Assistir a televisão é a diversão favorita dos brasileiros quando estão de folga, e a leitura está, cada vez mais, relegada a segundo plano. Ouvir música, estar com a família, ver filmes em DVD e sair com amigos. Tudo isso vem antes na lista das preferências nacionais quando o assunto é lazer.
Ler vem só em 7º lugar no ranking de interesses e já perde espaço para a Internet. A pesquisa, divulgada ontem pelo Instituto Pró-Livro (IPL), revelou que mais da metade dos brasileiros nunca comprou um livro e 75% jamais frequentaram uma biblioteca.
O estudo “Retratos da Leitura no Brasil” mostra que, em 2007, 18% da população navegavam na Web. No ano passado, o número saltou para 24%. Nesse período, os leitores de publicações em papel caíram de 36% para 28%, e a Bíblia se manteve como o livro ‘de cabeceira’ dos brasileiros, o mais lido, seguido pelos didáticos e romances. Os escritores campeões de votos foram os brasileiros Monteiro Lobato, Machado de Assis e Paulo Coelho.
Em 2007, 95,6 milhões de pessoas haviam lido pelo menos um título nos três meses anteriores à pesquisa. Dois anos depois, 7,4 milhões de pessoas abandonaram a leitura. A quantidade de exemplares lidos pelos brasileiros por ano também caiu — de 4,7 por pessoa em 2007 para 4, em 2011, sendo que apenas 2 são lidos até o final.
Os professores, aliás, ultrapassaram as mães, pela primeira vez no histórico desse estudo, como a principal influência na formação de novos leitores. Para a presidente do Pró-Livro, Karine Pansa, o maior desafio é transformar as bibliotecas em locais agradáveis para o público. “As pessoas devem ir por prazer. Não só para estudar”, diz.
(do Jornal O Dia)
Enviado por Marcos Vasconcelos.
Diante dessa pesquisa, eu só queria saber como se explica o enorme sucesso da Bienal do Livro.
ResponderExcluirEster Aparecida CTC/F