sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Biblioteca do Vaticano quer derrubar fama de "secreta"

Não há nada secreto, não há nada inacessível e não se parece em nada com um romance de Dan Brown, explicam logo de cara os responsáveis pela Biblioteca Vaticana, que querem atrair mais pesquisadores para explorar os milhões de documentos do arquivo dos papas.

A Biblioteca Apostólica Vaticana - com seus 1.600.000 livros, 8.400 deles incunábulos (livros impressos nos primeiros tempos da imprensa com tipos móveis, não escritos à mão), e outras centenas de milhares de estampas, fotografias e desenhos que a tornam uma das maiores e mais fascinante do mundo - quer acabar com sua fama de "secreta" e "impenetrável".

"Está claro que não se pode deixar todo mundo entrar. Mas isto acontece em qualquer grande biblioteca importante, onde estão aguardados importantes volumes", declarou à Agência Efe a espanhola Angela Núñez Gaitán, diretora do departamento de restauração da Biblioteca Vaticana.

Para poder consultar tanto a Biblioteca Vaticana como o Arquivo Secreto do Vaticano, onde ficam guardados os documentos vinculados à Santa Sé e aos pontífices, é necessário reunir uma série de requisitos e justificar a necessidade de "tocar com as mãos" os delicados volumes e manuscritos.

"A grande diferença para o resto das obras de arte e objetos antigos é que o livro precisa ser tocado, é preciso virar suas páginas para que revelem sua beleza, e isso pode danificá-lo para sempre", explicou Angela, que chefia um dos departamentos mais importantes da biblioteca.

"Não pode ser apenas pelo fetichismo de ter um incunábulo nas mãos", acrescentou ela, que tem a responsabilidade de conservar o valioso patrimônio vaticano pelos próximos anos.

Leia mais em: http://zip.net/btsFDw

Enviado por Luciana Avellar.

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