No início da década de 1960, as famílias que moravam no local foram removidas. Em meados dos anos 1970, a estrutura abandonada do edifício foi aproveitada para construção da UERJ, que mais tarde se tornou pioneira, no Brasil, na implementação do sistema de cotas raciais na universidade pública. Na Favela do Esqueleto, Hélio Oiticica conheceu Cara de Cavalo, assassinado pelo famigerado Esquadrão Le Cocq. A Homenagem ao Cara de Cavalo, uma das obras seminais do artista, reverencia o amigo morto e lança questões sobre a marginalidade imposta às “periferias” da cidade. “Assim como Hélio, os artistas reunidos nessa exposição falam de um Rio marcado por conflitos, remoções e arruinamento dos espaços públicos, sem perder de vista que se trata de uma violência que acontece com muito mais intensidade nas favelas cariocas. Espaços que, mesmo entrincheirados entre tiroteios e balas perdidas, se reinventam e mostram sua força”, diz Maurício Barros de Castro, que assina, com Fred Coelho, a curadoria da mostra.
SERVIÇO:
“Esqueleto: uma história do Rio”
Curadoria de Fred Coelho e Maurício Barros de Castro
Abertura: sábado, 13 de abril, 18-22h - Encerramento: 11 de maio
Galeria Aymoré - Villa Aymoré
Terça - Sábado, 13h - 18h
Rua Ladeira da Glória, 26 - Glória - Rio de Janeiro
Enviado por Marcos Vasconcelos.
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