segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Os bastidores da Biblioteca Nacional

Rio - Nos bastidores da Biblioteca Nacional, em salas excluídas do roteiro de visita pública, atua uma equipe de funcionários — enxuta, mas eficaz — que trabalha para garantir a segurança e cuidar da ‘saúde’ física das obras, além de oferecer serviços de pesquisa para quem não pode ir à instituição. São 630 funcionários que cuidam dos 9 milhões de peças que guardam a História do País. Nesta sexta-feira, a Biblioteca Nacional celebra 200 anos.

Oito pesquisadores são lotados na Divisão de Informação Documental. Inversamente proporcional ao número de funcionários, é o volume de pesquisa que o grupo faz por mês: 600. O serviço é exclusivo para quem mora longe da capital e precisa encomendar a pesquisa por telefone, e-mail ou fax. Os pedidos vão desde a localização de documentos e artigos em jornais até temas inusitados, como a história dos perus de Natal.

Já informações rápidas, como datas de nascimento e morte são passadas por telefone, sem que o usuário saia da linha. Segundo a chefe do departamento, Anna Maria Naldi, a encomenda pode ser entregue via e-mail (até 5 páginas), CD ou através do rolo microfilme (para livros inteiros). Para uma obra de 200 páginas, o serviço custa R$ 90, em média. “Muitas pessoas pedem artigos antigos que saíram em jornal para ajudar em processos judiciais”, cita.


Por Beatriz Salomão - Jornal O Dia.

Enviado por Selma Oliveira

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