)

Enviado por Marcos Vasconcelos.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Escritor carioca é a grande promessa da literatura policial brasileira.

Parece que o universo resolveu cobrar a conta. Depois da onda de sorte que envolveu o escritor carioca Raphael Montes em seus 23 anos de vida, veio uma súbita maré de azar. Semana passada, o ar-condicionado do seu quarto queimou (pois é, neste verão). Depois, a mãe ficou doente. Em seguida, ele terminou o namoro. E o teto do banheiro desabou.

Mas Raphael não está reclamando. Para compensar o apocalipse doméstico, vem mais coisa boa por aí. Finalista dos prêmios São Paulo, em 2013, e Machado de Assis, em 2012, com seu primeiro romance, “Suicidas” (Benvirá), ele lança seu segundo livro, “Dias perfeitos”, em março pela Companhia das Letras. E a edição deve trazer na capa um tremendo elogio do escritor americano Scott Turow.

“Raphael certamente redefinirá a literatura policial brasileira e vai surgir como uma figura da cena literária mundial”, escreveu Turow, como revelou a coluna de Ancelmo Gois, no GLOBO.

O escritor carioca conheceu o americano e a mulher dele no ano passado durante o evento “Pauliceia literária”. Os três saíram para jantar duas vezes. E foi a mulher de Turow quem se interessou primeiro pelo rapaz, leu seus dois livros e os recomendou ao marido, que também encerrou as leituras entusiasmado. Ao saber disso, Raphael, orgulhoso da própria cara de pau, pediu um texto para usar no livro. A resposta chegou na semana passada, sem que nem seus editores na Companhia das Letras soubessem. Foi a mesma cara de pau, aliás, que levou o jovem autor a ser chamado para a “Pauliceia”. Ainda desconhecido, Raphael escreveu para a curadora do evento, Christina Baum, apresentou-se, mandou seu primeiro livro e ganhou o convite.

O novo livro, ele lembra, nasceu a pedido da mãe. Quer dizer, quase isso.

— Ela queria que eu escrevesse uma história romântica. E é uma história de amor. Mas de um amor obsessivo — conta

Leia mais.

(do Jornal O Globo)

Enviado por Marcos Vasconcelos.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Exposição Vinícius de Moraes na Biblioteca Comunitária


Em 2013 Vinicius de Moraes completaria 100 anos. As comemorações do centenário estão acontecendo em diversas regiões do Brasil e, no Rio de Janeiro, sua cidade natal. A Biblioteca Comunitária da Rede Sirius também faz uma homenagem à este inesquecível compositor e poeta brasileiro, além de figura fundamental de um dos movimentos mais importantes da música brasileira, a Bossa Nova.

"Que não seja imortal,
posto que é chama,
mas que seja infinito
enquanto dure"

"É melhor ser alegre
que ser triste
Alegria é a melhor
coisa que existe"

"Quem de dentro de si não sai, vai morrer sem amar ninguém."
"A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida."
Enviado por Luciana de Avellar.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Biblioteca Comunitária celebra os 100 anos de Nélson Rodrigues

A Biblioteca Comunitária da Rede Sirius promove, de 18 a 26/10, das 9h às 17h, na Sala Jorge Amado, a exposição Uma Tarde com Nélson Rodrigues, voltada para os alunos do Curso Pré-Vestibular do Sintuperj. Além disso, no dia 18/10, a partir das 14h30min, a biblioteca apresenta a seguinte programação em homenagem ao centenário do autor:

14:50h Apresentando o autor - Leitura da crônica de Arnaldo Jabor " Nelson Rodrigues telefona de novo do céu";

15:00h Apresentação do curta metragem "Mártir em casa e na rua (série "A vida como ela é ") de Nelson Rodrigues;

15:20h Conversando sobre Nelson Rodrigues - Professores: Dayhane Alves Escobar, Vagner Lima da Silva e Victor Hugo Adler.

