
Enviado por Luciana Avellar.

Se você já ouviu falar dos e-readers – leitores eletrônicos de livros e jornais como o Kindle da Amazon – você sabe que a maioria deles utiliza um monitores de e-paper, ou papel-eletrônico, para exibir o texto, fotos e vídeos, mas o que é e-paper? O e-paper é um material que usa a técnica de electrowetting (sem tradução em português) que consiste em aplicar um campo elétrico em gotículas coloridas em um vidro, de modo a simular a sensação visual de letras (e fotos, etc.) impressas em papel.O problema com o e-paper, como toda tecnologia atual, é que ele não é lá tão fácil de reciclar, além de ser apresentado em um meio sólido que – ainda – não pode ser dobrado e guardado com facilidade. Isso pelo menos até hoje.
Andrew Steckl, professor de engenharia elétrica da Universidade de Cincinnati demonstrou que a técnica do electrowetting pode funcionar também em papel de verdade – desde que esse papel siga algumas técnicas de fabricação específicas.
(do portal de notícias do MSN)
Enviado por Marcos Vasconcelos.
Eis um presente da UNESCO para toda a Humanidade: o lançamento na Internet da WDL (World Digital Library), Biblioteca Digital Mundial.
Uma excelente notícia que nos obriga a divulgar a reenviar para amigos e parentes. Na verdade, passa a ser quase um dever, pois ela reúne mapas, textos, fotos, gravações e filmes de todos os tempos e explica em sete idiomas as jóias e relíquias culturais de todas as bibliotecas do planeta.
(...) A BDM oferece documentos "com valor de patrimônio, que permitirão apreciar e conhecer melhor as culturas do mundo em idiomas diferentes: árabe, chinês, inglês, francês, russo, espanhol e português. Mas há documentos em linha em mais de 50 idiomas" (segundo Abdelaziz Abid, coordenador do projecto).
Entre os documentos mais antigos há alguns códices precolombianos, graças à contribuição do México, e os primeiros mapas da América, desenhados por Diego Gutiérrez para o rei de Espanha em 1562.
Os tesouros incluem o Hyakumanto darani , um documento em japonês publicado no ano 764 e considerado o primeiro texto impresso da história; um relato dos aztecas que constitui a primeira menção do Menino Jesus no Novo Mundo; trabalhos de cientistas árabes revelando o mistério da álgebra; ossos utilizados como oráculos e esteiras chinesas; a Bíblia de Gutenberg; antigas fotos latino-americanas da Biblioteca Nacional do Brasil e a célebre Bíblia do Diabo, do século XIII, da Biblioteca Nacional da Suécia.
(do jornal O Globo)
Enviado por Marcos Vasconcelos.
Qual o romance mais importante da história que tem como cenário principal, uma biblioteca? Não é difícil lembrar de O Nome da Rosa (1980), do escritor, filósofo, semiólogo, linguista e bibliófilo italiano Umberto Eco. Considerado um clássico literário desde o seu lançamento, realizado com muito alarde na época, o romance gira em torno das investigações de uma série de crimes misteriosos, cometidos dentro de uma abadia medieval. O frade franciscano William de Baskerville, assessorado pelo noviço Adson de Melk, encarregado das investigações, penetra fundo nos mistérios da abadia, apesar da resistência de alguns dos religiosos do local, até que desvenda que as causas do crime estavam ligadas a manutenção de uma biblioteca que mantém em segredo obras apócrifas, obras que não seriam aceitas em consenso pela igreja cristã da Idade Média. E acima da própria história, o que torna O Nome da Rosa absolutamente bem amarrado, impecável, perfeito é o extenso uso de metalinguagem pelo autor. Uma obra difícil de ignorar, principalmente quando se analisa a questão do poder sobre a informação e os direitos sobre o conhecimento, que em contraposição às labirínticas bibliotecas monásticas, existem hoje na completa ignorância sobre o que é a verdade, no meio de tanta informação disponível. Como se vê, o labirinto ainda existe.
Rio - Milton Guran achou um tesouro. Foi assim: em agosto, o fotógrafo e antropólogo recebeu um convite do Museu do Índio para fazer a curadoria da mostra "Primeiros contatos - Atrações e pacificações do SPI". Para tal missão, teria que fuçar o arquivo de mais de 20 mil fotografias do Serviço de Proteção ao Índio (SPI), órgão que antecedeu a Funai. Mexe e remexe, Guran se deparou com um belíssimo material - cerca de dois mil negativos - que chamou a sua atenção. O autor? Darcy Ribeiro. Extasiado com a descoberta, ele trabalhou freneticamente para montar a exposição "O olhar preciso de Darcy Ribeiro", que abre segunda-feira na Caixa Cultural. O próximo passo é um livro, previsto para 2011.
A Biblioteca de Direito Reitor Antonio Celso Alves Pereira (CCS/C) da Rede Sirius – Rede de Bibliotecas UERJ - disponibiliza na rede o Catálogo de Obras Valiosas. O acervo relacionado neste catálogo tem como finalidade disseminar e preservar a memória jurídica institucional da Universidade. 





É senso comum que o realismo foi a mais brilhante da literatura brasileira, muito por conta da genialidade de Machado de Assis. Mas não foi só o bruxo do Cosme Velho produziu obras brilhantes nessa época. Um dos exemplos de um clássico desse período do final do séc XIX e início do séc XX - também referido como "naturalista", estilo que caminhou intrinsecamente junto ao realismo é O Cortiço (1890) de Aluísio Azevedo. 

Sinopse da palestra:Em julho deste ano, em Brasília, durante a 34ª reunião do Comitê do Patrimônio Mundial da UNESCO, foi assinado acordo entre o Brasil e a UNESCO de criação, no Rio de Janeiro, de um Centro Regional de formação para gestão do Patrimônio. Batizado Lucio Costa, esse Centro é um projeto que vem sendo montado desde 2008 pelo IPHAN e foi aprovado em outubro de 2009 na Assembléia geral da UNESCO, realizada em Paris.Com a finalidade de formar gestores do patrimônio cultural e natural, o Centro Lucio Costa é vinculado ao IPHAN e tem como objetivo principal atender a necessidades de recursos humanos capacitados em gestão, abrangendo os países da América do Sul (os de língua espanhola), os da África de língua espanhola (Guiné Equatorial) e portuguesa (Angola, Guine Bissau, Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe) e da Ásia (Timor Leste).O Centro, além da capacitação de gestores, vai fomentar estudos e pesquisas que possam contribuir para o aperfeiçoamento dos instrumentos de gestão de bens culturais como conjuntos urbanos, sítios arqueológicos e paisagens, naturais e culturais.Seus objetivos serão alcançados através de parcerias com as instituições dos países da Região e, internamente, com centros de especialização em conservação do patrimônio, universidades e órgãos de preservação de todo o país.A sede do Centro Regional de Formação em Gestão do Patrimônio será no Palácio Gustavo Capanema, prédio onde funcionam as representações dos Ministérios da Cultura e da Educação, no Rio de Janeiro.De 22 a 27 deste mês, o Centro promove o primeiro evento, em parceria com o Ministério das Relações Exteriores e com o Instituto Chico Mendes, voltado para a América do Sul: Seminário Gestão do Patrimônio no MERCOSUL. O programa do Seminário inclui a apresentação de experiências brasileiras e hispano-americanas na gestão de sítios culturais e naturais.Técnicos de todos os estados brasileiros e dos países vizinhos estarão presentes para conhecer e discutir a experiência de gestão do patrimônio cultural e natural da América do Sul.
