Acontecerá nos dias 21 e 23 de março, segunda e quarta-feira desta próxima semana, a terceira edição do evento Revivendo Renato Russo, organizado pelo Instituto de Letras da UERJ e o Núcleo de Memória (MID) da Rede Sirius. A exposição, intitulada "La Gente che fa L'Arte" apresentará obras de vários artistas plásticos baseadas em músicas da Legião Urbana e interpretadas por Renato em sua carreira solo. Já o encontro "O intérprete Della Gente Brasiliana e Dell'altra Gente", vai debater a obra solo do poeta roqueiro, focando principalmente nas composições gravadas em italiano.
Confira a programação e participe.
21 março
16h
Abertura da exposição
Revivendo Renato Russo 3 - La Gente che fa L'Arte
Com artes de Heitor Facco, Joaquim D'Castro, Mozileide Neri, Falcoa e outros artistas (todas inspiradas na obra do “Poeta do Rock").
A exposição estará aberta para visitação até 20/O4/11, das 9h às 19h.
Local: Salão de Exposições do Núcleo MID.
Pav. Reitor João Lyra Filho, 2º andar, bloco C, sala 2002
23 março
16h
Revivendo Renato Russo 3 - O intérprete Della Gente Brasiliana e Dell'altra Gente
Exibição de Gente no vídeo
Video montado a partir de imagens relacionadas com a música italiana Gente, interpretada por Renato Russo.
Interpretação de Gente que vê poesia na música
Apresentação de letras de músicas de Renato Russo e seus aspectos poéticos na visão de Veber Viana Gusmão, bacharel em Letras pela UERJ.
Mesa de debates entre Gente que escreve, que lê, que ouve e outras Gente
Henrique Rodrigues - escritor e organizador do livro de contos Como se não houvesse amanhã.
Ramon Mello - escritor de um dos contos do livro Como se não houvesse amanhã.
Susana Fuentes - escritora de um dos contos do livro Como se não houvesse amanhã.
Veber Viana Gusmão - Bacharel em Letras pela UERJ, poeta e fã de Renato Russo.
Paolo Torresan - Doutor em Linguística, professor visitante do Setor de Italiano do Instituto de Letras da UERJ em 2010.
Apresentação de Gente que fala de música e da influência italiana.
Explanação sobre a contribuição do povo italiano na história da música na pessoa de Wagner Azevedo, musico e graduando do curso de Português-Italiano do Instituto de Letras da UERJ.
Encerramento com Gente que canta e interpreta Renato Russo
Apresentações-acústicas em homenagem a Renato Russo na voz de cantores como Lilian Cruz, Odara Oliveira, Maique, Wagner Azevedo (vio|ão) e outros convidados
Local: Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ
Capela Ecumênica da UERJ
Rua São Francisco Xavier, 524 -
Maracanã - Rio de Janeiro
Enviado por Marcos Vasconcelos
SOLIDÃO CÓSMICA
ResponderExcluirCaríssimo amigo,
Por aqui, a vida segue seu curso normal. Nada mais natural.
A Terra continua na sua carreira desabalada, cada vez mais acelerada, rumo ao novo milênio, cativando os terrestres com seu paraíso de vaidade, luxo, oco prazer e os germes da hipocrisia (hoje em dia bem aceita).
O mal do século continua a solidão acompanhada pela ambição e pelo preconceito, isto não tem mesmo jeito.
No Brasil, tentam novamente criar um clima de alto astral, tipo “Pra frente Brasil”, como nos dias de ditadura, te lembras?
A essência permanece a mesma, só muda a aparência.
O povo, como sempre aproveita a alegria fugaz, aquela epidemia ofegante do carnaval;
a vitória por meio da Copa que virá para não se pensar nos problemas que virão.
No geral, o quadro continua corriqueiro: um verão de blecautes, chuvas de granizo enchentes de escândalos, terremotos, tsunamis, e querem atribuir tudo ao El Nino.
A dengue aumentou, estou dengosa; há casos de febre amarela, mas o câncer da alma diminuiu.
O descalabro da educação para conseguir bolsas nas escolas públicas; o desemprego constante (eu e nossos amigos continuamos a procurar emprego); a cara de pau dos congressistas com mais uma convocação para sessões extraordinárias, ainda mais em ano eleitoral. Há sujeira e CPIS pra todo o lado, normal.
Como vê, “a coisa continua coisando por aqui.” Nada mudou, mudam as estações; mas os dias são todos iguais, um tédio com um T bem grande.
Poucos percebem o outono chegar, e aqui, na minha rua, há pólen no ar...
Porém, sempre desvio meu olhar desse itinerário contemplativo para o ponteiro do relógio, que continua atrasado. Mas ainda é cedo!
E para evitar o risco de cair no surto da apatia e da melancolia (você bem sabe dessa minha fraqueza), recomecei a terapia de caminhar de bicicleta todos os dias para espantar a tristeza, para que não seque e mirre o coração nem encolha a alma (já não tenho 1.60cm). Mas tudo bem! Por enquanto, deixe pelo menos, uma janela aberta para que eu possa, de vez em quando, te ver, amigo querido.
Jamais ouvi dizer, que algum amigo tivesse esquecido o lugar onde enterrou seu tesouro, porque existem amigos, que são únicos, mas que irmãos.
“O AMIGO AMA EM TODO O TEMPO E, NA ADVERSIDADE, ELE SE TORNA UM IRMÃO.” Provérbio 17, 17
Regina Rousseau