Nelson Falcão Rodrigues (Recife, 23 de agosto de 1912 — Rio de Janeiro, 21 de dezembro de 1980) foi um importante jornalista e escritor  brasileiro e é tido como o mais influente dramaturgo do Brasil. Nascido no Recife, Pernambuco, mudou-se em 1916 para a cidade do Rio de Janeiro. Quando maior, trabalhou no jornal A Manhã, de propriedade de seu pai. Foi repórter policial durante longos anos, de onde acumulou uma vasta experiência para escrever suas peças a respeito da sociedade. Sua primeira peça foi "A Mulher sem Pecado", que lhe deu os primeiros sinais de prestígio dentro do cenário teatral. O sucesso mesmo veio com "Vestido de Noiva", que trazia, em matéria de teatro, uma renovação nunca vista nos palcos brasileiros. A consagração se seguiria com vários outros sucessos, transformando-o no grande representante da literatura teatral do seu tempo, apesar de sues peças serem tachadas muitas vezes como obscenas e imorais. Em 1962, começou a escrever crônicas esportivas, deixando transparecer toda a sua paixão por futebol. Veio a falecer em 1980, no Rio de Janeiro. (fonte: Wikipédia)

Enviado por Marcos Vasconcelos via Yara Silva.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Biblioteca da FFP promove evento sobre literatura de cordel

Será realizado nos dias 30 e 31 de maio de 2012, no salão de eventos da Biblioteca CEH/D, na Faculdade de Formação de Professores da UERJ, o evento “LEITURA NA CORDELTECA NA FFP: O CORDEL EM CENA", sob a coordenação da Profª Maria Isaura Rodrigues Pinto e André de Oliveira Rodrigues Cabral (bolsista). Abaixo, a programação do evento:

QUARTA – 30/05/2012
14h– Apresentação
14h 15min – Leitura dramatizada – Ariano Suassuna na escola
• Vanessa Gomes (UFF) e alunos do COLUNI
14h 30min – Mesa redonda I
• Iran Nascimento Pitthan (UNIPLI e FFP/UERJ) e Maria Betânia Almeida Pereira (UNESA) – O feitiço de contar histórias
• Muna Omran (Bibliaspa)  – O mito de Sherazade: a contação pela       sobrevivência
15h 30min – Mesa redonda II
• Beatriz dos Santos Feres (UFF), Aldalea Figueiredo dos Santos (UFF), Gabriela Antunes (UFF) e Fernanda Brandão (UFF) – Sala de leitura e cordel: uma  experiência na formação de leitores
16h 30min – Comunicação
• Andréa Rodrigues Naylor (FFP/UERJ) – Oralidade como objeto de  ensino
16h 50min – Roda de contação de histórias nordestinas
• Teresinha de Jesus (UFF)
17h 30min – Encerramento

QUINTA – 31/05/2012
14h – Leitura dramatizada do folheto O príncipe do Barro Branco – com a participação de alunos da FFP/UERJ
14h 20min – Mesa redonda I
• Bruno César Ferreira Vieira (FFP/UERJ) – A perspectiva homoerótica em produções de cordel contemporâneas
• Maria Isaura Rodrigues Pinto (FFP/UERJ) – A linguagem do cordel
15h – Mesa redonda II
• Amanda da Silva Ramos (FFP/UERJ) – A questão temática no âmbito da literatura de cordel
•André de Oliveira Rodrigues Cabral (FFP/UERJ) – Tereza Batista: investimentos poéticos que norteiam a aproximação com o cordel
•Felipe Vieira Valentim (FFP/UERJ) e Tharlles Lopes Gervasio (FFP/UERJ)  – Cordel: história e ensino
16h – Encontro com poetas populares – presença especial do poeta Gonçalo Ferreira da Silva, presidente da ABLC
18h – Café do Gonçalo
19h – Encerramento

Enviado por Rejane Rosa.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Dia Nacional do Livro Infantil - 18 de abril

No dia 18 de abril, comemora-se o Dia Nacional do Livro Infantil em homenagem ao dia do nascimento do escritor brasileiro José Bento Monteiro Lobato, criador da Literatura Infantil brasileira. Escreveu belas e inesquecíveis histórias como o Sítio do Pica-pau Amarelo com os maravilhosos personagens de: Dona Benta, Emília e Visconde de Sabugosa, Monteiro Lobato foi um nacionalista, defendia e valorizava a cultura nacional brasileira. Viva o dia do livro infantil! e Viva Monteiro Lobato!

