“Devido à falta de pagamento das bolsas e do cancelamento do bilhete único universitário tem sido muito difícil se locomover pela cidade para chegar ao Centro, ao Palácio Guanabara. A marcha para nós é de suma importância, para mostrar que não está normal”, diz a coordenadora do DCE, Natália Trindade. Para a presidente da Asduerj, Lia Rocha, o momento é de união de forças. “A Uerj é uma das melhores universidades do Brasil, que está completamente sucateada e isso ameaça inclusive o direito desses milhares de jovens à educação, muitos deles cotistas e de baixa renda”, afirma.
O diretor do Centro de Educação e Humanidades da instituição, Lincoln Tavares Silva, destaca que a manifestação tem o intuito de demonstrar para a população a relevância do trabalho desenvolvido pela universidade. “O impacto social do nosso trabalho ultrapassa os limites dos bairros de Vila Isabel e do Maracanã, se estendendo por todo o estado do Rio de Janeiro. Mas estamos sob risco e por isso precisamos juntar todos em defesa do nosso patrimônio”, declara.
A caminhada parte do campus Maracanã da Uerj, em direção à Av. 28 de Setembro, passando pelos prédios do HUPE e das faculdades de Odontologia e Enfermagem, terminando na Praça Barão de Drummond. O protesto conta com a participação das entidades Asduerj, Sintuperj, DCE, além da Asfoc-SN e o Sinpro-Rio.
MARCHA PELA UERJ
Dia: 7 de junho
Concentração: 10h
Local: campus Maracanã
Percurso: saída pela Rua São Francisco Xavier, em direção à Av. 28 de Setembro, passando pelo HUPE, pelo prédio Paulo de Carvalho, onde ficam localizadas as faculdades de Odontologia e Enfermagem, até a Praça Barão de Drummond.
Enviado por Marcos Vasconcelos.
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