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terça-feira, 17 de julho de 2018

Exposição mostra as maravilhas da Índia.

Está aberta na Sala de Exposições do Núcleo MID (Pav. Reitor João Lyra Filho, Bloco C, 2º andar, sala 2002) a mostra Maravilhas da Índia, promovida pelo PROEPER, onde estão expostos produtos, moda, livros e diversos materiais de cunho cultural, espiritual e religioso relacionados principalmente ao universo Hare Krishna.

Além da mostra, há explicações sobre o material da exposição, comida e música típicas e a possibilidade de adquirir vários dos produtos expostos.

A exposição permanecerá aberta até o dia 17 de agosto, de segunda à sexta, das 10h às 19h.

Abaixo, algumas fotos do evento.










Enviado por Marcos Vasconcelos.

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Biblioteca do Goethe-Institut apresenta bate-papo com o autor Hans-Ulrich Treichel

Prezadas Senhoras e Senhores,

Se não puderam participar do encontro de encerramento da FLUPP Pensa com o autor convidado Hans-Ulrich Treichel, ou querem conhecer ainda mais sobre a sua obra, convidamos para aBiblioteca do Goethe-Institut nesta sexta-feira 30 de setembro. Hans-Ulrich Treichel fará uma leitura da sua obra Menschenflug, seguida de bate-papo com o autor e tradutor Marcelo Backes.

Esse evento é uma continuidade do Programa de Escritor Visitante do Goethe-Institut do Rio de Janeiro e da Universidade Federal Fluminense (UFF), com o apoio do Fundo Alemão para a Literatura.

É gratuito e a inscrição obrigatória pelo e-mail bibl@rio.goethe.org

Será uma grande alegria contar com a sua participação e a de seus amigos!
A equipe da Biblioteca do Goethe-Institut

Devido ao evento, a Biblioteca estará fechada no dia 30 de setembro.


Sehr geehrte Damen und Herren,

wenn Sie am Abschlusstreffen der FLUPP Pensa mit dem eingeladenen Autor Hans-Ulrich Treichel nicht teilnehmen konnten, oder noch mehr von seinem Werk kennenlernen möchten, laden wir Sie am Freitag, den 30. September um 18:30 Uhr herzlich in die Bibliothek des Goethe-Instituts ein. Hans-Ulrich Treichel wird aus seinem Werk Menschenflug vorlesen, gefolgt von einem Gespräch mit dem Autor und Übersetzer Marcelo Backes.

Diese Veranstaltung ist eine Fortführung des Writers-in-Residence-Programms vom Goethe-Institut in Rio de Janeiro und der Bundesuniversität in Niterói Universidade Federal Fluminense(UFF) mit Unterstützung des Deutschen Literaturfonds.

Der Eintritt ist frei und die Anmeldung erfolgt via E-Mail bibl@rio.goethe.org

Aufgrund dieser Veranstaltung schließt die Bibliothek des Goethe-Instituts am 30. September.

Wir freuen uns auf Sie und Ihre Freunde.
Das Bibliotheksteam des Goethe-Instituts


Caso não consiga visualizar o convite abaixo, clique aqui
Falls die Einladung nicht sichtbar ist, klicken Sie bitte hier

Enviado por Rosangela Salles.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

A Oficina Raquel e o Goethe-Institut convidam para debate sobre Romantismo Alemão


Mais informações pelo site: http://www.goethe.de/ins/br/rio/ver/pt13421930v.htm
Contamos com a sua presença!
____________________________________
Almerinda Cavalcante Stenzel
Leiterin der Informations- und Bibliotheksarbeit
WWW-Ansprechpartnerin
Goethe-Institut Rio de Janeiro
Rua do Passeio, 62 - 2° andar
20021-290   Rio de Janeiro-RJ
Tel. +55 21 3804 8200 / 3804 8204
Fax  +55 21 3804 8227
Almerinda.Stenzel@rio.goethe.org
www.goethe.de/riodejaneiro
www.facebook.com/goetherio


Enviado por Rosangela Salles.

terça-feira, 13 de maio de 2014

A lista de atrações da FLIP 2014 já está disponível

Jhumpa Lahiri, Andrew Solomon, Eduardo Viveiros de Castro, Charles H. Ferguson, Antonio Prata, Marcelo Gleiser, Glenn Greenwald, Cacá Diegues, Edu Lobo, David Carr e Jaguar são alguns dos autores confirmados na 12ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty, cuja programação oficial foi anunciada nesta terça-feira, na Biblioteca Parque Estadual, no Rio de Janeiro.