"Tudo tem origem nos sonhos. Primeiro sonhamos, depois fazemos."

Um país se faz com homens e livros"  (Monteiro Lobato)




Enviado por Ester Aparecida. (biblioteca CTC/F)

quinta-feira, 29 de março de 2012

Millôr Fernandes morre no Rio aos 88 anos

Vítima de um acidente vascular cerebral em sua casa, em Ipanema, na Zona Sul do Rio, morreu na madrugada desta quarta-feira, aos 88 anos, e escritor e cartunista Millôr Fernandes, segundo informou seu filho Ivan Fernandes, acrescentando que o velório está marcado para esta quinta-feira, no cemitério Memorial do Carmo, no Caju, Zona Portuária do Rio.
O corpo do escritor, considerado um gênio do humor, será cremado em seguida. Millor era também jornalista, escritor, ilustrador, dramaturgo, fabulista, calígrafo, tradutor de Shakespeare, Molière e Brecht. Era casado e tinha dois filhos

Carioca do Méier, nasceu Milton Viola Fernandes, tendo sido registrado, graças a uma caligrafia duvidosa, como Millôr, o que veio a saber adolescente. Aos dez anos de idade vendeu o primeiro desenho para a publicação O Jornal do Rio de Janeiro. Recebeu dez mil réis por ele. Em 1938 começou a trabalhar como repaginador, factótum e contínuo no semanário O Cruzeiro.

No mesmo ano ganhou um concurso de contos na revista A Cigarra (sob o pseudônimo de “Notlim”). Assumiu a direção da publicação algum tempo depois, onde também publicou a seção “Poste Escrito”, agora assinada por “Vão Gogo”. Em 1941 voltou a colaborar com a revista O Cruzeiro, continuando a assinar como “Vão Gogo” na coluna “Pif-Paf”, o fazendo por 18 anos. A partir daí passou a conciliar as profissões de escritor, tradutor (autodidata) e autor de teatro.

Leia mais:

(do Correio do Brasil)

Enviado por Marcos Vasconcelos.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Rede Sirius homenageia as mulheres através da literatura

Clarice Lispector, Hilda Hist, Cecília Meireles, Rachel de Queiroz, entre outras grandes escritoras brasileiras são as personagens da homenagem da Rede Sirius às mulheres neste dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher. A homenagem, que se refere a mulheres "famosas e anônimas" como estrelas das bibliotecas, celebra seu talento e o trabalho, nesta data que se refere justamente à luta das mulheres pelo seu trabalho. Ao homenagear as grandes escritoras brasileiras - e por consequência, as bibliotecárias que organizam e preservam este precioso acervo literário - a Rede Sirius também exalta a importância do feminino em seu universo. Parabéns a todas as mulheres, por seu dia.


Na ilustração, pela ordem: Hilda Hist, Adélia Prado, Lygia Fagundes Telles, Maria Clara Machado, Ruth Rocha, Ana Maria Machado, Ana Cristina César, Patrícia Galvão (Pagu), Rachel de Queiroz, Cora Coralina, Cecília Meireles e Clarice Lispector.

Enviado por Marcos Vasconcelos.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Servidor da Rede Sirius recebe prêmio literário

O servidor público da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e escritor carioca Paulo Roberto de Oliveira Caruso, conhecido pelo pseudônimo Oliveira Caruso, receberá, no dia 4 de fevereiro, um prêmio internacional em Curitiba (PR). Trata-se do Troféu Literarte 2012, o qual será entregue aos artistas que se destacaram no ano passado nas áreas de literatura e artes plásticas. Ele já faturou, em 2011, o Prêmio Interarte, concedido pela LITERARTE (Associação Internacional de Escritores e Artistas), em conjunto com a Academia de Letras de Goiás Velho, e o Troféu Destaque, concedido pela Academia Niteroiense de Belas Artes, Letras e Ciências.

Igualmente no ano passado, o escritor passou a integrar três academias de Letras e Artes Plásticas, a saber: ALAV (Academia de Artes e Letras de Valparaíso, no Chile); ARTPOP (Academia de Artes e Letras de Cabo Frio, no Rio de Janeiro; e ANBA (Academia Niteroiense de Belas Artes, Ciências e Letras).

