segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

O plano que fará com que uma biblioteca evolua para além dos livros

Bibliotecas costumam ser lugares para leitura. Mas as coisas não são mais tão simples assim. Em Washington DC, capital dos Estados Unidos, foi anunciada uma proposta vencedora para a renovação da biblioteca central histórica. E trata-se de um plano ambicioso para transformar o edifício em um lugar onde ideias nascem – e as coisas são de fato feitas.

Em uma cidade cheia de monumentos e edifícios governamentais, a Biblioteca Memorial Martin Luther King Jr. é um raro exemplo de modernismo. Inaugurada em 1972, o prédio foi o último idealizado pelo famoso arquiteto Ludwig Mies van der Rohe – e é um excelente exemplo do estilo de Mies: uma estrutura primariamente horizontal e classicamente proporcional.

Mesmo antes dos projetos de restauração, a biblioteca começou a se preparar para o futuro. No ano passado, ela substituiu parte dos livros por uma área chamada “Digital Commons”, com 60 PCs, 16 iMacs, uma máquina de livros expressa, uma impressora 3D, e, o mais importante de tudo, espaço para 140 pessoas se sentarem e ligarem os próprios computadores.

Foi o primeiro passo para institucionalmente reconhecer o que bibliotecários e observadores casuais sabem há muito tempo: que a biblioteca não é mais um lugar onde pessoas vão para buscar livros. Na verdade, não é um lugar onde pessoas vão para fazer uma única coisa. É um lugar onde pessoas vão para fazer várias coisas, seja para usar computadores públicos em busca de emprego, ou estudantes e profissionais que querem um espaço silencioso para fazer algum trabalho.

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Do site Gizmodo.

Enviado por Marcos Vasconcelos via Robson Dias e Rinaldo Magallon.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Escritor carioca é a grande promessa da literatura policial brasileira.

Parece que o universo resolveu cobrar a conta. Depois da onda de sorte que envolveu o escritor carioca Raphael Montes em seus 23 anos de vida, veio uma súbita maré de azar. Semana passada, o ar-condicionado do seu quarto queimou (pois é, neste verão). Depois, a mãe ficou doente. Em seguida, ele terminou o namoro. E o teto do banheiro desabou.

Mas Raphael não está reclamando. Para compensar o apocalipse doméstico, vem mais coisa boa por aí. Finalista dos prêmios São Paulo, em 2013, e Machado de Assis, em 2012, com seu primeiro romance, “Suicidas” (Benvirá), ele lança seu segundo livro, “Dias perfeitos”, em março pela Companhia das Letras. E a edição deve trazer na capa um tremendo elogio do escritor americano Scott Turow.

“Raphael certamente redefinirá a literatura policial brasileira e vai surgir como uma figura da cena literária mundial”, escreveu Turow, como revelou a coluna de Ancelmo Gois, no GLOBO.

O escritor carioca conheceu o americano e a mulher dele no ano passado durante o evento “Pauliceia literária”. Os três saíram para jantar duas vezes. E foi a mulher de Turow quem se interessou primeiro pelo rapaz, leu seus dois livros e os recomendou ao marido, que também encerrou as leituras entusiasmado. Ao saber disso, Raphael, orgulhoso da própria cara de pau, pediu um texto para usar no livro. A resposta chegou na semana passada, sem que nem seus editores na Companhia das Letras soubessem. Foi a mesma cara de pau, aliás, que levou o jovem autor a ser chamado para a “Pauliceia”. Ainda desconhecido, Raphael escreveu para a curadora do evento, Christina Baum, apresentou-se, mandou seu primeiro livro e ganhou o convite.

O novo livro, ele lembra, nasceu a pedido da mãe. Quer dizer, quase isso.

— Ela queria que eu escrevesse uma história romântica. E é uma história de amor. Mas de um amor obsessivo — conta

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(do Jornal O Globo)

Enviado por Marcos Vasconcelos.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Parceria SR-3/DEPEXT e Rede Sirius traz bons resultados em curso de sistema eletrônico de revistas (SEER)

Terminou no último 30 de janeiro o Curso em Sistema de Editoração Eletrônica de Revistas (SEER), que treinou 15 pessoas responsáveis pelo fluxo editorial de revistas que já integram o Portal e-Publicações da UERJ, ou que estão em processo de avaliação para sua integração. Entre os/as editores/as e secretários/as das revistas, participaram do curso duas bibliotecárias da Rede Sirius.
Os alunos do curso: membros de diversas revistas do Portal e-Publicações da UERJ

Trata-se de mais uma parceria entre o SR-3/DEPEXT – Departamento de Extensão, responsável pela administração do Portal, e a Rede Sirius – Bibliotecas UERJ, que viabilizou o treinamento.

Desde 2008, o Portal e-Publicações da UERJ, através da SR-3/DEPEXT, vem agregando parcerias – Dinfo, SR-2 e Rede Sirius – com o ideal de transformar o Portal no reflexo da produção acadêmica de toda a Universidade. A proposta de todas as revistas dos programas de pós-graduação passarem a integrar o Portal garante mais visibilidade à divulgação científica da UERJ, amplia as possibilidades de acesso e permite a oferta de recursos institucionais em apoio aos editores.
À frente, Nathalia Avila, do DEPEXT, e Fernanda Lobo, da Rede Sirius, no apoio.
O curso vai além do simples treinamento no SEER. Ele se inicia com um panorama do fluxo editorial, demonstrando de uma forma geral o papel de cada membro da revista. Em seguida, os participantes entram no sistema assumindo cada papel, simulando todas as etapas do fluxo. As aulas abordam questões sobre normas técnicas (ABNT) que se relacionam a publicações periódicas, além de demonstrar as diferenças entre a prática editorial no cotidiano e as especificidades do SEER.
O instrutor, Elir Ferrari, orientando o passo a passo.

Apesar de o curso já ter sido oferecido antes de forma esporádica, é a primeira vez que aconteceu como resultado da parceria. A intenção é oferecer o curso a cada novo grupo de revistas incluídas no Portal, possibilitando, na medida do possível, a reciclagem por quem já participou de cursos anteriores. Espera-se que, em breve, todos os usuários relacionados com o Portal – editores, administrativos, bolsistas, bibliotecários – sejam proficientes no fluxo editorial e no sistema eletrônico.

Enviado por Elir Ferrari