Os ingressos para o evento começam a ser vendidos às 10h do dia 2 de junho e a abertura contará com um show de Gal Costa aberto ao público. A programação pode ser conferida aqui http://www.flip.org.br/flip2014.php

Mauro Munhoz, diretor-presidente da Associação Casa Azul, realizadora da Flip, abriu o anúncio contando sobre o valor da biblioteca como território de cultura e a importância da tecnologia e da internet para levar o conteúdo da #Flip2014 para um público maior.

Em seguida, Gabriela Gibrail, curadora da programação infantil e juvenil da Flipinha e da Flipzona, falou sobre a programação da Flipinha 2014 e explicou que a programação infantil é "um movimento de formação de leitores." Através de um vídeo, Liz Calder, presidente da Flip, falou sobre o caráter multinacional da edição deste ano, que inclui autores de vários continentes.

Em seguida, o curador Paulo Werneck explicou que o homenageado Millôr Fernandes deu o tom da programação: "É um tom crítico, principalmente ao poder", explicou antes de apresentar cada mesa da programação principal.

Veja a programação completa da Flip 2014 no site: http://www.flip.org.br/flip2014.php

(do Facebook da FLIP)

Enviado por Marcos Vasconcelos.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Google homenageia Jorge Luis Borges

A logomarca da empresa Google publicada no seu site de buscas foi substituída nesta quarta-feira (24) por uma ilustração conhecida como ‘Doodle’. A data lembra quando o argentino Jorge Luis Borges, escritor, poeta, contista e ensaísta, completaria 112 anos de vida. Para representar a contribuição do homenageado, o doodle foi produzido com inspirações surrealistas, tendência presente nas obras de Borges. Os labirintos da imagem também fazem referência às narrações do escritor.

Depois de sua família ter se mudado para a Suíça, Borges teve que dar continuidade aos seus estudos no mesmo país. Na sequência, o escritor viajou à Espanha e só retornou à Argentina no ano de 1921. A sua passagem por diversas nações e a vivência internacional contribuíram para que Borges se tornasse um poliglota. No mesmo ano em que estava de volta à Argentina, as suas primeiras obras foram publicadas e estas já mostravam os traços surrealistas.

Conforme suas obras foram sendo traduzidas para outros idiomas, como nos Estados Unidos e por toda a Europa, Borges ganhou reconhecimento internacional. Em 1961, o escritor recebeu o seu primeiro prêmio internacional de editores, o Prêmio Formentor. Dentro de toda a sua produção, alguns dos títulos mais famosos são ‘Ficciones’ e ‘O Aleph’.

As duas publicações contam com narrativas curtas, mas falam sobre as temáticas do sonho, labirintos, bibliotecas, escritores fictícios e livros fictícios. Não somente pelo fato de ser escritor, as bibliotecas tem grande relevância no histórico de Borges por ele ter trabalhado como bibliotecário. Durante esta carreira, Borges foi nomeado diretor da Biblioteca Nacional da República Argentina.

(do site NotíciaBR)

Enviado por Marcos Vasconcelos.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Google faz homenagem ao aniversário de Fernando Pessoa


Passa uma borboleta por diante de mim
E pela primeira vez no Universo eu reparo
Que as borboletas não têm cor nem movimento,
Assim como as flores não têm perfume nem cor.
A cor é que tem cor nas asas da borboleta,
No movimento da borboleta o movimento é que se move, o perfume é que tem perfume no perfume da flor.
A borboleta é apenas borboleta
E a flor é apenas flor. (Alberto Caeiro)

Em homenagem ao 123º aniversário de Fernando Pessoa.