Oliveira Caruso diz que: “eu escrevo desde os dez anos de idade, quando rascunhei dois livrinhos infantis e um diário de viagem, mas o faço de forma definitiva desde 15 de setembro de 2008, quando retornei à literatura. Desde lá escrevi quase vinte mil poemas e prosas, entre os quais se destacam sonetos, trovas, haikais, poemas livres, indrisos, contos e crônicas. O montante impresso já chega aos 2 metros de altura, um pouco mais alto do que eu, sendo que, se for da vontade de Deus, eu alcançarei, talvez em 2012 ainda o teto do quarto, sito a 3 metros de altura... (risos).”

No mesmo ano, o escritor foi convidado a prefaciar dois livros: "O mistério da mulher de sapatos vermelhos", de Carlos Herculano Lopes, e "Pó ético", de Bosco Esmeraldo. Ele explica que “quanto ao primeiro, tratou-se de um concurso literário de respostas à pergunta ‘qual o mistério da mulher de sapatos vermelhos?’, sendo que o diretor da Geração Editorial gostou tanto da resposta que decidiu, além de me dar o prêmio - um exemplar da obra -, utilizar a minha resposta como prefácio do livro! Eu nem pude acreditar!”. Já quanto ao segundo, Caruso explica que o escritor Bosco Esmeraldo lhe solicitara escrever um texto sobre ele, para que constasse como comentário. Contudo, ao ler o texto dedicado carinhosamente a ele, o mesmo decidiu, pela qualidade do texto, usá-lo não mais como um simples comentário, mas sim como prefácio da obra.

Oliveira Caruso participou de quarenta e sete antologias de poesia e de prosa de 2009 a 2011, o que inclui uma a ser lançada no Salão do Livro, em Paris, no primeiro semestre, e outra a ser lançada na Suíça, sendo que já possui textos publicados neste mesmo país, através do Varal Cultural. Outras antologias de que participou foram divulgadas na Argentina, no México, na Alemanha e na Áustria em 2010 e 2011.

Apesar do sucesso no mundo das letras, o escritor informa que “ainda não ousei publicar livros, visto que pretendo fazê-lo de modo organizado, para que os mesmos não se percam no tempo. Não penso em ficar enchendo o saco de amigos e parentes para comprarem livros meus simplesmente para que eu diga futuramente que um dia vendi livros meus... Pretendo de fato estimular o brasileiro a ler mais, bem mais. Quem se interessar poderá se corresponder comigo através de oliveira.caruso@gmail.com e conversar inclusive sobre literatura e nosso tão amado rock”.

Enviado por Rosangela Salles.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Primeira revista impressa no Brasil ganha edição fac-similar histórica


No próximo dia 23 de janeiro (segunda-feira), a partir das 16h30, no Quadrilátero da Biblioteca Pública do Estado (Barris), será lançada uma nova edição fac-similar da primeira revista impressa no Brasil, As Variedades ou Ensaios de Literatura, que comemora o bicentenário da imprensa no país, já que a revista foi lançada originalmente em janeiro de 1812.

A iniciativa é da Fundação Pedro Calmon/SecultBA, em parceria com a Associação Bahiana de Imprensa (ABI), Empresa Gráfica da Bahia (Egba) e o Núcleo de Estudos da História dos Impressos da Bahia (Nehib).

Em 1812, circularam apenas três números da revista, sendo o último, duplo, no mês de março daquele ano, iniciativa do empresário português erradicado na Bahia, Manoel Antônio da Silva Serva. A única coleção de As Variedades faz parte do acervo da Fundação Clemente Mariani, em Salvador.

A edição fac-sililar a ser lançada será acompanhada de outra publicação que contem quatro ensaios de historiadores e estudiosos da imprensa brasileira. São eles: Cybelle de Ipanema, Renato Berbert, Hélio Vianna e Luiz Guilherme Pontes Tavares, que escreveram ensaios sobre a revista As Variedades ou Ensaios de Literatura. Segundo Tavares, o redator da As Variedades seria Diogo Soares da Silva de Bivar, um prisioneiro de Portugal, acusado de traição, sob guarda do Forte de São Pedro, em Salvador-Bahia. “O redator da revista desempenhava a sua tarefa por trás das grades”, afirmou Tavares na edição nº. 48 (out-dez/2011) da revista portuguesa Jornalismo&Jornalistas.

