quinta-feira, 29 de março de 2012

Millôr Fernandes morre no Rio aos 88 anos

Vítima de um acidente vascular cerebral em sua casa, em Ipanema, na Zona Sul do Rio, morreu na madrugada desta quarta-feira, aos 88 anos, e escritor e cartunista Millôr Fernandes, segundo informou seu filho Ivan Fernandes, acrescentando que o velório está marcado para esta quinta-feira, no cemitério Memorial do Carmo, no Caju, Zona Portuária do Rio.
O corpo do escritor, considerado um gênio do humor, será cremado em seguida. Millor era também jornalista, escritor, ilustrador, dramaturgo, fabulista, calígrafo, tradutor de Shakespeare, Molière e Brecht. Era casado e tinha dois filhos

Carioca do Méier, nasceu Milton Viola Fernandes, tendo sido registrado, graças a uma caligrafia duvidosa, como Millôr, o que veio a saber adolescente. Aos dez anos de idade vendeu o primeiro desenho para a publicação O Jornal do Rio de Janeiro. Recebeu dez mil réis por ele. Em 1938 começou a trabalhar como repaginador, factótum e contínuo no semanário O Cruzeiro.

No mesmo ano ganhou um concurso de contos na revista A Cigarra (sob o pseudônimo de “Notlim”). Assumiu a direção da publicação algum tempo depois, onde também publicou a seção “Poste Escrito”, agora assinada por “Vão Gogo”. Em 1941 voltou a colaborar com a revista O Cruzeiro, continuando a assinar como “Vão Gogo” na coluna “Pif-Paf”, o fazendo por 18 anos. A partir daí passou a conciliar as profissões de escritor, tradutor (autodidata) e autor de teatro.

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(do Correio do Brasil)

Enviado por Marcos Vasconcelos.

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