Enviado por Marcos Vasconcelos.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Estação das Letras, Oi e Biblioteca Nacional apresentam Concerto de Poesia Portuguesa


Uma das maiores intelectuais do país, a professora e especialista em literatura portuguesa Cleonice Berardinelli é a convidada das Rodas de Leitura em Abril. Um mergulho na poesia lusitana, através da obra de seus principais representantes e do olhar de uma das maiores especialistas no assunto em todo o mundo. É isso que aguarda o público nessa edição de abril das Rodas de Leitura. Separados pelo tempo, mas unidos no panteão da língua portuguesa, os poetas Luís de Camões (1524-1580) e Fernando Pessoa (1888-1935) vão ter vida e obra esmiuçadas pela professora Cleonice Berardinelli, uma amante das letras lusitanas e profunda conhecedora da obra de ambos. Uma experiência imperdível para os que apreciam os dois poetas e para os que desejam se aproximar mais do universo da poesia

Cleonice Berardinelli (Rio, 1916) é graduada em Letras Neolatinas pela USP, professora Emérita da UFRJ e da PUC, pesquisadora do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, consultora ad hoc da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e consultora ad hoc da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro. Ganhadora de diversos prêmios, entre eles o de Personalidade Cultural de 2009, pela União Brasileira dos Escritores, e a Grã-Cruz da Ordem de Santiago da Espada, concedida pelo governo português. Em dezembro de 2009, foi eleita para ocupar a cadeira número 8 da Academia Brasileira de Letras. É também Acadêmica correspondente brasileira da Academia das Ciências de Lisboa desde de 1975.

O evento ocorre nesta segunda-feira, 11 de abril, às 18h, na Biblioteca Nacional.

Enviado por Ana Cristina Hagen.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Centro Cultural Correios expõe a obra de Fernando Pessoa

Depois de levar mais de 190 mil pessoas ao Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, de agosto de 2010 a fevereiro de 2011, a obra de um dos maiores poetas da língua portuguesa do século XX será celebrada no Centro Cultural Correios, no Centro do Rio, entre os dias 25 de março e 22 de maio. Em “Fernando Pessoa, plural como o universo”, o público tem a oportunidade de conhecer, ou reconhecer, algumas de suas personas, que se revelam nos versos assinados por seus heterônimos – personagens-poetas com identidade própria – e por pessoa “Ele-mesmo”. Com curadoria de Carlos Felipe Moisés e Richard Zenith e projeto cenográfico assinado por Helio Eichbauer, a exposição mostra toda a multiplicidade da obra de Pessoa e pretende conduzir o visitante a uma viagem sensorial pelo universo do poeta, fazendo-o ler, ver, sentir e ouvir a materialidade de suas palavras.

Com realização da Fundação Roberto Marinho, a exposição apresenta a vida-obra do poeta por meio de diferentes suportes. Em seu percurso, o visitante vai viajar pelos versos de alguns de seus heterônimos mais conhecidos, como Alberto Caeiro, o “poeta da natureza”; Ricardo Reis, médico e discípulo de Caeiro; Álvaro de Campos, um engenheiro de educação inglesa e origem portuguesa; e Bernardo Soares, autor do Livro do Desassossego. Também são apresentados trechos de poemas assinados pelo próprio, por heterônimos menos conhecidos e algumas de suas personalidades literárias, como o Barão de Teive, o prosador suicida.

O público terá ainda a oportunidade de ver algumas raridades, como a primeira edição do livro Mensagem, único publicado por ele em vida, e os dois números da revista Orpheu, um marco do modernismo em Portugal. Para Carlos Felipe Moisés, um dos curadores, não é necessário conhecer previamente a obra do poeta para visitar a exposição. “Nosso propósito básico é levar Fernando Pessoa à vida do cidadão que não o conhece, e que, portanto, encontrará uma linguagem acessível. E àqueles que já estão familiarizados com seus versos, que terão a chance de descobrir aspectos e conceitos novos”, afirma. Moisés acredita que basta conviver com a obra de Pessoa para entendê-la e diz que isso deve ser feito em etapas para melhor assimilá-la. “Nossa intenção é provocar o público, fazer com que as pessoas fiquem intrigadas, inquietas e voltem para perceber a exposição de outras formas”. Segundo o também curador Richard Zenith, “a ideia é que essa relação também se estenda para fora dos domínios do Centro Cultural e seja atraente para os mais diferentes públicos”. Zenith espera que o visitante saia de lá disposto a ler e pesquisar sobre o poeta.