Leia mais:

(do Brasil Wiki/ Jornal do Brasil)

Enviado por Marcos Vasconcelos.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Biblioteca de Manguinhos promove nova Oficina de Histórias em Quadrinhos

(clique na imagem para ampliar)

A Biblioteca Parque de Manguinhos, vinculada à Secretaria de Estado de Cultura (SEC), promoveu no último sábado (21/05) mais uma edição das Oficinas Herói HQ. Elas acontecem no Espaço MM, no segundo andar da biblioteca. Nesse sábado, o artista e animador gráfico Daniel de Oliveira Garcia mostrará sua arte e contará histórias para a garotada.
O projeto foi iniciado em 26 de março deste ano e é destinado ao público infanto-juvenil, na faixa de 8 a 18 anos. Dentro do projeto já aconteceram sete oficinas, de contação de histórias, desenhos e histórias em quadrinhos. Através delas, os participantes aprendem a criar, implementar e publicar digitalmente suas próprias HQs.

A previsão é de que até junho tenham sido realizadas 12 oficinas em Manguinhos. Além disso, a Superintendência de Leitura e Conhecimento da SEC planeja dar continuidade às Oficinas no Espaço MM, com mais quatro delas no decorrer dos próximos 12 meses, com duração de oito semanas ,cada. A ideia é criar um modelo auto-sustentável com jovens da comunidade para que eles passem a exercer a monitoria do Espaço MM .

Espaço MM

O projeto MM tem o objetivo de proporcionar um espaço lúdico e dinâmico dentro da Biblioteca de Manguinhos e instigar os jovens a criar suas próprias histórias dentro e fora do espaço. A proposta do trabalho foi elaborada em Manguinhos, através de pesquisas feitas pelo grupo de pesquisa TEDH, da PUC RJ, patrocinadas pela Fundação MacArthur, dos EUA, sobre as formas de fabricação e socialização dos jovens na cultura.

A sigla MM foi inspirada em uma troca entre Manguinhos e a Fundação MacArthur, que patrocina o projeto YOUmedia – um espaço inovador para jovens e novas mídias nas Bibliotecas Públicas nos EUA – e diversas pesquisas que fundamentam a conceituação do Espaço MM. Além disso, a sigla MM faz um trocadilho com os chocolates M&M, já que a idéia do projeto é criar um local jovem de leitura e criação em novas mídias, que seja tão atraente e prazeroso como comer chocolates coloridos.

Uma equipe de voluntários, formada por designers, educadores, psicólogos, pesquisadores e jovens monitores treinados atuam no projeto. A proposta é estabelecer no futuro um modelo auto-sustentável e treinar bibliotecários e monitores jovens das próprias comunidades próximas às Bibliotecas Parque.

Segundo uma das coordenadoras do Espaço, Roberta Purper Brandão, o balanço foi positivo nas oficinas realizadas, que reuniram cerca de 60 participantes, revelando o grande potencial criativo do público infanto-juvenil que frequenta o Espaço MM, com descobertas criativas e belíssimas, além da grande produção.

- Cada participante consegue criar pelo menos uma página de HQ por oficina e os mais assíduos já produziram histórias de mais de cinco páginas. Incentivamos qualidade e quantidade e os ajudamos a resolver questões de coerência, norma culta, técnica, arte e design das Histórias em Quadrinho. Imprimimos as HQ na própria Biblioteca no final de cada oficina, para os jovens levarem suas produções para casa e publicamos algumas das histórias digitalmente, através do blog do nosso grupo de pesquisa – disse ela, informando ainda que o material produzido é utilizado também para pesquisas do grupo TEDH na PUC-RJ, principalmente para justificar a importância de um espaço de inclusão digital e de alargamento cultural e criativo para a população jovem no Rio de Janeiro.

