sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Maior poeta simbolista brasileiro é revisitado na Semana da Consciência Negra

Na semana da Consciência Negra (data comemorada no dia 20, sábado), aos 90 anos da Academia Catarinense de Letras, Cruz e Sousa – cujo nascimento completa 149 anos em 24 de novembro – está no centro das homenagens. O livro Cruz e Sousa – O Poeta Alforriado, de Godofredo de Oliveira Neto, será lançado hoje à noite, na auditório da Biblioteca da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Ele poderia se impor pela altivez, pelo semblante sério e compenetrado. Pelo menos essa é a imagem que ficou nas poucas fotos de João da Cruz e Sousa que conhecemos. Aquele rapaz sempre bem vestido, de personalidade incomum, era filho de negros. Mas recebeu educação de Dona Angélica, de quem seus pais eram escravos.

Os poemas que o prodígio declamava menino, contam as lendas, o teriam livrado inclusive de problemas mais graves com a lei. E também encantado donzelas de cor clara, de origem alemã – pelas quais imaginava-se interessado, pela frequência e admiração com as quais as citava em seus versos. Cruz e Sousa, aliás, não foi poucas vezes acusado de ser alienado da causa de seu povo. Fato que pode ser desmistificado com uma pesquisa cuidadosa e aplicada, como a realizada por Godofredo e publicada em mais um volume da série Personalidades Negras.

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(do Diário Catarinense)

Enviado por Marcos Vasconcelos.

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