A exposição “Fernando Pessoa, plural como o universo” tem patrocínio da Rede Globo, do Itaú, do Banco Caixa Geral - Brasil e da Fundação Calouste Gulbenkian; apoio do Consulado Geral de Portugal, em São Paulo, da Casa Fernando Pessoa, em Lisboa, do Centro Cultural Correios do Rio de Janeiro, do Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, e do Ministério da Cultura por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura; e produção da Fazer Arte.

Maiores informações sobre esta e outras exposições no site do Centro Cultural Correios. O Centro Cultural Correios está localizado na Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro, Rio de Janeiro.

Enviado por Leila Andrade.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Dica de Leitura: Cem Anos de Solidão (Gabriel Garcia Márquez)

Romance escrito pelo autor colombiano Gabriel Garcia Márquez, Cem Anos de Solidão foi publicado pela primeira vez em Buenos Aires, Argentina, no ano de 1967 e foi principalmente esta obra o que deu a seu autor o Prêmio Nobel de Literatura em 1982. Pablo Neruda afirmou, certa vez que “Cem anos de solidão” é o melhor livro em espanhol já escrito desde Dom Quixote. Esta opinião foi confirmada em 2007, no IV Congresso Internacional da Lingua Espanhola, realizado em Cartagena, Colômbia. Cem anos de solidão teve tiragem inicial de 8 mil exemplares, mas já vendeu mais de 30 milhões de exemplares, traduzidos em 35 idiomas, em todo o mundo desde o seu lançamento.

Esta obra-prima é uma espécie de hors-concours em qualquer lista de melhores romances do planeta, de tal modo que, certas horas, parece que o mundo se divide entre seus adoradores e os de Ulysses, de James Joyce. “Cien Años”, ao contrário do congênere irlandês – que fala dos acontecimentos de apenas um dia – fala sim, de um século, século onde ocorre a fantástica saga da família Buendía e sua interminável sucessão de Arcádios e Aurelianos. Tudo no livro gira em torno de uma história que, não obstante seja fantásticamente realista, é mágica e traz a mágica insondável da ilusão. Da primeira página, que fala do encantamento do protagonista ao ver o gelo pela primeira vez, até a última página, onde a magia amalgamada por mitos como o cigano Melquíades e a própria cidade de Macondo finalmente se dissipa, como toda ilusão, tudo é uma seqüência mágica de personagens e acontecimentos que traga o leitor e o intruduz nos olhos e nos cenários do livro.

Este livro está disponível nas bibliotecas CEH/B, CEH/C, CEH/D, COM e CAP/A.

Enviado por Marcos Vasconcelos.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Dica de Leitura: O Nome da Rosa (Umberto Eco)

Qual o romance mais importante da história que tem como cenário principal, uma biblioteca? Não é difícil lembrar de O Nome da Rosa (1980), do escritor, filósofo, semiólogo, linguista e bibliófilo italiano Umberto Eco. Considerado um clássico literário desde o seu lançamento, realizado com muito alarde na época, o romance gira em torno das investigações de uma série de crimes misteriosos, cometidos dentro de uma abadia medieval. O frade franciscano William de Baskerville, assessorado pelo noviço Adson de Melk, encarregado das investigações, penetra fundo nos mistérios da abadia, apesar da resistência de alguns dos religiosos do local, até que desvenda que as causas do crime estavam ligadas a manutenção de uma biblioteca que mantém em segredo obras apócrifas, obras que não seriam aceitas em consenso pela igreja cristã da Idade Média. E acima da própria história, o que torna O Nome da Rosa absolutamente bem amarrado, impecável, perfeito é o extenso uso de metalinguagem pelo autor. Uma obra difícil de ignorar, principalmente quando se analisa a questão do poder sobre a informação e os direitos sobre o conhecimento, que em contraposição às labirínticas bibliotecas monásticas, existem hoje na completa ignorância sobre o que é a verdade, no meio de tanta informação disponível. Como se vê, o labirinto ainda existe.

