O total de municípios brasileiros com bibliotecas públicas aumentou 22% entre 1999 e 2009, segundo uma pesquisa do IBGE, e as Livrarias têm reconquistado muitos clientes ao investir em ambientes aconchegantes que permitem uma maior aproximação com os livros. Para o arquiteto Fernando Brandão, responsável pelas lojas da Livraria Cultura, livrarias e bibliotecas precisam ser transformadas em locais de encontro, que promovam uma maior inclusão e integração.
"As bibliotecas públicas são importantes e exigem do poder público uma atenção estratégica para atrair frequentadores. Ou seja, além de oferecer uma ampla quantidade de títulos, precisam acolher estes leitores e ser agradável para que as pessoas fiquem mais tempo naquele espaço. A mesma coisa vale para as livrarias; é claro que o objetivo é diferente, mais comercial – a venda de livros -, mas se tiver um café, locais para sentar e folhear livros, e até mesmo outras opções de entretenimento, como teatros, isso trará mais consumidores para as lojas”, afirma Fernando Brandão.
As livrarias e bibliotecas devem usar a arquitetura como uma ferramenta de mídia, lúdica, para transmitir ideologias e significados, trabalhando assim o relacionamento com o público conforme suas possibilidades.
“O ambiente pode ser "chique", sofisticado, sem ser opressor. Uma arquitetura bem planejada - cores, texturas e formas -, quando feita de modo pertinente e adequado, gera acolhimento”, explica Fernando Brandão. “O desafio é fugir do impessoal, tornando o ambiente um ponto de encontro inclusivo. E, felizmente, muitas lojas e bibliotecas públicas têm investido nisso”, completa o arquiteto Fernando Brandão.
(do Portal Comunique-se)
Enviado por Marcos Vasconcelos.
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