Roberta esclareceu que as oficinas são um projeto piloto e as temáticas e histórias obedecem às demandas e aos interesses dos jovens. Dessa forma, o tema "herói" já foi ampliado, explorando agora assuntos como: línguas e culturas (português, inglês e japonês), História (colonização e exploração marítima) e diversas lendas. Mas, segundo ela, os principais heróis das HQ são os próprios autores e as histórias giram em torno de seus familiares, amigos, e animais domésticos.

De acordo ainda com a coordenadora, o objetivo é publicar e divulgar as produções na web e através de livros impressos, criando uma rede social jovem voltada especificamente para o público infanto juvenil das Bibliotecas Parque. Incentivar ainda a publicação de livros colaborativos e conectar a rede social MM às outras redes similares como as do projeto YOUmedia e o Digital Youth Network, nas Bibliotecas públicas nos EUA.


Assessoria de Comunicação Social
Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro

Enviado por Luciana Avellar.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Literatura ou Biblioterapia: Biblioterapia ou Literatura?

Aqui, na Biblioteca Comunitária, o mês de abril teve todos os seus dias dedicados à mulher, pois no dia 30 comemorou-se o seu dia. Belos quadros de fundo amarelo apresentaram as protagonistas de alguns romances de Jorge Amado: Dora (Capitães da Areia), Tieta, Gabriela e Tereza Batista Cansada de Guerra, em exposição ainda, na própria biblioteca.

Jorge Amado soube como nenhum outro escritor, retratar o universo feminino em seus livros. Tieta do Agreste e Gabriela, Cravo e Canela foram publicados em muitas línguas, estampando essas protagonistas em belas capas eslovenas, gregas, inglesas, portuguesas, argentinas, israelenses, espanholas, alemãs, americanas, chinesas, persas, italianas, polonesas, tchecas, cubanas, dinamarquesas, estonianas, eslovacas, húngaras e suecas. Já Capitães da Areia, a partir de sua publicação em 1937 foi publicado em 48 idiomas e dialetos.

As Oficinas Literárias aconteceram de 2. a 6. feira das 14:00 às 16:00h. Foram lidos, comentados e debatidos alguns capítulos de dois livros: Tieta do Agreste e Capitães da Areia. Deste, chegou-se à conclusão de que Jorge Amado, já na década de 30, denunciava o descaso e a necessidade de ser dada maior atenção aos menores abandonados, na época, mais de cem... E hoje, então?

Além de outros componentes da Oficina, tivemos a presença de um morador da Cidade de Deus que nos colocou a par da necessidade que têm os moradores de comunidades tão carentes de tudo: de infra-estrutura, da irmã, namorada, noiva, esposa e mãe que ama e cuida (vendo isso, no livro também, na figura da menina de treze anos, Dora), de segurança, emprego, comida, cultura...
Esse leitor comentou que havia entrado na biblioteca para ler seu próprio livro Capitães da Areia, quando foi comunicado pelo bibliotecário Nauro, que estava atendendo no balcão aos usuários da tarde, que acontecia na Sala Jorge Amado, localizada na própria Biblioteca Comunitária, a leitura em grupo desse livro. Tendo se interessado em nos conhecer, foi convidado a participar da Oficina. Seu depoimento foi valoroso. Esse rapaz colaborou no filme "5x favela- Por Nós Mesmos". Ele, com certeza não estava ali naquele momento por coincidência, mas sim por uma grande sincronicidade. Ele estava se atualizando ao ler esse livro, como já mencionado, publicado em 1937, pois iria depois, na própria UERJ, dar uma palestra nesse mesmo dia.

Já no livro Tieta do Agreste, publicado em 1977, vimos a preocupação do autor, através da protagonista , com o meio ambiente, além é claro da figura sensual da tão cantada em prosa e verso, mulher brasileira. Com a sua linguagem tão realista e ao mesmo tempo lírica, se assim acredita quem lê este comentário, nós mulheres, nos transportamos para aquele momento único, vivido por uma mulher, que é o da passagem da virginal adolescente Tieta se transformando em mulher... Medo, curiosidade, insegurança, instinto... Tudo isso foi muito bem debatido.