O livro está disponível nas bibliotecas CEH/A, CEH/B, CEH/D e COM.

Enviado por Marcos Vasconcelos

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Escritor moçambicano discute papel do negro na literatura mundial

São Paulo - A Biblioteca de São Paulo, espaço cultural do Governo de São Paulo administrado em parceria com a Poiesis - Organização Social de Cultura, promoverá um bate-papo sobre "O negro na literatura internacional" com o escritor moçambicano Ungulani Ba Ka Khosa, no dia 20 de novembro, das 15 às 17 horas. A mediação do encontro ficará a cargo de Carmen Tindó, doutora e professora de Literaturas Africanas na Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Durante o evento, realizado no mesmo dia em que se celebra a Consciência Negra, Ungulani falará sobre a influência do negro na cena literária. "Nunca procurei a cor num escritor, mas identidades, fluxos literários representativos de parcelas deste mundo cada vez mais global", conta o escritor, quando perguntado sobre seus autores negros de referência. Na África, por exemplo, os espaços literários têm as línguas árabe, francesa, inglesa e portuguesa como grandes meios de expressão e tenta-se navegar por esses mundos para encontrar diferenças e similitudes. "Sei que a geração que me antecedeu, marcada pela negritude e personalidade africana extasiava-se com Richard Wright [escritor americano (1908-1960)] e outros. Mas era a época da gestão nacionalista. Lutava-se pelas independências. A literatura, ao tempo, era, também, uma arma.", afirma. "Agora, para os nascidos literariamente pós-independência, o texto é visto e assumido na sua vertente literária e identitária de um espaço. A cor tem um papel insignificante."

Para Ungulani, é preciso mudar o olhar exterior que enxerga a literatura africana como um todo e falar em literatura moçambicana, nigeriana, queniana, sul-africana assim como se distingue literatura argentina, brasileira, mexicana e outras. "Nas prateleiras do mundo literário aparecemos sempre como literatura africana", observa ele que, no futuro espera o reconhecimento das singularidades assim como a melhora no sistema de distribuição de livros, no número de analfabetos e bibliotecas públicas existentes no continente africano, afinal, "a cultura ganha, nos tempos que correm, um lugar de relevo no cardápio dos nossos países" embora a circulação de livros ainda seja deficitária.


(da ABN News)

Enviado por Marcos Vasconcelos.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Leituras de Fernando Pessoa estão disponíveis na web

Conhecer o que lia Fernando Pessoa, as anotações que fazia nos seus livros, como ideias para poemas surgiam durante suas leituras. Agora, isso vai ser possível a qualquer pessoa: já está disponível na internet a biblioteca digital do poeta português, no site da casa-museu dedicada a ele (http://casafernandopessoa.cm-lisboa.pt).

Os livros são os que acompanharam o poeta desde a adolescência - na época em que ele ainda morava na África do Sul. "O livro mais antigo é do século 19, quando Pessoa tinha 12 a 14 anos. São livros que vão desde essa época até sua morte, com 47 anos", conta o professor Jerônimo Pizarro, responsável pelo trabalho. O último livro foi parar na biblioteca do escritor em outubro de 1935, um mês antes de sua morte.


(Por Jair Rattner, do Estado de São Paulo.)

Enviado por Marcos Vasconcelos.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Primavera dos Livros chega à sua 10ª edição

A 10ºedição da Primavera dos Livros, que acontece entre os dias 21 e 24, das 10h às 22h no Museu da República, terá o Rio de Janeiro como tema. Diversas mesas-redondas sobre assuntos ligados à cidade estão previstas para o evento, que reunirá 90 estandes de editoras e mais de dez mil títulos. A entrada é franca.

Enviado por Denise D'Ávila.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Portal Domínio Público disponibiliza livros clássicos.

