segunda-feira, 12 de setembro de 2011

E-books e a democratização do acesso: O que de melhor aconteceu no Colóquio Internacional


Aconteceu nos dias 5 e 6 de setembro, na XV Bienal do Livro Rio, o Colóquio internacional “E-books e a democratização do acesso: modelos e experiências de bibliotecas”. O evento contou com a participação de representantes de importantes instituições nacionais e internacionais, que contaram um pouco sobre suas experiências com esse novo artefato que vem, cada vez mais, dividindo opiniões, se configurando, para alguns, como um facilitador do acesso, e facilitador do incentivo ao hábito da leitura, e sobretudo, uma evolução do suporte livro, e para outros, uma ameaça ao “bom e velho” livro impresso.

Em seu primeiro dia, a abertura do evento contou com a presença de importantes nomes, como Galeno Amorim, Presidente da Fundação Biblioteca Nacional, que deu as boas vindas ao público, falando sobre o papel do e-book no cenário nacional; Antonio Martinez Luciano, diretor do Instituto Cervantes do Rio de Janeiro, que salientou a importância do Intercâmbio de ideias, que julga importante para a aplicação das novas tecnologias no mundo das bibliotecas; e Michael Worbs, Cônsul Geral da Espanha no RJ, que afirmou a possibilidade de coexistência entre o formato impresso e digital dos livros, desejando o debate da questão do acesso em determinados segmentos.

Ainda no primeiro dia, três palestras foram proferidas. Infelizmente, duas das cinco palestras que estavam na programadas não aconteceram, em função de problemas pessoais ocorridos com os palestrantes, segundo a organização do Colóquio.

A primeira apresentação, “E-books: um belo e novo mundo? Fatos e tendências no mundo de livros digitais”, foi apresentada por Christoph Freier, diretor da Divisão de Entretenimento da GFK Panel Services Deutschland. Nela, Christoph apresentou, em uma temática mais mercadológica, estudos sobre o mercado de e-book, mostrando estatísticas interessantes, como o fato de os e-books terem um volume de vendas de 16,6 milhões de euros. Segundo Christoph, atualmente cerca de 1% das vendas são feitas para e-books, mas que as editoras alemãs projetam, para 2015, um crescimento de 15% neste mercado. Freier conclui afirmando que os e-books são vistos como complementação, e não como canibalização do mercado impresso.

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Enviado por Marcos Vasconcelos via Adriano Silva.

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