Houve também a projeção do filme Tieta que, classificado como comédia, nos levou muitas vezes ao riso e a frases como ”Eu queria ser Tieta, mas no meu tempo a sociedade condenava (e ainda condena... Casei virgem...)”. Em Tieta, com toda a maturidade de uma mulher, percebemos também muito amor e a preocupação com o bem estar de seus pais, irmãs e sobrinhos, que nem mereciam...

Através do filme Gabriela Cravo e Canela, sentimos de perto a mulher pobre, tão carente e ao mesmo tempo, tão infantil! Sedutora sim, mas de uma beleza natural, singela e muito pura. O momento em que Gabriela alisa um pássaro na gaiola e o deixa voar é de uma beleza indescritível. Simboliza a liberdade.

Não houve demanda pela projeção do filme Dona Flor e Seus Dois maridos e nem pela leitura do romance Teresa Batista Cansada de Guerra, porém a Biblioteca Comunitária está aberta para sugestões e até mesmo para quem quiser participar dessas oficinas na sua sala denominada “ Sala Jorge Amado.”

Viva então, as mulheres brasileiras, mistura de Dora, Tieta, Gabriela, Dona Flor e Tereza Batista... Tão cansadas de guerra e ao mesmo tempo, com toda sua sensualidade, paixão e luta, sendo mesmo assim, tão idealistas e amorosas. Como diz Erasmo Carlos na música "Mulher"...

"Mulher Mulher
Na escola
Em que você foi
Ensinada
Jamais tirei um 10
Sou forte
Mas não chego
Aos seus pés..."

Palmas para ela...
Palmas para nós.
Palmas para mim.

Aceita-se sugestões através do e-mail enypires@gmail.com ou pelo telefone 2334-0086.

Veja fotos das oficinas já acontecidas, neste álbum:

Enviado por Eny Pires.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Dica de Leitura: Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século.

Para Júlio Cortazar, conto é aquele texto que corre em poucas linhas e em alta velocidade narrativa, capaz de nocautear o leitor com seu impacto dramático concentrado. Coube ao professor da UERJ Italo Moriconi o desafio de garimpar os cem melhores textos do gênero produzidos no Brasil ao longo do século 20. Um trabalho que deixou de lado os rígidos critérios acadêmicos e fosse pautado somente pela qualidade e sabor dessas pequenas obras-primas. O resultado é a coletânea Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século, um passeio pela melhor ficção curta produzida no Brasil entre 1900 e o fim dos anos 90. Uma antologia capaz de traduzir as mudanças do país e as inquietações de várias gerações de brasileiros, em cem anos de produção literária.

Este livro se encontra disponível na biblioteca CEH/B.

Enviado por Marcos Vasconcelos.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Maior poeta simbolista brasileiro é revisitado na Semana da Consciência Negra

Na semana da Consciência Negra (data comemorada no dia 20, sábado), aos 90 anos da Academia Catarinense de Letras, Cruz e Sousa – cujo nascimento completa 149 anos em 24 de novembro – está no centro das homenagens. O livro Cruz e Sousa – O Poeta Alforriado, de Godofredo de Oliveira Neto, será lançado hoje à noite, na auditório da Biblioteca da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Ele poderia se impor pela altivez, pelo semblante sério e compenetrado. Pelo menos essa é a imagem que ficou nas poucas fotos de João da Cruz e Sousa que conhecemos. Aquele rapaz sempre bem vestido, de personalidade incomum, era filho de negros. Mas recebeu educação de Dona Angélica, de quem seus pais eram escravos.

Os poemas que o prodígio declamava menino, contam as lendas, o teriam livrado inclusive de problemas mais graves com a lei. E também encantado donzelas de cor clara, de origem alemã – pelas quais imaginava-se interessado, pela frequência e admiração com as quais as citava em seus versos. Cruz e Sousa, aliás, não foi poucas vezes acusado de ser alienado da causa de seu povo. Fato que pode ser desmistificado com uma pesquisa cuidadosa e aplicada, como a realizada por Godofredo e publicada em mais um volume da série Personalidades Negras.

Leia mais:

(do Diário Catarinense)

Enviado por Marcos Vasconcelos.