Página situada no portal do Ministério da Educação, o portal Domínio Público é uma excelente fonte de livros digitais, para lazer e estudo. O site propõe em sua missão "o compartilhamento de conhecimentos de forma equânime, colocando à disposição de todos os usuários da rede mundial de computadores - Internet - uma biblioteca virtual que deverá se constituir em referência para professores, alunos, pesquisadores e para a população em geral. (...) Desta forma, também pretende contribuir para o desenvolvimento da educação e da cultura, assim como, possa aprimorar a construção da consciência social, da cidadania e da democracia no Brasil". Ainda segundo o site, "O acervo disponível para consulta neste endereço eletrônico é composto, em sua grande maioria, por obras que se encontram em domínio público ou obras que contam com a devida licença por parte dos titulares dos direitos autorais pendentes".

Entre as centenas de livros disponíveis para download gratuito, estão as obras de Machado de Assis e outros autores brasileiros, como Lima Barreto e José de Alencar, e vários textos de Fernando Pessoa, Shakespeare e Dante Alighieri, entre outros. A seguir, uma lista com livros essenciais disponíveis no acervo do portal.

  1. A Comédia dos Erros -William Shakespeare
  2. Poemas de Fernando Pessoa -Fernando Pessoa
  3. Dom Casmurro -Machado de Assis
  4. Romeu e Julieta -William Shakespeare
  5. A Megera Domada -William Shakespeare
  6. A Tragédia de Hamlet, Príncipe da Dinamarca -William Shakespeare
  7. Sonho de Uma Noite de Verão -William Shakespeare
  8. Livro do Desassossego -Fernando Pessoa
  9. Poesias Inéditas -Fernando Pessoa
  10. A Carta -Pero Vaz de Caminha
  11. Macbeth -William Shakespeare
  12. O Guardador de Rebanhos -Fernando Pessoa
  13. O Mercador de Veneza -William Shakespeare
  14. Memórias Póstumas de Brás Cubas -Machado de Assis
  15. Arte Poética -Aristóteles
  16. Otelo, O Mouro de Veneza -William Shakespeare
  17. Os Lusíadas -Luís Vaz de Camões
  18. A Metamorfose -Franz Kafka
  19. Rei Lear -William Shakespeare
  20. Poemas Traduzidos -Fernando Pessoa
  21. Auto da Barca do Inferno -Gil Vicente
  22. Poemas de Álvaro de Campos -Fernando Pessoa
  23. Cancioneiro -Fernando Pessoa
  24. A Dama das Camélias -Alexandre Dumas Filho
  25. Poemas de Álvaro de Campos -Fernando Pessoa
  26. A Moreninha -Joaquim Manuel de Macedo
  27. Poemas Selecionados -Florbela Espanca
  28. Iracema -José de Alencar
  29. O Alienista -Machado de Assis
  30. A Volta ao Mundo em 80 Dias -Júlio Verne
  31. Senhora -José de Alencar
  32. A Escrava Isaura -Bernardo Guimarães
  33. Fausto -Johann Wolfgang von Goethe
  34. Poemas de Ricardo Reis -Fernando Pessoa
  35. Os Maias -José Maria Eça de Queirós
  36. O Guarani -José de Alencar
  37. A Desobediência Civil -Henry David Thoreau
  38. A Alma Encantadora das Ruas -João do Rio
  39. Eu -Augusto dos Anjos
  40. As Primaveras -Casimiro de Abreu
  41. Quincas Borba -Machado de Assis
  42. Os Sertões -Euclides da Cunha
  43. Poemas de Álvaro de Campos -Fernando Pessoa
  44. Divina Comedia -Dante Alighieri
  45. O Crime do Padre Amaro -José Maria Eça de Queirós
  46. Édipo-Rei -Sófocles
  47. O Abolicionismo -Joaquim Nabuco
  48. Pai Contra Mãe -Machado de Assis
  49. O Cortiço -Aluísio de Azevedo
  50. Esaú e Jacó -Machado de Assis
  51. Don Quixote -Miguel de Cervantes
  52. Camões -Joaquim Nabuco
  53. Livro de Mágoas -Florbela Espanca
  54. A Relíquia -José Maria Eça de Queirós
  55. Helena -Machado de Assis
  56. Iliada -Homero
  57. O Primo Basílio -José Maria Eça de Queirós
  58. O Navio Negreiro -Antônio Frederico de Castro Alves
  59. Canção do Exílio -Antônio Gonçalves Dias
  60. Memórias de um Sargento de Milícias -Manuel Antônio de Almeida
  61. Lucíola -José de Alencar
  62. Utopia -Thomas Morus
  63. Cândido -Voltaire
  64. Viagens de Gulliver -Jonathan Swift
  65. El Arte de la Guerra -Sun Tzu
  66. Iluminuras -Arthur Rimbaud
  67. Schopenhauer -Thomas Mann
  68. Carolina -Casimiro de Abreu
  69. Triste Fim de Policarpo Quaresma -Afonso Henriques de Lima Barreto
  70. Outras Poesias -Augusto dos Anjos
  71. Alma Inquieta -Olavo Bilac
  72. Contos de Lima Barreto -Afonso Henriques de Lima Barreto
  73. Lira dos Vinte Anos -Manuel Antônio Álvares de Azevedo
  74. Kamasutra -Mallanâga Vâtsyâyana
  75. Triste Fim de Policarpo Quaresma -Afonso Henriques de Lima Barreto
  76. Uma Estação no Inferno -Arthur Rimbaud
  77. Contos Gauchescos -João Simões Lopes Neto
  78. O Ateneu -Raul Pompéia
  79. O Homem que Sabia Javanês e Outros Contos -Afonso Henriques de Lima Barreto
  80. A Campanha Abolicionista -José Carlos do Patrocínio
  81. Noite de Almirante -Machado de Assis
  82. O Sertanejo -José de Alencar
  83. A Conquista -Coelho Neto
  84. Casa Velha -Machado de Assis
  85. O Enfermeiro -Machado de Assis

Enviado por Marcos Vasconcelos

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Dicas de leitura: O Aleph (Jorge Luis Borges)

Em tempos de novo lançamento do imortal escritor Paulo Coelho, a dica é a leitura do livro do genial escritor argentino Jorge Luis Borges, de onde o mago tira o nome de seu lançamento homônimo. O Aleph (no original, El Aleph) é um livro de histórias curtas publicado em 1949 e contendo, entre outros, o conto que dá nome ao livro. Representativo do estilo de Jorge Luis Borges e da escola literária latino-americana do realismo mágico, O Aleph é indicado como uma das manifestações mais originais.

Os contos do livro Aleph são: O imortal; O morto; Os teólogos; História do guerreiro e da cativa; Biografia de Tadeo Isidoro Cruz (1829-1874); Emma Zunz; A casa de Astérion; A outra morte; Deutsches Requiem; A busca de Averróis; O Zahir (que dá nome a outro livro de Paulo Coelho); A escrita de Deus; Abenjacan, o Bokari, morto no seu labirinto; Os dois reis e os dois labirintos; A espera; O homem no umbral; e, finalmente, O Aleph. Quanto ao conto, Aleph, especificamente o protagonista, se depara com a possibilidade de conhecer o ponto do espaço que abarca toda a realidade do universo num local bastante inusitado: no porão de um casarão situado em Buenos Aires, prestes a ser demolido. Este ponto recebe a alcunha de Aleph - a letra inicial do alfabeto hebraico, correspondente ao alfa grego e ao a dos alfabetos romanos. A idéia de unidade na multiplicidade é tema borgiano por excelência e, no conto em apreço, sua exposição literária é primorosa. (da Wikipedia).

Este livro se encontra disponível nas bibliotecas CEH/B e CAP/A.

Enviado por Marcos Vasconcelos

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Dicas de leitura: Dom Quixote (Cervantes)

Em homenagem à conquista da Copa do Mundo pela Fúria - a seleção espanhola - a dica de hoje é o livro que é considerado por muitos o expoente máximo da literatura espanhola: Dom Quixote, de Miguel de Cervantes. Com o título original de El ingenioso hidalgo Don Qvixote de La Mancha, o livro teve sua primeira edição publicada em Madrid no ano de 1605. É composto por 126 capítulos, divididos em duas partes: a primeira surgida em 1605 e a outra em 1615.

O livro surgiu em um período de grande inovação e diversidade por parte dos escritores ficcionistas espanhóis. Parodiou os romances de cavalaria que gozaram de imensa popularidade no período e, na altura, já se encontravam em declínio. Nesta obra, a paródia apresenta uma forma invulgar. O protagonista, já de certa idade, entrega-se à leitura desses romances, perde o juízo, acredita que tenham sido historicamente verdadeiros e decide tornar-se um cavaleiro andante. Por isso, parte pelo mundo e vive o seu próprio romance de cavalaria. Enquanto narra os feitos do Cavaleiro da Triste Figura, Cervantes satiriza os preceitos que regiam as histórias fantasiosas daqueles heróis de fancaria. A história é apresentada sob a forma de novela realista. (da Wikipédia)

Este livro está disponível nas bibliotecas CEH/B, CEH/C, CEH/D e versões infanto-juvenis nas bibliotecas do CAp.

Enviado por Marcos Vasconcelos


sexta-feira, 18 de junho de 2010

Morre o prêmio nobel de literatura José Saramago

O escritor português José Saramago morreu aos 87 anos em sua casa em Lanzarote, nas Ilhas Canárias, nesta sexta-feira (18). A informação foi divulgada pela família do escritor de "Ensaio sobre a cegueira" e confirmada em seu site oficial. Segundo sua mulher, a jornalista Pilar del Río, Saramago passou mal após tomar o café da manhã e recebeu auxílio médico, mas não resistiu e morreu. Ele sofria de leucemia e, nos últimos anos, havia sido hospitalizado em várias oportunidades devido a problemas respiratórios. (do G1)

Leia mais:
Morre, aos 87 anos, o escritor português José Saramago
Veja imagens do escritor José Saramago
Saramago era conhecido por opiniões polêmicas e língua afiada

Diversos livros de José Saramago estão disponíveis para empréstimo nas bibliotecas da Rede Sirius, entre eles O ano da morte de Ricardo Reis, Ensaio sobre a cegueira, O evangelho segundo Jesus Cristo e Memorial do Convento, entre outros.

Enviado por Marcos Vasconcelos


quarta-feira, 16 de junho de 2010

Dicas de leitura: Ulisses (James Joyce)

Hoje, no dia 16 de junho, na Irlanda, é comemorado o Bloomsday, único feriado em todo o mundo dedicado a um livro, excetuando-se a Bíblia. O livro em questão é Ulisses, obra prima de James Joyce. Escrito entre os anos de 1914 e 1921, o livro, marco da literatura moderna, narra com assombrosa precisão, os eventos de um único dia, 16 de junho de 1904. O cenário é a cidade de Dublin, na Irlanda, e os protagonistas são o propagandista Leopold Bloom, sua esposa Molly e o jovem poeta Stephen Dedalus. Ulisses é considerado um dos mais geniais romances já escritos e revolucionou a literatura por criar estruturas narrativas até então desconhecidas, como por exemplo, o fluxo de consciência.

Este livro está disponível nas bibliotecas CEH/B e CEH/C.

Enviado por Marcos Vasconcelos

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Dica de leitura: As Cidades Invisíveis (Ítalo Calvino)

O viajante veneziano Marco Polo descreve para o imperador Kublai Khan as cidades que visitara. O desejo de Khan é montar o império perfeito a partir dos relatos que ouve. São lugares imaginários, sempre com nomes de mulheres: Pentesileia, Cecília, Leônia. Os relatos curtos são agrupados por blocos: as cidades e a memória, as cidades delgadas, as cidades e as trocas, as cidades e os mortos, as cidades e o céu. A magia de As Cidades Invisíveis (1972), curto romance de Ítalo Calvino é a de ser um livro impossível, uma história sustentada em fatos tão sutis quanto uma lufada de brisa. E é desta sutileza que nasce uma obra que pode ser chamada, sem vergonha ou pejo, de linda. Marco Polo, o explorador e protagonista e o imperador Kublai Khan, seu antagonista na obra, travam um diálogo sublime sobre as cidades que supostamente Polo visitara em suas viagens, cidades femininas, idílicas cidades com nomes de mulher que, por suas qualidades, defeitos ou peculiares características geométricas, transcendem a humanidade de seus moradores e se tornam personagens vivas e pulsantes.

Este livro está disponível nas bibliotecas CB/C e COM.

Enviado por Marcos Vasconcelos